Capítulo 9

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POV BRUNNA

Acordo sentindo um pouco de dor de cabeça, deve ser por causa das bebidas ou por que chorei até dormir, que a Ludmilla me desculpe mas eu vou acertar as coisas com o Caio, não vou ficar sendo corna, não mesmo.

Tomo meu banho e coloco uma calça jeans, salto alto e uma blusa branca, e meu laço favorito, desço as escadas e não tinha ninguém em casa como sempre, pego as chaves e minha mochila e vou pro carro. O caminho todo fui pensando em como chegar no Caio, eu fui uma idiota, espero que ele se foda muito na vida.

Chego na escola e vejo as meninas e passo direto, não queria falar com ninguém, apenas resolver tudo com o Caio, ele provavelmente está treinando na quadra. E como eu disse ele estava lá, ele percebe que eu cheguei e vem até a mim.

-Oi meu amor.- Vem me dar um selinho e eu desvio.

-AMOR O CARALHO, EU SEI QUE VOCÊ ME TRAIU COM A PUTA DA ALEXA.- Grito e ele se assusta.

-Brunna eu posso explicar, para de gritar.- diz calmamente e isso me deixa puta.

-EXPLICAR OQUE, QUE EU FUI CORNA ESSE TEMPO TODO.

-FOI A OLIVEIRA QUE TE CONTOU NÉ ?.- Puta merda, como ela havia dito.

-Isso não te interessa.- Falo me acalmando

-AI GALERA, SABIAM QUE A LUDMILLA OLIVEIRA TEM UM PAU, SIM ELA TEM
UM PAU, NÃO É BRUNNA ?.- Diz gritando pra multidão que se formou ao nosso redor por conta da briga.

-CALA A PORRA DA SUA BOCA CAIO, NÃO FALA MERDA.- Grito e empurro ele.

-OLHA ELA ALI, GRANDE AMIGA VOCÊ ARRUMOU HEIN LUDMILLA , BRUNNA ME CONTOU O QUE VOCÊ TEM NAS PERNAS.- Diz olhando em uma direção e eu percebi que a Ludmilla tava ali.

Assim que ele havia dito isso ela saiu dali o mais rápido que ela conseguia por conta da sua perna e eu fui atrás dela passando pela multidão. Ela estava na saída do colégio e eu a gritei e ela me ignorou e eu a alcancei.

-L-ludmilla por favor me escuta.- Digo meio sem folego.

-Você disse que não ia contar brunna, agora a porra da faculdade toda sabe, eu te odeio.- Diz chorando e sai andando.

-DESCULPA.-grito antes dela pegar o táxi.

-EU TE ODEIO E NUNCA MAIS FALE COMIGO.- Ela me dá uma ultima olhada, nos seus olhos tinha raiva e mágoa.

Por deus brunna que merda que você fez ? agora você nunca mais vai poder falar com ela, por causa de um namoro idiota, eu me odeio mais ainda por ter magoado a Ludmilla.

-Que merda Brunna, como você foi capaz de fazer isso com ela ?.- Diz Dai chegando junto com as meninas.

-E-eu sou uma idiota, eu nunca faria isso com ela, não depois de ontem, mais eu sem querer contei pro Caio e ele prometeu que não iria contar, agora ela me odeia.- Digo e começo a chorar.

-Aonde tá a Ludmilla ?.- Pergunta Patty.

-E-ela p-pegou u-um táxi.- Falei entre soluços.

-Ela não atende a porra do celular, satisfeita brunna ?.- Dai diz com raiva.

-Deixa ela Daiane, vamos pra casa e procuramos a Ludmilla.- Diz lari me abraçando.

(...)

Procuramos a Ludmilla por toda região em que ela morava, todas nós já tentamos ligar mais ela não atende, eu me sentia a pessoa mais idiota do mundo por magoar uma pessoa como a Ludmilla, imaginar o quanto ela deve estar sofrendo me corta o coração.

-Bru a gente vai pro apartamento delas esperar a Ludmilla chegar você vem ?.- Lari pergunta.

-Eu não sei... ela nem vai querer olhar na minha cara, vou ir pra casa.- Digo secando minhas lágrimas

-Bru por que você ta chorando ?.- Emily pergunta secando as lágrimas teimosas do meu rosto.

-E-eu não sei, mesmo que ela não me suporte a gente estava se dando bem, eu não queria magoar ela, eu juro, eu me sinto tão mal, ela é incrível e eu a magoei.- Digo e enterro minha mão em meus cabelos e abaixo a cabeça.

-Você ta gostando dela.- Diz do nada e eu a olho.

-Claro que não Emily, não viaja.

-Okay... vou fingir que acredito nisso.

Será que ela estava certa ? Não Brunna você não está gostando dela, não viaja ela é só uma garota que te odeia mais do que tudo agora.

POV LUDMILLA

Não acredito que a Brunna fez isso comigo ela não tinha esse direito, não depois de tudo que conversamos ela pareceu tão sincera quando me prometeu que não contaria pra ninguém, como fui idiota em acreditar naquela patricinha ela é igual aos outros. Chego no meu apartamento e ligo para a única pessoa que pode me ajudar agora, ele nunca vai me abandonar no terceiro toque ele atende, com uma voz preocupada.

Ligação on*

- Ludmilla? O que aconteceu filha?- pergunta preocupado -Papa me ti-tira daqui por favor - falo entre soluços

-Ludmilla o que ta acontecendo filha? você esta me assustando.

-Eles descobriram papa, agora vai ser aquele mesmo inferno.- não segurei e chorei mais forte

-Filha fica calma, eu vou te tirar dai agora, ta bom?

- Ta papa, obrigada. - desligo.

Ligação off*

Vou prepara minha mochila para não chamar muita atenção, pego meu celular e desligo para não ser incomodada por ninguém. Ao sair peguei que táxi e foi para o lugar que tinha marcado com meu pai, chagando lá esperei 20 min e meu pai chegou.

-Que bom que você esta aqui papa. - falo dando um abraço nele.

-Sempre estarei Ludmilla, sempre estarei princesinha. - bufo e ele me encara rindo. - agora pode me conta o que esta acontecendo? - suspiro e concordo com a cabeça.

Passei alguns minutos narrando para o meu pai o que estava acontecendo e no final ele me encara com um pequeno sorriso no rosto.

-Filha, você ta gostando dessa garota? - pergunta ele

-Papa, você só pode estar louco. Olha o que ela fez comigo, EU NUNCA VOU GOSTA DESSA PATRICINHA. - Levanto e vou em direção ao carro. -O senhor vai me tirar aqui ou não?

-Vou sim, Ludmilla. Para onde você que ir?

-Para a praia de Santa Monica. (Ft do cap)

O caminho ate a praia foi tranquilo sem mais perguntas sobre aquela patricinha que acabou com minha vida, quando chegamos eu fiquei encantada com o local era perfeito tinha um pequeno parque no píer e a praia era perfeita a água era calma e morna, só de estar próxima a ela já me sentia mais calma .

-Ludmilla - ouço meu pai me chamando de longe

-O que foi papa?

-Tenho que ir, você vai ficar esse pousada ali é simples mais da pra você ficar por uns dias.

-Tudo bem, esta ótimo. - falo dando um abraço apertado nele.

-Você vai ficar bem aqui sozinha Ludmilla, se você qui....- não deixei ele termina

-Não precisa papa, eu preciso desse tempo sozinha. Obrigada. - ele me de outro abraço e um beijo na bochecha e vai embora.

Entro na pequena pousada que ficava em frente a praia e ate que era aconchegante e vou para o meu quarto, como hoje foi muito cansativo resolvi dormir certo. Tomo um banho e deito para tentar dormir mais não consigo tira aquela patricinha da cabeça. Por que eu estou pensando tanto em você patricinha? Será que meu pai tem razão e eu estou gostando de você? Não estou, eu odeio ela.

My Cheerleader 《BRUMILLA》Onde histórias criam vida. Descubra agora