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Acordo com a sensação de um peso forte em minha cabeça, como se fosse intencional, mas não havia nada em cima de mim

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Acordo com a sensação de um peso forte em minha cabeça, como se fosse intencional, mas não havia nada em cima de mim. Estava um pouco tonta mas nada muito intenso.

Olho ao meu lado esquerdo na intenção de ver se o Noah já havia acordado, mas ele não estava no quarto. Estranhei, mas decidi que iria ao banheiro primeiro para depois procura-lo. Coisa que não foi necessária pois assim que me levantei ele abriu a porta do quarto com uma sacola de uma cafeteria.

─ Eu não sabia que você já tinha acordado. ─ disse colocando a sacola em cima da cama que o mesmo havia dormido na noite passada.

─ Como poderia, você nem aqui no quarto estava. ─ disse sem humor já que tinha acordado a pouco tempo e ele riu.

─ Bom dia para você também Jones. ─ disse irônico me fazendo revirar os olhos.

─ Bom dia Noah. ─ disse um pouco mais simpática e fui até o banheiro.

[...]

Hoje foi um dia bem chato, pela manha assisti a primeira temporada de "She-ra" com o Noah, mas ele precisou ir embora resolver alguma coisa que o mesmo preferiu não entrar em detalhes. Coisa que deixou meu dia ainda mais entediante, já que eu não fazia ideia do que fazer aqui, então resolvi andar pelo hospital.

Troquei meu pijama para uma calça mais confortável e um moletom extremamente maior que meu corpo. também coloquei um tênis e peguei meu celular que estava na cabeceira da cama. olhei o horário que marcava 1:50pm.

Fui até a sala de recriação e achei ela muito confortável, os pacientes que a frequenta devem gostar de ficar aqui. Perguntei a uma das enfermeiras o que eles faziam lá e ela me disse que muitos pacientes de até 17 anos vão lá durante grande parte do dia para não focarem o tempo todo no tratamento.

Segui adiante meu caminho e encontrei o berçário que ficava no andar de baixo. Mas lá apenas crianças com Fibrose Cística ficam para o tratamento.

[...]

Continuei descobrindo algumas alas do hospital por um bom tempo, até que senti fome e decidi ir ao refeitório pegar alguma coisa para comer.

Peguei um pacote pequeno de Doritos e uma garrafa de água em uma das vending machine que havia no refeitório e me sentei no sofá que havia ali do lado. Um paciente que já o vi andando pelos corredores do hospital parou em frente a máquina pegando uma barra de cereal.

─ Você não está aqui a muito tempo, está? ─ perguntou ainda de costas para mim.

─ Na verdade não, estou aqui a três dias. ─ ele andou até mim e se sentou ao meu lado.

─ Nicollas, prazer. ─ esticou sua mão.

─ S/n. ─ estiquei a minha mão apertando a sua e ele sorriu sem mostrar os dentes.

𝐈 𝐍𝐄𝐄𝐃 𝐀 𝐆𝐀𝐍𝐆𝐒𝐓𝐄𝐑¹┊𝐧.𝐮𝐫𝐫𝐞𝐚 ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora