Lua de Sangue | kth + jjk (taekook)

"Allow Me a Dance"

Voltei mais cedo que o previsto! hahaha.

Esse de verdade é o meu capítulo favorito no momento, e simplesmente o mais gotosinho de se escrever.

Vou recomendar que escutem a música "I See Fire, Acústico - Ed Sheeran" , deixei a primeira letra do parágrafo em negrito para que se localizem.

Se acharem que vale a pena, favoritem e comentem na história.

Boa leitura, espero que gostem. 🤍🥺

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"Apaixonar-se pode acontecer com uma única palavra… com um único olhar.“

ㅡ Ian McEwan.

Tudo o que sei sobre meus pais são de minha fonte materna, então sei que é confiável.

A linhagem Jeon no trono já é antiga, meu pai é a sexta linhagem, e eu como sucessor serei o sétimo.

Dentre esses seis Reis, apenas um deles era um humano, meu bisavô, Jeon Arobynn.

Que por consequência, ao notar seu envelhecimento rápido e complicações de saúde junto ao cheiro de seu sangue humano, não demorou muito para que fosse cruelmente assassinado por vampiros de Dalila que tentaram conquistar o território de Aloysia por anos.

Mas foi falho, pois meu avô que já tinha meu pai como filho, se sacrificou ao vampirismo para assim assumir o poder e poder acabar com os confrontos com Dalila. O que realmente funcionou.

Meu pai teve que fazer o mesmo, afinal meu avô lhe teve quando ainda era um humano junto a minha avó. Foi tranformado por Min Yoko, um grande amigo de vovô, que foi morto por uma adaga em seu peito por possíveis caçadores vindos do Norte.

Por isso tão grande rancor com caçadores.

Minha avó adoeceu e veio a falecer, não havia se tornado uma imortal, havia se recusado a viver uma vida eterna, dizendo que não aguentaria vovô por tanto tempo assim.

Já meus pais se conheram por o acaso numa noite na taberna, papai disse que mamãe era a mulher mais linda que já havia visto em toda sua vida, ainda mais sendo um imortal, e que seus olhos, eram mais brilhantes que um céu estrelado.

Acabaram se apaixonando, e minha mãe pareceu aceitar os riscos de estar se envolvendo com um vampiro, ainda mais um da linhagem real.

Nunca disse em voz alta que queria se tornar uma imortal, mas meu pai foi levado pelo momento quando a mordeu no pescoço ao ponto de dissecar todas suas veias, não conseguindo controlar o ser sobrenatural que existia dentro de si.

Tendo como única alternativa a tranformar, não querendo perder o amor da sua vida, aceitando ter que lidar com o que menos queria a sua amada. A vida podre de ser um vampiro.

Pouco tempo depois veio a gravidez e para não criar especulações, o casamento. Muitos acharam que minha mãe havia traído meu pai por conta da gravidez, mas a mesma engravidou quando ainda era uma humana e em seguida foi tranformada.

Foi um espaço de tempo curto demais,  e única explicação para mim não ter nascido como um deles é essa, mas eu ser a cura, ainda não fazia sentido algum.

Ahri jura por todos os Deuses que nunca cometeu um adultério, e a mesma odeia mentiras, então certamente era a verdade.

A constante verdade que ainda tinha pistas soltas, que me faziam quebrar a cabeça um milhão de vezes na mesma peça apenas por não fazer sentido algum para meu sangue ser a cura.