Capítulo 28

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Oi amores, tudo bem?
Eu tô bem largadona daqui né?
Vou ser sincera com vocês, tô enrolando pra postar pra ela não acabar tão rápido, minhas aulas voltaram e não sei se terei tempo pra escrever outra, enquanto isso vou enrolando essa.
Bom, espero que gostem, amo vocês.
Boa leitura!❤️
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Já estou tomando os remédios a uma semana, e ainda me sinto a mesma bosta.

-Maca..? -Saray entrou. Ela tinha acabado de voltar de viagem.

-Sa! -sorri, abrindo os braços. Ela sorriu e veio até minha cama, se sentando e me abraçando.

Ficamos assim por longos minutos, até que ela se separou.

-Soube sobre a depressão. -ela falou- Que merda.

-Eh.

-É uma merda mesmo. -Kabilla disse, entrando no quarto- Ela cagou com a minha melhor amiga.

Senti vontade de chorar. Mas não ia chorar. Eu prometi.

-Sinto muito. -falei, os lábios trêmulos.

-Ei... tá tudo bem. -ela sorriu, se sentando do meu lado.

-Vou deixar vocês duas sozinhas. - Saray piscou para mim e se levantou.

-Zulema tem te ligado o tempo todo. -ela falou- Ela também manda varias mensagens.

Eu fiz que não com a cabeça. Não podia vê-la. Por que sabia que aquilo ia acabar comigo.

- Você podia pelo menos mandar um "eu estou bem", sabe? Pra ela não se preocupar.

-Eu não consigo, Rizos. Não posso... -balançava-me a cabeça freneticamente, negando.

-Ei, tá, calma! Não precisa falar com ela se não quiser, eu não vou apontar uma arma na sua cabeça e te obrigar a ligar pra ela! -ela me olhou assustada, percebendo o meu pânico.

-Obrigada. -nos abraçamos e eu senti vontade de chorar novamente. Mas tinha que me manter forte. Era uma promessa.

•••••
Pov Zulema.

-Alô? Maca? -perguntei assim que atenderam o telefone.

-Sinto muito, Zule, mas sou só eu de novo. -escutei a voz de Kabilla, e suspirei, curvando os ombros.

-Ela não quer falar comigo ainda, né? -minha voz demostrava meu desânimo.

-Ela tem estado bem ocupada ultimamente. Assim que der ela te liga.

-Ocupada como?

-Tenho que ir, Zulema...

-Rizos, espera! Ocupada como?

-Tchau, Zule. -ela me deixou com o som de chamada encerrada, me fazendo suspirar em uma mistura de raiva, preocupação e curiosidade.

Eu só queria poder falar com a minha loira. Sentia falta dela. Mas Macarena parecia não sentir a minha. Eu não sabia o que estava acontecendo, e aquilo estava me enlouquecendo.

...

Amnésia - ZURENA (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora