I ALWAYS LOVED YOU (scisaac)

• Chapter Twelve •

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Enquanto esperava o voo, Issac olhava para Chris, que insistia em analisar o homem que não tinha preocupação na face.

– Você gosta o Scott, Issac? – questionou Chris.

– Sim, mas também gosto da Alisson. – explicou sem demora. – só que há uma diferença... quando estou com o Scott, é tudo tão mais calmo, o senhor me entende?

O homem mais velho queria passar a aparência de mal, mas até ele não podia negar aquele sentimento, afinal, ele o conhecia muito bem.

– Sim, eu te entendo. – bradou confiante. – mas e a Alisson, como fica nesta história?

Perdendo seu olhar do Argent, Issac sentiu ele cruzar os braços, e o observar.

– Juro que não queria machucar ela, mas...

– Issac Alisson vai te entender.

– Será mesmo? – demandou o Lahey pensativo ao medo.

Chris assentiu.

–  Alisson tem sangue de um Argent, mas não agi como uma. Ela não segue os nossos códigos, ela segue o dela, do jeito dela. Alisson é a versão mais pura da geração Argent.

– Mais a perguntar que me assombra é, ela me perdoaria?

– Isso não posso responder.

Quando Issac estava prestes a fazer outra pergunta, a chamada de seu voou lhe alertou de sua saída do território americano. Ele se levantou com sua passagem na mão, e se virou para o homem a sua frente.

– Obrigado Chris! – murmurou agradecido.

–  Se cuide e cuide do bebê. – pediu ele. – volte para que eu possa conhecer o meu neto, ou neta.

Issac assentiu de primeira, no entanto, sua cabeça negou e de olhos arregalados para o homem confuso.

– Espera, então quer dizer o casal Chelissa existe mesmo? – animado, ele questionou com um sorriso largo no rosto.

– Tchau Issac! – se despediu, pois não queria ter que responder a pergunta óbvia do mais novo. Issac riu.

– Isso com certeza foi um sim. – afirmou para si mesmo.

Issac seguiu em passos moderados até o desembarque, para finalmente conseguir sair da cidade pequena. Assim que conseguiu a autorização, ele não perdeu nem mesmos dois segundos, para adentrar o avião.

Se acomodou na poltrona, e lá relaxou.

"– É meu neném, o papai teve que deixar seu outro papai para que você possa vim ao mundo." – pensou o rapaz admirando sua barriga pequena. – eu prometo que você vai conhecer ele, e seus vários titios.

A viagem seria de dez horas, a nove horas de puro voou, e isso significa que Issac passaria a viagem toda comendo e dormindo, pois seus instintos paternos lhe dava isso de herança. E por uns bons minutos, o Lahey agradeceu internalmente por isso.

Sentindo uma voz doce, Issac despertou do seu vigésimo quinto sono, era uma aeromoça, ela tinha um sorriso encantador. Então Issac se endireitou e olhou a mulher com atenção.

– Bom dia senhor. – falou a jovem.

– Bom dia.

– O senhor poderia colocar o cinto? Daqui há instantes, pousaremos em solo europeu.

– Está bem! – murmurou Issac sonolento.

Como dito e feito, em torno de instantes, o avião havia pousado em território europeu. Issac estava perdido, não sabia para onde deveria ir, ou com quem falar, ele não conhecia ninguém, e provavelmente, estaria sozinho naquelas terras desconhecidas. No entanto, após muito olhar para os lados, Issac avistou um homem de porte grande, com uma jaqueta preta, de coro, com o nome ARGENT estampado. E não demorou muito para que ele viesse até o Lahey.

– Você deve ser Issac Lahey, certo? – ele estendeu a mão, e como um bom menino educado, Issac cumprimentou-o. – muito prazer sou Alexander Lightwood.

Envergonhado por não necessita se apresentar, Issac sorriu simpático.

– Nem é preciso me apresentar.

O homem de fios negros sorriu, e concordou.

– Agora vamos, tenho que te levar para casa. Você precisa de repousou, porque eu creio que a viagem foi longa.

– Vou ter que concordar com você, dez horas de viagem não é fácil não, e além de cansado, eu estou faminto. – ao fazer suas reclamações, Issac franziu o cenho e se virou para o Argent. – posso lhe perguntar algo?

– Sim, a vontade.

– Por um acaso, posso te chama de Alex?

– Alex não, pode me chamar de Alec, é até mais facil você me chama assim.

– Okay, Alec.

Alec era uma pessoa muito amigável, por mais que tinha uma voz roca adocicada, e um perfil militar sério, ele tinha leves aparências de um Deus Grego.

O Lahey queria muito conseguir ter uma amizade com aquele homem, não pela sua aparência bonita, ou pelo físico. Ele apenas queria um amigo.

Issac mal podia espera para chega na casa onde ficaria, ele de fato estava cansado, seu corpo doía, e seus pés enchados, ele sentia. E chegando lá, o homem quase teve um enfarte. Ali não era apenas a casa onde ele ficaria, ali era a rede oficial de treinamento dos Argents.

Alexander se virou para ele, e com orgulho nos olhos disse.

– Seja bem vindo a base rede dos Argents veteranos.

– Estou fudido. – exclamando seu pensamento em voz alta, Issac o olhar assustado.

–  Por quê?

Issac olhou para o homem com o olhar puro de desacreditamento.

– Alguém aqui dentro odeia do fundo do coração mesmo, lobisomem?

Alec deu de ombros e respondeu.

– Sim, aqui somos treinados para isso, mas nenhum iria mexer com você e nem mesmo com a sua criança. Você tem a proteção da família original Argent, e a proteção da família Lightwood.

Mesmo com a explicação, Issac temeu.

– Eu espero!

– Apenas relaxe! Vem, vou te mostar seu quarto.

E assim Alec levou Issac para conhecer o espaço. Era de fato lindo e bonito, tinha um espaço muito bom para que Issac pudesse se movimentar, até mesmo quando a criança nascesse. Mas havia um único pensamento na cabeça de Issac Lahey.

Dias difícios vem aí...

◇

Enquanto à isso Beacon Hill estava em festa com a chegada da Alisson. A mulher tinha chegado junto do Pai, que por uma sorte divina, a encontrou no aeroporto.

– Pensei que nunca iria voltar. – exclamou Lydia ao abraçar a amiga.

– Lydia e seus dramas!

Ambas garotas riram.

– Estava com saudades! – declamou a ruiva.

– Também, pode apostar!

Quando ambas mulheres se desgrudou, Alisson procurou por seu namorado, no entanto, não o achou, e logo recorreu ao seu pai.

– Pai, cadê o Issac?

O homem fingiu um sorriso, e abraçou a filha.

– Curta sua noite, amanhã conversámos, pode ser? – perguntou ele.

– Claro!

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