𝟏𝟓 - 𝐄𝐩𝐢𝐥𝐨𝐠𝐮𝐞

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Artémis POV

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Artémis POV.


Se alguém tivesse me perguntado a alguns dias atrás qual era a possibilidades de eu voltar pra "casa", eu diria que era nula. Mas agora adentrando a atmosfera de D'Qar, planeta que atualmente abrigava a base da Resistência eu percebi no tanto de coisas que mudaram em tão pouco tempo.

Meu corpo dolorido já gritava comigo pelo tempo sentada naquela posição dentro do antigo X-Wing de Luke Skywalker. Suspirei de alívio quando a nave tocou o solo e abri a tampa, me deparando com uma Rey a minha espera para me ajudar a descer. Sorri de agradecimento e olhei em volta, de repente ficando apreensiva. Anos trabalhando para derrubar esse lugar e agora me aliando a ele.

Não sei quanto tempo fiquei parada observando o trânsito de pessoas, abraços felizes e reencontros, mas alguém me tirou desse devaneio. Um abraço desajeitado me fez gemer de dor.

Desculpa, você tá machucada? Nossa! Nem acredito que você tá viva... – Poe Dameron analisa o meu estado, me dando um abraço mais fraco. – Vem, vou te levar para a enfermaria. – Ele diz e eu não tenho nem tempo de responder, já sendo arrastada na direção do local, nenhum sinal de Rey e Ben.

D'Qar era um planeta lindo. Coberto por selva e bem claro. Foi bom finalmente sentir um pouco de sol na pele depois de tanto tempo à deriva no espaço. O caminho até a enfermaria foi rápido e eu sentia Poe me vigiando. Ele me botou sentada em uma das macas disponíveis e correu para chamar alguém que me ajudasse.

Uau, quantos anos no passado eu voltei agora? – Brincou uma voz conhecida.

Cighal, você pode ter certeza que não tem ninguém melhor do que você para cuidar de mim no momento! – Digo tentando sorrir um pouco.

Nunca achei que fosse sentir falta de te remendar, Solo. – A menção do meu sobrenome me fez cair na real. Kyrah Ren estava morta. Artémis Solo havia voltado dos mortos.

Cighal é uma velha amiga da minha mãe. É enfermeira e sempre cuidou de mim todas às vezes que eu me machucava - e eram muitas. Depois de me analisar e escrever algumas coisas em sua prancheta ela virou novamente para mim.

Sei que você provavelmente quer ter uma conversa séria com a sua mãe agora e ela provavelmente também quer ter com você, mas preciso te botar no bacta. Vai ficar novinha em folha em dois ou três dias. – Ela explica e eu dou os ombros, afinal eu não tinha muita escolha. Me despedi de Poe que me prometeu atualizar minha mãe e Ben sobre meu estado.

Não muito tempo depois eu já estava sendo colocada no tanque, a água morna envolvendo meu corpo. E depois de anos de pensamentos e preocupações constantes, permiti minha mente relaxar.

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Acordar depois do bacta foi como renascer, e de certa forma era isso mesmo. Depois de anos vivendo atrás de uma máscara - mesmo que não literalmente - eu estava voltando a ser eu mesma. O alívio nos meus músculos foi considerável e eu não sentia mais dor em nenhuma parte do meu corpo. De acordo com o droid médico que estava me esperando acordar, eu tinha ficado três dias no tanque e Cighal tinha me dado alta.

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