11 - O Primeiro

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Notas:

Decidi dar a vocês dois capítulos dessa vez, pra jogar as cartas finalmente na mesa. Tô boazinha demais. Ou não...

Agora, o capítulo segue a história do prefácio, ou seja, o que será narrado aqui acontece um dia depois. Quem quiser reler para relembrar, eu recomendo, já que é o grande acontecimento da história (omg).

Espero que gostem (ou não.......) !

Já é quase 18h quando Dean e Castiel se encontram.

Dean, como já era de se esperar, se atrasou alguns minutos devido aos serviços excessivos que recebia de seu pai.

Cas, por outro lado, passara o dia inteiro perguntando a si mesmo se deveria escrever algum tipo de roteiro para a conversa. Seu nervosismo é evidente.

Como combinado no dia anterior, após a peça, ambos vão ao teatro para se verem e terem a conversa, na qual Cas havia citado, e pela qual Dean havia investido todos os seus pensamentos desde então. Várias dúvidas surgiram em sua mente, que contribuíram para suas inseguranças e receios.

Não fazia ideia do que o moreno queria falar, mas tinha medo de que fosse a conversa que ele já estava se acostumando, levando em conta seus relacionamentos anteriores. Coisas como: "não vai dar certo", "é melhor ficarmos apenas amigos", entre outras.

De qualquer maneira, seus corações permaneceram ansiosos para o reencontro; Castiel com o bônus do nervosismo de enfim contar toda a verdade para o homem que amava.

Sentado na beira do palco lendo o roteiro em sua mão, o ator percebe o mecânico caminhando em sua direção, suas expressões em um misto de cansaço pelo dia de trabalho e satisfação por estar finalmente ali.

Se sentando ao lado dele, Dean alarga seu sorriso o olhando.

— Oi, anjo.

— Oi, cowboy. Como você está? – Cas devolve tanto o olhar quanto o sorriso.

— Melhor agora. Tive que fazer um favor pro meu pai antes de vir, por isso não cheguei antes... mas e você?

— Ah, tudo bem. Eu estou bem... ele ainda está jogando muito serviço em você?

— É... acho que sim. Mas eu já tô acostumado. – Dean dá de ombros como se aquilo fosse tudo bem para ele, quando na verdade não é nada perto disso.

— Dean... não devia ter que chegar ao ponto de se acostumar, mas... você já começou a procurar algo novo? – Castiel o olha com aquela expressão de total compaixão e compreensão, em que Dean poderia se perder por horas.

— Ainda não... mas quando chegar em casa vou pensar em lugares pra começar a procurar.

— Faça isso, por favor. E se precisar de ajuda-

— Não, Cas. – Dean o interrompe. – Eu preciso fazer isso por mim mesmo, não posso esperar que as pessoas resolvam minha profissão pra mim... eu real preciso procurar algo melhor, mas é algo que eu preciso fazer sozinho.

— Mas isso não impede você de aceitar ajuda, Dean! Eu e nossos amigos em comum estamos aqui pra isso também, não só pra te acompanhar em bons momentos...

— Eu sei, mas é a minha profissão em jogo. Eu só sinto que preciso resolver isso por mim mesmo, entende? E relaxa. Tá tudo certo.

— Dean... – Cas tenta mais uma vez argumentar, mas Dean o impede levando seu indicador aos lábios dele.

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