🫀. Despair In The Departure Lounge

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ÓiA a rata da madrugada renascendo das cinzas hehehe

Tava com tanta saudade de postar imagine, sério. Achei que nas férias eu ia arregaçar mas foi ladeira abaixokkkkkkksk mas voltei e aaa, feliz. Esse é pra esquentar, logo tem outro saindo bonitinho pra vcs

Espero q gostem<3

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Alex há muito tempo havia perdido a conta de quantas vezes olhara no relógio, mas sabia que a cada vez a angústia e a inquietação inflamando em seu peito aumentava

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Alex há muito tempo havia perdido a conta de quantas vezes olhara no relógio, mas sabia que a cada vez a angústia e a inquietação inflamando em seu peito aumentava. Como se em algum momento fosse o engolir e ele não pudesse fazer mais nada a respeito.

Odiava aeroportos. Aquela espera sem fim, todas aquelas pessoas, toda aquela burocracia e a demora para poder logo entrar no avião. Mas naquele momento tudo aquilo sumiu e a última coisa que ele queria era entrar no avião. Queria correr, sair dali, adiar aquele vôo ao máximo que podia, e o fato de estar preso não somente naquele aeroporto, mas naquela situação sufocante, o dilacerava.

Estava a deixando. Mesmo que Y/N tivesse partido primeiro, uma semana antes, ele sentia que estava dando a sentença final ao ir embora de Sheffield. Porque não estaria ali quando ela voltasse, porque teria abandonado para sempre o que os dois tinham, e porque não tinha volta. Mesmo que Turner não pudesse fazer nada para mudar isso, afinal, ela nunca tentaria o prender ali, e pensar nisso o fazia se sentir suficientemente egoísta para sequer cogitar tentar prendê-la também ou fazê-la ir com ele. A brincadeira de criança havia acabado, suas vidas estavam tomando direção opostas e ele precisava aceitar isso. Era simples, rápido, era a vida. Mas caramba, ele estava desesperado, e odiava a merda da vida.

Matt tentou o animar diversas vezes, mas não funcionou. Ele não queria aquilo. Não queria saber quantos bares incríveis havia em Londres, quantos prédios ou quantas coisas para fazer. Queria ela. Será que isso era pedir muito?

Ele respirou fundo e se afundou no banco, tentando se acalmar, mas o pé ainda batia repetidamente no chão, e a impaciência ainda exalava de todos os seus poros. A tinta do papel que segurava na mão já estava borrada por causa do suor frio dos seus dedos, mas as palavras manchando sua pele ainda pareciam irreais demais para ele sentir qualquer coisa além daquele vazio.

Ele estava nervoso, mas dessa vez Y/N não estava ali para acariciar seu pescoço, olhar em seus olhos, dizer para ele manter o controle e começar a fazer ele rir. Talvez nunca mais faria aquilo.

Imagines | Alex TurnerOnde histórias criam vida. Descubra agora