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     ISABELLA MILLER

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     ISABELLA MILLER

Com a mala pronta, eu esperei por Harry por horas na sala de estar da mansão. O lugar estava completamente vazio. Teresa e os outros funcionários haviam ido embora mais cedo, e de certa forma, foi até bom eu ter sido levada para responder perguntas no F.B.I., pois voltei a tempo de me despedir dela. A árvore de natal estava totalmente decorada no hall perto da escada, eu nem havia notado quando entrei, mas foi impossível não nota-la quando desci.

Haviam até presentes embaixo da árvore com vários nomes de destinatários, inclusive um para a irmã de Zayn. Infelizmente, eles teriam que esperar a nossa volta, apesar de eu estar bastante curiosa para descobrir o que eram, eu respeitaria a tradição de os abrir no natal... se é que estaríamos de volta até lá.

Apesar da beleza, eu não estava muito em um espírito natalino. Estava mais em um espírito... envergonhado. Deixei que Louis brincasse com os meus sentimentos em relação ao meu pai, e acabei tão abalada que deixei que Harry visse um lado meu que eu gostava de manter escondido. Eu não queria que ele tivesse pena, ou se sentisse mal por mim, eu queria que ele me desejasse. E desejo é algo um pouco difícil de se sentir para alguém que está chorando rios de lágrimas e maquiagem em sua camisa. Era humilhante demais. Eu nem mesmo estava bêbada o suficiente para culpar o Borboun, tinha dado apenas alguns goles.

Quando o relógio deu três horas e quarenta minutos, eu me levantei e deixei a sala de estar, saindo da mansão. Estava cansada de ficar ali sozinha, então fui até a casa de Zayn, e bati na porta, ele não demorou para abrir.

– Hey... tudo bem?

– Sim. Dormi um pouco, e estou melhor... desculpa por hoje mais cedo.

– Acho que eu é quem tenho que pedir desculpas aqui.

Eu tinha julgado ele por ter ficado com outras mulheres, quando eu tinha feito o mesmo com Harry. Não só ficado, como desenvolvido sentimentos. Seria hipocrisia demais eu tentar impor ou o julgar por algo assim, tendo feito igual, ou pior.

– Pelo o que? Gostar de outra pessoa? – Debochou. – Não precisa se desculpar, eu já falei, eu sabia no que estava me metendo. A verdade é que eu gosto de desafios.

Ele deu de ombros, abrindo mais a porta para que eu entrasse. Olhei para trás para ver se via algum sinal de Harry, e quando confirmei que não, entrei.

– Você realmente não se importa?

– Eu não estou apaixonado por você, Isabella. – Deixou claro. E de certa forma, isso era bom, já que eu não havia magoado seus sentimentos. Mas por outro lado... seria legal ter alguém gostando de mim. – Sim, você é incrivelmente linda, beija super bem, e seria um prazer ter você na minha cama, e ao meu lado, mas eu não me apaixono fácil.

Ele deu de ombros.

– Minha nossa, quem te magoou, Zayn? – Brinquei.

– Você. – Falou sério, e por um segundo, cheguei a me sentir mal. – Entre tantas outras mulheres. Elas me magoam, eu as magoou... é uma troca, sabe?

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