Capítulo 26

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Boa tarde fedidas, como vocês estão? Eu tô bem, muito bem aliás.
Vim com mais um capítulo pra vocês, já vim avisar que agora começa a tristeza, vocês que lutem.
Espero que gostem, amo vocês.

Boa leitura❤️
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"Estava voltando da confeitaria, subindo as escadas para o apartamento. Aquela escada me matava, sério.
Entrei no meu corredor, arfando e
suada. Andei até a porta do meu apartamento e virei a chave, feliz por estar finalmente em casa.

Assim que abri a porta, meu queixo caiu.

O chão da sala estava lotado de travesseiros e cobertores, uma bagunça. Fora as três maníacas que mexiam nas coisas desordenadamente.

-Maca! -Saray gritou, fazendo as outras duas olharem para mim.

-Que porra é essa?

-Estamos fazendo uma cabana! - Rizos contou, animada- A maior cabana de nossas vidas!

-Vamos dormir nela hoje! - Zulema contou. Eu mudava meu olhar para as três. Olhava para Zulema, depois para Saray, e depois para Kabilla. Depois olhava para Saray, para Kabilla, e para Zulema. Então caí na gargalhada.

-Vamos fazer a maior cabana da história! -corri e me joguei na pilha de almofadas que cobria a sala."

Eu não queria levantar da cama. Acordei, com dor de cabeça. Tive um estalo durante a noite. Uma memória divertida, todas nós na sala, ouvindo música e construindo uma cabana. Mas eu não estava me sentindo bem.

Engoli um comprimido e mudei minha posição na cama, caindo no sono novamente.

Acordei no fim da tarde, com batidas na porta. Era Rizos, trazendo meu jantar:

-Amiga... você precisa comer alguma coisa. -ela se sentou do meu lado na cama.

-Eu não estou com fome. -empurrei o prato de legumes para longe.

-Sei que não sou confeiteira que nem você, Maca, mas minha comida não é ruim, nem tá envenenada, viu?

-Eu sei, Rizos. -sorri fraco- Só não estou afim de comer hoje.

- Você vai ficar doente assim.

-Eu estou bem. -falei- Só estou sem
fome.

-Você tem que comer pelo menos
alguma coisa.

-Tá. -resmunguei, e Kabilla sorriu.

-Ótimo. -ela se levantou, me encarando- Ficou na cama o dia todo?-perguntou, arrumando as tranças em que seu cabelo castanhos escuro que estava preso, em frente ao espelho- Quando saí para trabalhar de manhã, você ainda estava no quarto.

-Não. Eu tive um pouco de dor de cabeça, mas fiquei na varanda. Lí um pouco. -menti. Se ela soubesse que tinha ficado trancada no quarto o dia inteiro ela ia me matar.

-Bom mesmo. -ela sorriu- Tá, vou tomar um banho e quando voltar quero pelo menos metade desse prato vazio. -ela piscou para mim e saiu.

Eu me forcei a engolir a comida, ela descia rasgando pela minha garganta, e eu queria vomitar.

Respirei fundo. Kabilla estava certa, eu não podia ficar doente.

Se bem que achava que já estava.

...

(Desculpem eu ter sumido, minhas aulas voltaram segunda e estivesse esses dias cheia de temas, espero que entendam. Bjão)

Amnésia - ZURENA (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora