Nimulot-Fire Meet Gasoline

Capítulo 7

                 (POV MONGE CHOROSO)
           Nimue trouxe um colorido novo para minha vida. Quando achei que viveria para sempre agindo como um monstro e ela me salvou. Sua bondade e amor me fez enxergar o mundo de uma maneira menos cinza. Quero passar o resto da minha vida ao seu lado.
         Ela me olhava esperançosa. Queria mais. Eu havia rasgado a manga da sua camisola,animado, logo rasguei o resto da roupa. E  A coloquei na cama e a beijei. Então começamos devagar,mas logo acelerei. Mordia a orelha dela e a garota ria. Ela sentou no meu colo e a penetrei. Enquanto ela cavalgava,dentro dela percebi que meu poder ficava mais forte. Uma magia interior ocorreu no meu corpo passando para o corpo dela. Ela brilhou.
        Ao olhar para seu rosto vi que ela ficou com marcas de lágrimas cinza nos olhos igual a mim. Ficou ainda mais linda. Ela pegou o espelho e gritou:
- Isso é incrível.

- Você é incrível.- falei dando um beijo nela.
               Após terminamos o ato fomos nadar. A água do rio ficou roxa quando entramos. Nimue me puxou para o fundo e me beijou. O toque dela foi o suficiente para voltamos a fazer amor. Na água as carícias eram mais lentas,mas continuava agradável. Beijar-la molhada é maravilhoso. Ela parecia radiante.
           Peguei ela no colo e a coloquei na grama. Sua felicidade fazia crescer flores com apenas um toque. Parece que depois da nossa primeira noite juntos nossos poderes floresceram.
           Depois do banho fui estudar o livro de feitiços do Merlin. Nimue resolveu dormir.
           Tinha alguns feitiços que modificavam a realidade. Li a explicação: permite ao usuário realizar qualquer desejo e vontade.Pode resultar em um desastre se o usuário não for cuidadoso com a natureza do desejo. Permite ao usuário distorcer, alterar e manipular a existência e o tecido do universo, dando-lhe quase onipotência.
- Interessante. Ainda bem que esse livro não caiu nas mãos de Gwen. Aquela garota é demoníaca.

- Conhece a Gwen?

- Conheço, infelizmente...

- Acho que ela morreu no incêndio do convento. Aquela cadela fingiu que era minha amiga só para me denunciar para os paladinos vermelhos.

- Ela já foi tarde.- menti para Nimue não ficar preocupada.
             Quando Nimue contou isso fiquei com a consciência pesada. Gwen estava viva por minha culpa. Não deveria ter acreditado nas ameaças dela. O pior disso é saber que ela pode contar meu segredo para os paladinos.
           Nimue se sentou do meu lado e falou um feitiço que fez aparecer uma bolha gigante em cima da mesa.
            Na bolha mostrou a vila de Nimue destruída pelos paladinos. Tudo era cinzas e cadáveres. A pior parte foi ver Gwen caminhando por cima deles. A loira conseguiu sair da cela. Aposto que algum paladino idiota a ajudou. Como esses homens pode ser tão iludidos assim?
           Nimue leu a explicação do feitiço. Nela dizia que a bolha mostrava o momento atual de um lugar que você esteve. Isso me ferrou. Agora Nimue sabia da minha mentira. Ela me mirou chateada.
             Fui para a área de treinamento. Para fugir desses pensamentos. Atirava adagas na parede. E em seguida,com as espadas cortava uns bonecos de palha. Precisava relaxar e esquecer o erro que cometi.
            Peguei uma bebida alcoólica e bebi toda a garrafa. Nimue apareceu na área de treinamento e questionou:
- Por que mentiu para mim sobre o fato de Gwen está viva?

- Queria te proteger.

- Acho que na verdade quer mesmo proteger ela, pois até a deixou com seus amiguinhos. Aposto que vocês tinham um caso.

- Não é nada disso,deixa eu explicar.
              Nimue saiu chorando.Ela se trancou no quarto. Bati na porta e ela não respondeu. Agora o arrependimento só aumentava.