Capítulo 24

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Hey babies, como vocês estão? Eu tô bem.

Vim com mais um capítulo pra vocês, confesso que esse capítulo me deixa triste, mas é a vida.

Espero que gostem, boa leitura.❤️
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-Obrigada por me ajudar com as malas. -disse, tirando as malas do carro de Zulema.

-Sem problema. -ela sorriu, mas podia ver que ela estava triste.

-Eu... eu te ligo mais tarde. -mexi no cabelo, nervosa.

-Certo. -ela beijou minha testa- Tchau, Maca.

-Tchau. -a puxei para mim, entrelaçando meus braços nela. Ela me abraçou de volta, e eu senti uma vontade enorme de chorar.

-Ei, tá tudo bem. -ela sorriu, vendo minha cara de desespero. Era tarde demais para mudar de ideia ou não? Eu não queria mais ir para casa de Rizos. Queria voltar para a minha casa com Zulema. Para a nossa casa. Dormir de conchinha e comer pizza de noite, assistir filmes e reassistir A Culpa É Das Estrelas pela milionésima vez. já era comum ter ela do meu lado, com os remédios para dor de cabeça e os carinhos que me curavam de qualquer dor.

Eu não queria mais ir.

-Maca...-Zulema ia falar algo, me separando de seu abraço, aonde tinha ficado por todo aquele tempo.

-Sim?

-MACA!!! -Kabilla surgiu na portaria, correndo até mim. Ela pulou em mim, me fazendo rir. Kabilla tinha esse poder - Oiii -ela pulou em Zulema também.

-Oi, Rizos.-sorri.

-Ai, estou tão animada!!! Ainda mais que Saray viajou pela semana, então temos a casa só para nós por sete dias! -ela dançou- Vai ser foda!!

-Vai mesmo. -sorri, tentando esconder meu desânimo. Amo Kabilla, mas não queria agito. Queria ficar quietinha, debaixo de cobertores, lendo livros e chorando. Ah, e assistindo A Culpa É Das Estrelas, óbvio.

-Bom, tenho que ir. -  Zulema se despediu de Kabilla. Que pegou minhas malas e foi arrastando prédio a dentro- Acho que isso é um adeus.

-Adeus? Não, claro que não! Isso é um "até logo"...-meus olhos marejaram de novo.

-Não, Maca... -ela me puxou para mais um abraço. Segurei o choro. Não ia chorar. Não ia chorar-Me promete que você não vai chorar, que vai ficar bem. Promete.

-Prometo. -nos separamos, e eu sorri, cara vermelha por querer chorar.

-Eu tenho mesmo que ir, hora de trabalhar.

-Tá...

Ela entrou no carro, eu na calçada ao seu lado. Deu partida e abriu o vidro:

-Tchau, Maca!

-Tchau! -ela arrancou e saiu.

Olhando para o carro, uma vontade subiu minha garganta, e antes que pudesse raciocinar, sussurrei:

-Eu... eu te amo?!

...

(Macarena só faz bostinha né? Eu sei.
Mas gnt, da um desconto, a baixinha esqueceu tudinho.
Esperamos que ela se lembre, não é mesmo?)

Amnésia - ZURENA (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora