One Shots- Rini

Vai finalmente acontecer

*aviso: esse capítulo tem insinuação de sexo. Se você não se sente confortável então não precisa ler*

Vai finalmente acontecer

-Vai. Eu vou garantir que sim.

Uma semana depois...

Pov Ricky-

Hoje era o dia. Finalmente eu e a Nini íamos transar e eu já tinha tudo preparada.
Depois da nossa conversa, uma semana atrás, eu não parei de pensar em como tornar esse momento único pra ela e pra mim. Resolvi que não queria exagerar, faria algo simples, mas que fosse especial.
Pedi ajuda aos meninos, mas foi meio inútil porque nenhum teve ideias boas. EJ era o único deles que não era mais virgem, mas a primeira vez do EJ não foi nada tão especial e romântico pra mim poder me inspirar. Não vale nem a pena contar como foi.
Então eu tive que recorrer a internet e, também, ao meu pai. Afinal de contas se eu queria que a casa estivesse vazia eu teria que explicar o motivo. Tivemos um conversa BEM constrangedora sobre deixe sobre como tratar uma mulher e tal e tal... Foi constrangedora- muito por sinal-, porém muito útil na verdade. Descobri bastante coisa que eu não sabia.
Passei metade do dia arrumando tudo. Deixei minha cama arrumada depois de uma semana inteira bagunçada- não me julguem porque sem a minha mãe pra mandar arrumar eu não crio forças.
Comprei um aromatizante pra deixar um cheiro bom no quarto- tive que pedir pra Ashlyn porque eu não entendo nada disso- e troquei os travesseiros por outros mais macios, porque eu sei que ela prefere assim.
Em seguida mandei uma mensagem pra Nini.

"Oiie! :)"
"Oiiii :)"
"Tava pensando se você tá ocupada agora...?"
"Não haha ☺️"
"Que bom.. Porque eu preparei uma surpresa que acho que você vai gostar"
"Hmm.. Já posso imaginar o que seja🥰"
"🥰"

Fiquei feliz. Mas ao mesmo tempo nervoso, porque vai finalmente acontecer. E se eu fizesse algo errado? E se for horrível? E se ela não gostar? E se eu machucar ela?
-Pai. Eu tô nervoso- Digo descendo as escadas e indo até meu pai.

Pov Nini-

Eu não sou estupida, eu sei o que ele quis dizer com "surpresa". E eu fiquei assustada demais. A hora finalmente ia chegar. Eu precisava estar pronta. Eu tava pronta.
-Ahm.. Mamães- Disse chamando atenção delas na sala. Elas estavam vendo um filme- Eu preciso de conselhos...- Elas me olham e pausam o filme- sobre sexo.
-Nini?- Mama C se assusta com o que eu digo aparentemente.
Eu me sento perto delas e conto tudo, desde quando eu soube que estava pronta até agora, quando finalmente ia rolar o nosso momento.
Foi uma LONGA conversa, mas me deixou muito mais calma. Elas me deram vários conselhos que com certeza fizeram toda diferença.
•
Subi para o meu quarto para me ajeitar. Resolvi colocar uma roupa que fosse fácil de tirar depois. Por isso optei por uma blusa com um decote leve e um shorts. Minhas mães falaram que a roupa não ia fazer diferença alguma e que não valia a pena passar horas me produzindo. Então não fiz muita coisa, mas passei um rímel e um gloss com gosto de tuti fruti. Calcei um sapatilha e tive que catar alguma calcinha que não fosse estampada ou muito colorida. Não queria que Ricky risse das minhas roupas íntimas afinal.
Logo em seguida fui pra casa do Ricky. Não sem antes mandar uma mensagem pras meninas.

"Garotas finalmente vai acontecer. Vou perder minha virgindade com o garoto dos meus sonhos. Me desejem sorte"
•••
-Oi- Digo tímida ao ele abrir a porta. Ele me da um beijo rápido. Sinto meu corpo gelar.
-Oi. Você parece nervosa- Ele diz dando uma uma leve risada.
-Okay você me pegou- Confesso- Eu tô um pouco nervosa- Digo e ele ri.
-Eu também tô se quer saber hahaha- nós dois rimos de leve.
Confesso que o clima estava mais pesado de que eu gostaria.
Eu sei um longo suspiro.
-Isso não devia ser tão difícil né?- Pergunto.
-Acho que não- Ele diz nervoso também. Porque eu tava sentindo que já dar tudo errado?
-Ahmm.. A gente devia...- Ele me corta.
-Quer saber de uma coisa? Vamos só deixar rolar, sem pressão- Ele diz me beijando devagar.
-Sem pressão- Digo um pouco mais calma.
Ele pega na minha mão e me guia até o quarto dele.
•
Quando ele abre a porta eu fico surpresa. Tudo estava muito arrumando- plus que quarto dele sempre é uma zona- e tinha um aroma delicioso- igual o do quarto da Ashlyn curiosamente-. E na cama tinha um lírio muito lindo, que também não tão curiosamente era minha flor favorita.
-Você se lembrou do lírio?- Pergunto sorrindo igual uma tonta.
-Claro ué. Eu presto atenção em algumas coisas que você fala.
-Algumas?- Eu dou uma risada e ele ri também. Então ele pega o lírio e põe no meu cabelo. Me dando um beijo logo em seguida. Pensei em parar o beijo e agradecer, mas isso só ia demorar mais e dificultar mais as coisas.
Eu pus as mãos no rosto dele e aprofundei o beijo. Ele me pegou no colo e nos colocou na cama, comigo sentada no colo dele. Passamos algum tempo só nos beijando. Então ponho as mãos no peito dele e o "empurro", ficando por cima dele. Passo a mão pelo peito dele, meio nervosa. Porém eu senti que antes das coisas ficar me mais quentes, eu devia dizer o que estava sentindo.
-Eu te amo- Disse beijando ele.
-Eu te amo também- Ele sorri e eu beijo ele rápido.
-Eu to muito feliz porque a gente tá aqui juntos.
-Eu também Ni. Eu quero muito que seja especial.
-Vai ser- Eu digo voltando a beijar ele intensamente. Ele me vira e fica por cima de mim, me beijando. A boca dele vai para o meu pescoço e fica ali. Sinto meu corpo todo arrepiar. Passei as mãos nas costas dele enquanto ele me beijava. Em seguida ele se levanta e tira a camisa.
Eu já vi ele sem camisa algumas poucas vezes, mas dessa vez era diferente. Ele não tinha lá grandes músculos ou nada do tipo, mas eu achava ele lindo. Eu sorrio pra ele, e ponho aos mãos no corpo dele.
-Você bem que podia ser um pouquinho feio né? Tá dificultando pra mim- Digo empurrando ele de volta pra cama.
-É? Eu sei que eu sou bonito demais- Ele ri e põe uma mecha do meu cabelo pra trás da orelha- Mas você também não tá nada mal ehem? Aliás eu arrisco dizer que não sei se já vi alguém mais bonita que você antes. Ele diz passando a mão nas minhas costas.
Nessa hora eu entrei em pânico. Me levantei rápido.
-Eu tenho que ir no banheiro- Digo e corre pro banheiro.
Eu não sei se tava pronta pra ele me ver sem roupa, ou semi sem roupa.
-Nini- Ele me chama- Tá tudo bem? Eu fiz alguma coisa errada?
Eu suspirei. Eu precisava dizer pra ele. Só não sabia como.
-Ahm.. Não, não, quer dizer... Eu... Eu fiquei assustada- Digo.
-Porque? Você sabe que pode me falar qualquer coisa né?
-Eu sei é que... vai ser a primeira vez que você vai me ver de sutiã e depois sem roupa. Eu vou ficar com vergonha.
-Porque? Você tem um corpo bonito, lindo aliás. Não tenho dúvida. Você não precisa ter vergonha de mim florzinha.
-Tá bom. Eu vou sair Ricky, mas você não pode rir.
-Como se eu pudesse rir de você Nini- Ele diz e então eu tiro a minha blusa e abri a porta devagar.
Quando a porta abriu eu dei um sorriso meio nervosa. Ele abriu um sorriso enorme.
-Você é linda- Ele diz pegando minha mão e me puxando pra perto.
-Você acha mesmo?
-Com certeza- Então ele põe a mão na minha cintura e me guia até a cama- Se você for se sentir mais confortável você pode ficar só assim.
Eu beijo ele rápido.
-Obrigada- Digo sorrindo.
Resolvi que eu não deveria ficar nervosa. Era o Ricky, eu conheço ele desde criança e não tem ninguém mais no mundo que eu gostaria que estivesse aqui comigo.
Peguei as mais dele e dei ele por em cima do meu sutiã. Ele me olhou como se perguntasse se tava tudo Okay por mim. Eu só assinto com a cabeça.
•
Ele estava com certeza dificuldade em abrir o zíper da calça, então ajudei ele. Senti que meu coração ia sair pela boca.
-Meu Deus isso tá bem ereto- Digo assustada. Ele só ri e volta a me beijar.
A mão dele vai até zíper do meu short e ele pergunta se pode abrir. Eu digo que sim.
•
Já estávamos bem suados, mas acho o sentimento de felicidade era mútuo.
Ele ia então tirar a cueca. Logo que ele fez eu arregalei os olhos espantada.
-Meu Deus que negócio grande. Você tem certeza que isso cabe dentro de mim? É enorme- Ele começa a rir.
-Não se preocupa linda. E se quer saber não é nem tão grande assim.
-Não sei não. Pra mim parece grande, bem grande aliás.
Ele então só me beija. Ele segura as minhas mãos, antes de finalmente irmos pra parte principal disso tudo.
-Você tem a ahmm..
-Camisinha? Sou um homem prevenido.
-Ótimo. Não pretendo engravidar.
-E eu não pretendo te engravidar- Ele diz me beijando e colocando a camisona em seguida. Ele disse que pesquisou como fazia pra não passar vergonha na minha frente. Achei bem fofinho.
Eu respirei fundo. Era agora.
-Tá pronta? A gente pode parar se você quiser.
-Não- Digo segura- Pode ir. Mas vai devagar, por favor.
-Claro- Ele diz e então me beija. Quando ele me beija ele finalmente vai.
Eu dei um grito. Ele passou a mão no meu rosto e depois segurou minha mão. Ele estava bem devagar, mas estava doendo um pouco.
-Tá doendo?- Ele pergunta.
-Um pouquinho. Mas continua- Digo e ele continua. Logo em seguida começa a ficar melhor.
-Agora... ta... muito... bom...- Digo gemendo e ele me beija.
•
Ricky saiu de mim e se deitou no meu lado. Ambos estávamos ofegantes.
Eu peguei na mão dele e nós as entrelaçamos, sorrindo.
-Eu te amo- Ele disse se virando pra mim.
-Também- digo me virando também.
-Você tá bem? Digo, não tá com dor?- Ele pergunta fazendo carinho no meu rosto.
-Não. Só doeu no começo. Foi bem bom depois. Foi bom pra você?
-Foi perfeito- Ele sorri.
-Eu acho que posso me acostumar a fazer isso mais vezes- digo acariciando a barriga dele.
-Eu acho também- ele fala antes de me aconchegar pra mais perto dele.
Logo em seguida nos dois pegamos no sono. Pegamos no sono as cinco da tarde, agarradinhos. Não podia ser melhor.