Capítulo 14

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                    (POV NIMUE)
          Lancelot se vestiu rápido e eu também. O som da porta sendo empurrada me desesperou. Corri para um armário que vi no fundo do cômodo. Lancelot tirou a cadeira e cumprimentou eles e saiu.
           Abrir a porta do armário devagarinho e Mordred me observava com um olhar de reprovação. Ele me arrastou pelo braço até a masmorra.
         O local estava úmido e com cheiro de mofo. Mordred jogou algumas roupas de criadas e com raiva gritou:
- Você é burra. Arthur poderia ter descoberto seu caso com Lancelot.

- Não devo nada ao Arthur. Ele me chamou de vadia. Nem deveria ser rei.

- Sei que você está com raiva dele,mas não precisa destruir o contrato dele com o Lancelot.

- Que contrato?

- Lorde Lancelot fez um contrato para proteger nosso reino contra invasões.

- E o que isso tem haver com meu relacionamento com Lancelot?

- Arthur proibiu relacionamentos de seus amigos com criadas.

- Não sou criada,sou prisioneira mesmo...

- Vou aconselhar ele dizendo que deveria a perdoar.

- Não preciso do perdão dele,aliás não preciso nem ficar nesse reino.

- Certo. Agora vou visitar minha amiga.
            Mordred saiu finalmente. Ele parecia mais animado que o habitual. Isso me deixou com raiva.Não acredito que ele estragou minha noite romântica por pura diversão. E ainda acha que pode gritar comigo. Estou cansada desse lugar. Enquanto estava perdida em meus pensamentos escutei alguém chegando. Era Esquilo.
               Ele tentou abrir a grade da cela falando um feitiço,mas invés disso as grades ficaram rosa. O menino se afastou e a grade caiu.
- Vamos fugir. - disse ele.
                      -※-
             Caminhamos para saída do reino. Esquilo pediu para eu esperar,Lancelot chegaria em breve. Após alguns minutos a ansiedade tomou conta de mim. Finalmente sairia daquele lugar.
            Depois de uma hora de espera fiquei com fome e fui pegar maçãs em uma árvore . No momento que subia escutei a voz de Mordred. Ele conversava com uma mulher encapuzada:
- Faça esse rei procurar uma esposa. Eu vou planejar o resto. Preciso de poder rapidamente.

- Seu pedido é uma ordem minha querida dama.

- De todos meus amantes, é o único que não me decepcionou.

- Nunca vou a decepcionar. - sussurrou Mordred, claramente com medo por está mentindo.
Ela percebeu e ficou nervosa. Mordred assustado. Acho que estava sendo ameaçado. E isso talvez custasse a paz do reino.
          Sair de lá antes de ser pega no flagra. Não queria ser vista como alguém que escuta fofocas. Caminhando sem rumo pelo vizinhança fui parada por guardas do castelo.
- Precisa voltar prisioneira. Tentou matar o rei,seu castigo é nescessário. - afirmou um dos guardas.
              Tentei os empurrar, porém eles eram muito fortes.
            De volta ao castelo os guardas me jogaram no chão e Arthur ficou rindo.
- Você, Nimue, é muito burra por achar que os guardas não iriam te encontrar. Desde que te conheci sabia não era esperta nem para mentir. - debochou Arthur.

- Te odeio. - foi tudo que diz antes de ser levada de novo para a masmorra.
                     -※-
            Ao amanhecer uma criada me acordou dizendo que o filho do Lorde Lancelot estava passando mal. Corri preocupada.
            Esquilo encontrava-se no chão,perto do trono onde Arthur ficava sentado,com a pele verde e vomitando o menino não conseguia levantar-se. Arthur via a cena sem ligar. Com certeza é um péssimo rei, essa atitude confirmou isso.Então Mordred aconselhou:
- Rei,se o garoto morrer em nosso reino, você vai ser visto como o pior rei que este lugar já teve. Deixe Nimue o ajudar. E deixe Lancelot ir com ela. Ele pode ajudar-la a preparar o remédio.

- Certo. - resmungou Arthur.
              Lancelot que havia saindo a alguns minutos para pedir uma carruagem. Ao chegar ele segurou minha mão para o acompanhar  na viagem.
            Dentro da carruagem ficamos o tempo todo de mãos dadas. Foi uma sensação boa. Ele mandou o cavaleiro que guiava o cavalo ir para o comércio. Lancelot deu uma lista de compras e o homem saiu.
        Lancelot guiou a carruagem até um campo. Existia várias plantas medicinais lá. Antes de eu sair do carro, ele segurou minha mão e revelou:
- Esquilo está ótimo de saúde. Inventamos esse truque para eu ficar sozinho com você.

- Não acredito. Eu realmente fiquei preocupada com ele. Vocês dois são muito espertos.- disse o empurrando de brincadeira e gargalhando por acreditar nesse truque.
             Lancelot me beijou e me colocou deitada no banco. Com uma mão mexia em meu cabelo e com a outra tirava minha roupa íntima. O calor me consumia.
             Ele fechou as cortinas das janelas. Começou a tirar a roupa. Levantei os braços para o homem tirar logo meu vestido. Agora  o puxava um beijo demorado. Ele afastava minhas pernas com os joelhos,e eu esperava ansiosamente sua penetração. Gemia baixinho quando ele entrava, não queria ser escandalosa, porém doía a pressão que ele colocava. Mas doía de um jeito tão bom. Quando ele entrou de vez, gritei e coloquei a mão na janela.  Lancelot me beijou e perguntou se estava indo muito rápido. Falei que o ritmo foi bom. Ele continuou.
              Ele saiu de dentro de mim. Beijou meu pescoço e voltou a penetrar. Começou a movimentar a pélvis,um movimento ritimo de vai e vem que consumiu meu corpo de prazer. Meus gemidos estavam altos e quando ele aumentou a velocidade estremeci revirando os olhos. Realmente tinha ficado mais gostoso. Nas estocadas  enfiava mais fundo dentro de mim. Meus gemidos e gritos eram proporcional a força que ele colocava no meu íntimo. Meu Lorde Lancelot puxou minha cintura para mais perto,seu membro estava quente, indicando que chegava no seu clímax.
           Queria ficar abraçada com ele o dia inteiro, porém o cavaleiro ficou batendo na porta dizendo que já era hora de voltar. Lancelot falou para esperar um pouco. Vestimos a roupa. O homem abriu a porta e jogou vários sacos com roupas e alimentos. Eu sair para pegar as plantas medicinais. Precisava manter meu teatrinho. As pessoas que moravam naquele local ficaram me olhando. Sabia que estava com o cabelo bagunçado e suada,no entanto, não é motivo para curiosidade.
              Voltei para a carruagem.  Me sentei do lado de Lancelot e o cavaleiro antes de fechar a porta fitou nós dois com um sorriso de quem sabe perfeitamente o que aconteceu minutos atrás. A única coisa que me preocupava era saber se ele seria inimigo ou aliado.

         

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