Fugindo

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Todos nós estávamos na casa do Rafael, eu não contei para ninguém sobre os bebês e a Erika e muito menos que vou busca-los, eu iria fugir para deixar David longe dos garotos, planejei tudo a semana inteira, agora só faltava eu botar em pratica, então chamei o Rafael em um canto da casa.

- Rafael vou embora, não quero colocar os garotos em risco - então me aproximei dele e falei baixo - o David pode estar ouvindo está conversa, então entra no jogo - ontem o David mandou uma mensagem para o meu celular escrito "eu estou te monitorando", então eu sabia que ele estava ouvindo a minha conversa.

- Eu posso colocar na vocês no programa de proteção a testemunha.

- Não quero, eu vou para Brasil, depois eu vou desaparecer do mapa.

- Espera, você vai fazer o que no Brasil?

- Isso não é importante, já estar tudo cominado, vou hoje para Brasil e daqui alguns dias vou para outro lugar.

- O que você vai fazer?

- Só não me procure, deixa que quando ninguém estiver em perigo eu volto.

- Tem certeza?

- Sim.

- E porque tá contando para mim? - e de novo me aproximei dele e falei bem baixinho.

- Você é o único que ele não vai machucar.

Depois que eu falei, fui sentar na mesa, comemos a refeição e quando tudo acabou, fui para o aeroporto e de jato particular fui para o Brasil, enquanto isso na viagem liguei para Erika.

- Erika, é o Leo.

- Oi Leo, o que aconteceu?

- Eu estou indo para o Brasil.

- Agora?

- Sim.

- Porque?

- Eu vou fugir, mas primeiro vou passar uns dias, com vocês ai no Brasil, posso? - ela ficou em silencio por alguns segundos e depois ela falou.

- Sim, quantos dias você vai ficar?

- Estava pensando de ficar dois dias, pode ser?

- Pode sim, mas porque você decidiu vim mais cedo?

- Te conto quando chegar ai.

- Ok. Então até.

- Até.

50 minutos depois de que eu deligar o telefone, o jato posou no Rio de Janeiro e fui para casa de Erika, já era noite e as crianças estavam dormindo, então ela falou.

- Me fala, o porquê você veio mais cedo?

- O David - eu tinha contado tudo para ela nós telefonemas que eu fazia para ela - quero fugir para deixar ele longe das pessoas que eu gosto e não quero que aconteça algo com as crianças.

- Entendi, para onde você vai?

- Me desculpa, mas eu não vou contar, aliás - me virei, peguei uma bolsa da minha bagagem, comecei a procurar um papel e quando achei dei a ela - este são os números dos garotos, se você quiser não precisa ligar, mas se ligar fala para eles que estou bem e com os meus filhos.

- Ok.

- Me fala, porque mesmo você não quer os meninos?

- Eu não nasci para ser mãe, eu só acertei ter os bebês porque você é o meu amigo desde infância e depois cuidar, porque o seu pai me obrigou a ficar com a criança até resolver o problema com o David.

- Espera, o David estava preso, então as coisas estavam resolvidas.

- Eles não contaram para você - eu gesticulei não com a cabeça - ok, esta não foi a primeira vez que ele se escapou da cadeia, ele foi te ver na clínica psiquiátrica e foi preso de novo, então esperam um ano para ver se ele não iria escapar, então ele escapou de novo, ele foi para os EUA, mas voltou antes que ele fosse preso pelos os seus crimes e condenado a pena de morte a lá, quando chegou no Brasil, ele foi preso, daí ele saí esta última vez que você já conhece.

- O que ele cometeu no EUA para ser condenado a pena de morte?

- Ele matou a família dele, só deixou o irmão mais novo vivo.

- Eu sabia que ele tinha cometido crimes no EUA, mas não sabia que ele tinha este crime, a minha mãe estava certa, não sabia com quem eu estava.

- Você tem certeza do que vai fazer?

- Sim.

- Você não vai dar nem uma dica para onde vai?

- Só vou dizer que eu vou fazer sempre quis fazer.

- Ok, você está com fome?

- Não, eu estou com sono.

- Vem comigo que vou mostrar qual e o seu quarto.

- Ta bom.

- Mas uma coisa, eu já arrumei a mala dos meninos, coloquei três com juntos de cada tipo de roupa para cada um.

- Não se preocupa, eu vou comprar roupa para eles no caminho.

Então subimos a escadas ela me levou para o quarto, depois que eu me arrumei, fui cama e dormi.

No outro dia eu confirmei tudo para eu e os meus filhos viajamos, a noite, nós fomos para Aeroporto particular do Rio de Janeiro e começamos a se despedir da Erika, as crianças não queria ir, mas no final eles aceitaram depois que ela falou algo nos ouvidos deles, eles foram para o jato, eu fiquei para falar com ela.

- Eu vou mandar fotos de nos pelo menos duas vezes por semanas - ela estava chorando.

- Ta bom, você vai ser um ótimo pai, a sua mãe sempre dizia isso.

- Obrigado por cuidar deles por mim, quando eu voltar, te mando uma passagem de avião para você ver as crianças, ok?

- Ta bom, quando você volta?

- Não sei ainda, mas quando eu voltar, te conto.

- Ok, cuide bem deles.

- Pode deixar, tchau até.

- Até.

Então foi para jato e fomos para nosso destino.

Doce encanto (Um Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora