Capítulo 16

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                            (POV NIMUE)
               A noite passada foi a melhor que tive nesse castelo. Em breve chegará  o dia que vamos embora. Lancelot, Esquilo e eu vivendo como uma família feliz.
             Eu passei os dedos no cabelo de Lancelot e ele me deu um selinho. Colocou a mão na minha cintura e me aproximei dele percorrendo seu corpo com minhas mãos com delicadeza. Ao chegar no membro vi que já estava ereto. Subir nele e o mesmo me puxou para um beijo quente. Devagar comecei a sentar no homem. Joguei o corpo para frente para apoiar as mãos nos ombros dele. Lancelot segurou minha cintura com as mãos fortes e me fazia subir e descer no membro de forma divertida. Estamos quente e eu me preparava para um orgasmo.  Após a última sentada meu prazer se misturou com de Lancelot. Caímos na cama.
- Quero ser sua eternamente.- sussurrei no ouvido dele. Ele sorriu. O homem me abraçou e dormimos.
                     -※-
             Vestir a roupa de criada e sair do quarto com uma bandeja nas mãos. Para minha decepção Arthur estava parado de frente para a porta. Ele com um tom arrogante perguntou:
- O que uma empregadinha como você estava fazendo dentro do quarto do Lorde Lancelot?

- Dando o chá para ele. Eu dou todos os dias para manter-lo satisfeito. - respondi sorrindo debochada.
               Arthur não gostou da minha atitude e derrubou a bandeja no chão. Vários cacos de vidros sujaram o chão. O reizinho riu e ordenou:
- Limpe isso, empregadinha, é sua única função nesse castelo... E também limpe as pegadas.
                   Arthur fez questão de sujar o corredor inteiro de lama. Tudo isso para me humilhar. Não aguentei isso e gritei:
- VOCÊ É UM PÉSSIMO REI.
                  
- Acha mesmo que opinião de gente de casta inferior serve pra alguma coisa?!- debochou Arthur jogando café no piso que eu tinha acabado de limpar.
                Limpei todo o corredor com ódio. Só Lancelot para me fazer feliz nesse inferno. Comecei a chorar de raiva.
- Levanta a cabeça princesa senão a coroa caí. - debochou Mordred olhando eu limpando.

- Sai daqui.

- É o preço que você paga por fazer o rei de trouxa.

- Cala boca. Nem sei do que você está falando.

- Garota,você muita sonsa. Deu para o Lancelot a noite inteira e agora se sente a injustiçada.

- Fala baixo.

- Coitadinha, acha mesmo que alguém no castelo liga para seu caso com Lancelot...

- Primeiramente, não é um caso e sim um relacionamento para vida toda.
                    Mordred iria lançar mais um comentário sarcástico,mas a presença de Merlin o fez sair do corredor.
- Aí,aí esse Mordred...- comentou Merlin segurando uma pilha de livros e ao lado encontrava-se Esquilo.
- Vamos Nimue aprender magia. - chamou Esquilo.
                   -※-
             Na torre de Merlin,o velho explicava  sobre uma pedra da fertilidade, mostrando uma pedrinha verde clara. Ele contou que o objeto foi usado para criar o primeiro filho do rei Uther. A rainha não podia engravidar então usou magia para fazer um bebê.
- Quem é o primeiro filho do rei Uther?- perguntou Esquilo.

- É Mordred. Ele foi uma criança teimosa e a rainha desistiu de colocar ele como príncipe. Isso gerou uma raiva nele. Na adolescência achei que tinha melhorado o comportamento, porém piorou. Quando salvei Lancelot dos paladinos, Mordred achou que ele era meu aprendiz favorito. E fez uma armadilha para Lancelot voltar para os paladinos. E pensar que tudo isso aconteceu porque a rainha o rejeitou...

- Ela não deveria ter feito isso, agora ele inferniza a vida de todos. - afirmou Lancelot entrando na torre.

- Isso é culpa minha. Quando criei ele apartir da pedra da fertilidade não sabia que causaria tantos problemas. O garoto cresceu e tentou me matar,eu,seu criador...- choramingou Merlin arrependido.

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