(POV MONGE CHOROSO)
Gwen se achava muito esperta,mas esqueceu que eu sou um assassino profissional. Posso matar-la sem deixar rastros. Dormi planejando seu assassinato.
Ao amanhecer vi Theo,um dos paladinos vermelhos,aos beijos com Gwen. Ele parecia apaixonado e isso estragaria meu plano. Ela me viu e o empurrou de cima dela. Arrumou o cabelo e foi em minha direção.
- Está com uma cara péssima. Aposto que ficou a noite inteira pensando na sua querida Nimue. Talvez ela já esteja morta agora.- Você me prometeu que não contaria sobre ela.
- Não contei,mas ela é uma procurada perigosa, todos querem a cabeça dela.
- Você morava no convento.Como de tudo isso?
- Vou te mostrar.
Ela tirou o casaco branco e ficou girando até se transformar em um cisne.
- O poder de metamorfose. Agora faz sentido aquele cisne voando para todo lugar que eu andava.- disse surpreso.
Os paladinos vermelhos andavam pela floresta atrás das criaturas mágicas e Gwen como se transformou no momento não poderia voltar a forma humana. Então tive a ideia de colocar ela numa gaiola.
Coloquei uma grade extra e fechei com três cadeados. Agora poderia procurar Nimue. Olhei para trás e vi Gwen,na forma de cisne, brava tentando sair da gaiola. Apenas rir.
(POV NIMUE)
No caminho de barco para a floresta me assustei quando vi o convento pegando fogo e Iris observando tudo. Ainda bem que sair de lá.
Estava quase perto de onde escondi a espada, porém um corvo me atrapalhou e remei para outra direção. Ao chegar em terra firme vi o corvo se transformar na Iris. Ela contou para os paladinos sobre minha localização.
Nesse momento um paladino vermelho me atacou. O homem colocou um facão no meu pescoço. Chutei os países baixos dele. O mesmo gritou. Com ódio ele esfaqueou meu calcanhar e me derrubou. Não conseguia se levantar. Doía muito. E o paladino gargalhando dirigiu a arma para mim. Não existia possibilidade de sair dali. Fechei os olhos cansada de lutar.
O paladino vermelho caiu do meu lado. Estava morto. O Monge Choroso o matou. O homem de olhos marcantes olhou o cadáver com desprezo e o chutou. Ele me observou silencioso.
Nesse momento pegou das vestes um objeto que parecia uma maçã e jogou em minha direção. Do objeto saiu uma fumaça que imundou meus sentidos e me fez adomecer.
-※-
Acordei dentro de um lugar úmido e escuro. E nas paredes haviam pedras preciosas. Conhecia esse cenário das histórias que minha mãe contava. Era a caverna de cristal habitada durante muitos anos por Merlin. Queria explorar ela,mas sentir algo me apertando. Eram raízes que me mantinha amarrada à uma cadeira.
Escutei os passos lentos vindo em direção a mim. Meu coração acelerou. Entrei em pânico. As raízes começaram a me sufocar.A sombra que me mantinha refém se revelou.O Monge Choroso. Ele acariciou meu rosto. E perguntei assustada:
- Onde estou?
- É minha convidada.- respondeu ele com a voz áspera e sensual.
- Eu...eu não confio em você. -disse tentando manter a calma.
- Ninguém confia...- ironizou o homem encapuzado com um sorrisinho. E afrouxou as raízes com um movimento de mão.
- O que quer me deixando amarrada nessas raízes?
- Apenas que me escute.
- Que assunto interessante pode vir de um assassino?!
- Que audaciosa...- sussurrou ele colocando meu cabelo atrás do ombro.E se aproximando do meu rosto continuou- Me diga garota o que pretende fazer com a espada excalibur?
- Entregar para o mago Merlin. Foi o último pedido da minha mãe.
- Essa é a espada mais poderosa do mundo. O que sentiu quando a pegou?
- Uma confiança que não sabia que existia dentro de mim. Mas não vou deixar você tocar nela. Nunca.
-Sabe que consigo tudo que eu quero!- afirmou ele me observando da cabeça aos pés. Analisando cada parte do meu corpo com um olhar de desejo.
- Admitido que tem ótimas habilidades com espadas, porém a Excalibur é minha. E não vou te dar nada!
- Será?- questionou ele com um sorriso malicioso.
O Monge Choroso saiu atravessando a parede. Aquilo foi estranho. E eu continuava amarrada naquelas raízes. Precisava dar um jeito de fugir. Observava as paredes procurando uma saída. Não achei nenhum. Se só ele pudesse fazer aquilo. Eu ficaria presa aqui para sempre. Esse pensamento me deixou apavorada. Então ele voltou com uma poção.
Ele abriu o frasco e saiu um creme de dentro. O homem se ajoelhou diante de mim. E tirou minhas botas. E em seguida, tocou meus pés e começou a subir meu vestido até a altura dos joelhos. Os toques dele deixava minha pele aquecida. Ao passar o creme no ferimento, que o maldito paladino causou,eu gemi de dor. Minha pele estava queimado. Gritei. O Monge Choroso me abraçou. E pediu para eu me acalmar.
Respirei fundo. Contei até dez. Conseguir ficar calma. E as raízes desapareceram. Finalmente livre. Ele me soltou. Parecia surpreso,no entanto, logo ficou rígido. E me puxou para ficar em pé. E com voz áspera ordenou:
- Tire as roupas!
- Vem tirar. - desafiei ele. Já que sabia do potencial do meu poder.
O monge choroso se aproximou de mim e roçou os dedos no meu ombro, rasgando a manga do vestido.
- Não me deixe nervoso. - disse ele apontando para o vestido branco no chão.
Ele se virou e para eu me vestir. Poderia pelo menos sair da caverna para me dá privacidade. Enquanto tirava o vestido me senti confiante. Mesmo estando com um homem ali não me sentia constrangida. Talvez seja por causa dos sonhos que tive com ele.
Depois que coloquei o novo vestido, joguei as antigas roupas nele. O Monge Choroso realmente tinha um ótimo reflexo e agilidade, pegou as roupas sem deixar nenhuma cair no chão. Ele as cheirou e olhou fixamente para mim. Aquele olhar sensual me causava sensações mistas.
O Monge Choroso estendeu a mão para mim e a segurei firme. Ele pediu para eu fechar os olhos. Quando fechei atravessamos a parede. Senti um desconforto. Entretanto, quando abrir os olhos isso passou. Ele tinha um reino subterrâneo. Havia outras cavernas iluminadas por rubis, esmeraldas e diamantes.
O homem me levou até um vagão de carga. Aqueles que colocavam as pedras preciosas. E me pegou pela cintura para me colocar dentro do vagão. E em seguida também subiu. Logo puxou a alavanca.
Quando o veículo começou a andar caí para trás. E o impacto da queda fez um ferimento na minha cabeça. O Monge Choroso agachou-se para ver o machucado. No momento que ele se aproximou fechei as pernas envergonhada. O homem beijou minha testa com carinho e me abraçou. Ele era tão quente. Foi o único em que confiei rapidamente.
O passeio finalmente acabou. Aquele vagão me deixou toda doída. O Monge Choroso me puxou pela cintura e pegou com mais força agora. E me levou até uma mesa retangular. Eu me sentei numa ponta e ele na outra. O encarei nos olhos. Aqueles olhos de oceanos me deixa alucinada. Ele respirou profundamente e perguntou:
- Prefere me dar agora ou só mais tarde?
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Nimulot-Fire Meet Gasoline
FanficNimue tem o livro de Merlin que esconde os segredos mais obscuros. Durante a invasão dos paladinos vermelhos na sua vila a garota perde o objeto. Coincidentemente, Monge Choroso acha o livro e resolve a qualquer custo encontrar Nimue.