33 - DEIXANDO A CULPA

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AVISOS

1) Esse é um capitulo extra, mais curtinho entre Azriel e Maleah para aquecer o coração de vocês.

2) O desafio continua de pé. Se a fanfic chegar a 15 mil votos, eu posto um capitulo extra para vocês.

3) Votem, comentem e curtam bastante. NÃO SE ESQUEÇAM DE SEGUIR A TAY PARA RECEBER AS NOTIFICAÇÕES.

4) Na primeira parte desse capitulo, usarei uma técnica muito comum na terapia (só para ficar registrado)

5) ATENÇÃO: Estou decidindo se dou uma pausa na fanfic após o lançamento do novo livro de ACOTAR (porque como vocês, também vou me dedicar na leitura do livro), ou se finalizo a história de vez. Assim que souber irei fazer, eu aviso.

6) Adiantei o capítulo de amanhã, o próximo sai sábado.

ANTES DA CONVERSA DE FENRYS E ZORA

Maleah

Após breves minutos distribuindo instruções sobre como agir, nos separamos em pequenos grupos e seguimos caminhos diferentes.

Fenrys em sua forma de lobo rumou para um canto obscuro da floresta, o grupo de illyrianos que havia nos acompanhado seguiu para o lado oposto que o lobo havia seguido, enquanto Azriel e eu decidimos descer as colinas. Não importava o quão rápido fosse, ele estava encurralado, aquele atirador não teria para onde fugir.

Trinta minutos após o inicio de nossa jornada, percebi que já havíamos passado por um mesmo toco de árvore congelado por pelo menos umas 15 vezes. Não sabia ao certo porquê, mas algo me dizia que meu parceiro tinha notado a mesma coisa, mas resolveu não dizer nada.

Desde que conhecera Azriel, nunca havíamos ficado tanto tempo em silêncio na presença um do outro. Meu parceiro abriu a boca algumas vezes, hesitou e então se decidiu por prolongar o silêncio desconfortável instalado entre nós dois.

Meu estomago embrulhou ao imaginar o que poderia estar passando pela cabeça dele nesse momento. Azriel não viu nada além de morte e destruição depois que entrei em sua vida. Sinto como se minha presença estivesse sufocando toda a possibilidade de paz que ele e seu círculo íntimo pudessem ter.

Eu era um vulcão, um vulcão em erupção. Cuja suas lavas deixam corpos espalhados pelo chão por onde passava...

Eu não deveria ter saído daquele acampamento.

Não deveria deixar que a bagunça dentro de mim ferisse as pessoas que estavam ao meu redor.

Pensando bem, Raoni talvez esteja correto. Uma determinação crescente dentro de mim me dizia que a coisa certa a se fazer era me juntar a ele e pôr um fim nessas mortes. Me entregar a ele colocaria um fim nessa nuvem de destruição que me cercava.

— Ei, Maleah...

Você sabe que isso tudo é por minha causa, não sabe? — O interrompi antes que ele pudesse dizer o que meu coração não estava pronto para ouvir. Temendo que a confirmação estivesse estampada nos olhos de Azriel, mantive o olhar fixo no horizonte enquanto caminhávamos lado a lado em busca de algum rastro que pudesse nos levar até o atirador misterioso.

— Ei — Meu parceiro acelerou os passos, parou na minha frente e com dois dedos gentis levantou meu queixo — Eu sei que provavelmente isso não vai entrar na sua cabeça — O canto de sua boca subiu em um sorriso sutil. Toda a ternura de Prythian estava presa em seu olhar quando ele completou — Mas não eram suas mãos segurando aquele arco, como também tenho certeza de que não preparou o veneno que banhava aquela flecha. Nada daquilo foi culpa sua, meu amor.

CORTE DE SOMBRAS DA LUAOnde histórias criam vida. Descubra agora