Amnésia - ZURENA (CONCLUÍDA)

Capítulo 43

Tchakabum voltei, boa noite, vocês piscaram e já se passaram 5 anos, é isso, boa leitura ❤️.
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[5 anos depois...]

Já faz cinco anos que eu sofri o acidente.

Hoje, eu moro em uma casa enorme, em um bairro um pouco mais afastado da muvuca da cidade. Tenho seis confeitarias, uma esposa gostosa, uma sobrinha linda chamada Estrela e duas filhas perfeitas chamadas Fátima e Lana.

Eu já percebi que Fátima e Estrella se gostam, e eu sei que elas duas vão namorar quando adolescentes.

Agora Lana, a caçula, é a que sobra no trio.

Mas quem sabe não sobraria mais?

Eu vou te atualizar um pouco. Eu e Zulema engravidamos de Fátima quando Estrella já tinha três meses de vida. Quando Fátima já tinha dois anos, adotamos Lana, e poucos meses depois do início da papelada da adoção, Saray e Kabilla engravidaram (por conta de uma inseminação artificial que fizeram em uma clínica), e Kabilla deu a luz à Jammie, uma linda menina moreninha dos olhos claros.

Ano passado, quando Fátima  e Estrella completaram quatro anos, e Lana e Jammie fizeram dois anos, decidimos adotar alguns animaizinhos, adotamos um casal de cachorrinhos. Lia e Louis.

Eu e minha esposa não sabíamos se queríamos mais filhos ainda, ou se nossas duas princesas já eram suficientes. Só sabemos que nossa vida está maravilhosamente bem.

Eu, Zulema e as meninas estamos na piscina, faz sol e está bem calor. Estou deitada na espreguiçadeira, tomando sol e cuidando das meninas.

Lana está dormindo na boia dentro da água, com suas boias de braço penduradas para fora da grande boia comprida que parece um colchão. Fátima está brincando com suas bonecas da Barbie, as afundando e levantando e fazendo interrogatórios com as bonecas, como se respondessem.

Agora, aonde está Zulema..?

Sinto braços fortes me segurarem e me levantarem da cadeira:

-O que..!? Zulema! - ela me carregava rindo. Eu esperneava e balançava as pernas, tentando me soltar:

-Hora da mamãe dar um mergulho! - ela gritou. Antes que pudesse brigar ela pulou na piscina, comigo no colo. Podia escutar as risadas altas e exageradas de Fátima, que estava em uma fase de senhora brincadeira, que ria de tudo e adorava pegadinhas... e a mamãe aqui se ferra!

-Sua ridicula! -me soltei dela, respirando fundo ao levantar do mergulho.

-Você me ama, vai... -ela me puxou para perto.

-Amo mesmo. -eu a beijei.

-Eca! Que nojo! - Fátima fez barulho de vomito, e depois riu, fazendo com que eu e Zulema nos separássemos.

-Tá, tenho que tirar a Lana da piscina, tirar as boinhas dela e dar banho. Ela já está cansada. Você fica de olho na Fátima. -dei um selinho na minha esposa e segui para a garotinha roncando na boia.

Dei um banho na mais nova, e com ela sonolenta e chorosa por causa do sono, lhe dei de comer e a coloquei para dormir.

Depois, o mesmo processo com a mais velha. Assim que coloquei as duas em suas pequenas camas com cobertores do filme "A Pequena Sereia", parei para as admirar.

Lana tinha os olhos azuis vivos que nem os meus, e cabelo castanho bem claro, mas seus traços eram únicos. Ela parecia uma bonequinha de porcelana, de tão delicada.

Fátima tinha cabelos negros e olhos verdes. Ela era extremamente parecida com Zulema. Ela é perfeita. Cada traço dela.

Minhas duas anjinhas, as amo tanto...

Senti uma respiração atrás de mim, e falei:

-Eu sinto falta delas pequenas...

-Maca, elas são pequenas. - Zulema riu, e eu me virei para ela.

-Estou falando de bebês, Zulema. Sinto falta de ter bebês em casa.

Sua expressão mudou, e meus olhos
brilharam:

-Você quer dizer...

-Acho que sim. Eu quero mais um filho. Você não?

-Eu acho que sim, eu... -ela parou para me encarar por um momento, e então sorriu- Sim. Eu quero.

-Então, que tal irmos em uma clínica amanhã?

- amanhã? - ela arregalou os olhos.

- Sim, amanhã. - respondi

- eu acho ótimo. - respondeu me beijando, me pegando no colo fechando a porta do quarto das meninas, indo até o nosso, fechando a porta em seguida.

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