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     HARRY STYLES

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     HARRY STYLES

Eu estava fodido. Ou quase fodido. Não importava, pois dava no mesmo. Eu tinha deixado rastros, e isso era tão amador que eu quase admirava a onda de ódio próprio que estava sentindo no momento. Eu havia dado o tiro e colocado a arma na mão direita dele, para que o caso fosse fechado como suicídio, mas não me liguei que Seth Abrells era a porra de um canhoto! 

Parabéns, Harry! Você está tão fodido...

– Sim. Por quê?

Isabella perguntou, continuando a conversa na qual eu não tinha o menor interesse. Respirei fundo, e tentei não demonstrar a pilha de nervos que aquela matéria na primeira página do jornal tinha me transformado, antes de responde-la.

– Nada. – Dobrei o jornal e o coloquei na mesa, pegando minha xícara de café. – Só acho um pouco desrespeitoso.

Dei um gole no café, vendo a mesma faísca de antes piscar em seus olhos. Ela se acendia tão fácil, eu nem ao menos tinha tentado irrita-la.

– Devo te chamar de pai, então? Ou você prefere "papai", Harry?

Parei de beber imediatamente, antes que me engasgasse, e engoli o café que já estava em minha boca, abaixei a xícara e a coloquei de volta na mesa. A conversa de repente se tornou mais interessante. Ela era boa... Inteligente e astuta, assim como eu havia desconfiado. O que fazia eu me perguntar por quanto tempo ela conseguiria manter a pose de boa garota antes de revelar quem realmente era. 

Eu sentia que havia mais do que uma órfã magoada e solitária na minha frente e precisava saber com quem estava lidando, antes de lhe contar a minha proposta. Passei a língua pelos lábios, controlando uma resposta tão provocativa quanto à sua pergunta, e respondi.

– Eu prefiro apenas Harry..., mas se quiser, pode me chamar de Sr. Styles.

– Okay... Harry.

Seus olhos brilhavam. Ela com certeza estava adorando aquele pequeno momento de vitória. E eu não me importava, afinal, eram-se feitos alguns sacrifícios a fim de se vencer uma guerra. E a minha guerra era faze-la concordar com os meus termos.

***

– Para onde, senhor? – Zayn perguntou, quase uma hora depois do café da manhã, quando eu parei em frente ao carro.

– Casa da Sarah.

Suspirei, frustrado, entrando no banco de trás do carro. Sarah estava bombardeando meu celular com mensagens e ligações pelos últimos cinco dias. Só que, eu estava ocupado demais para retornar e ter que lidar com todo o seu exagerado drama. Eu tinha certeza de que no fundo, ela pensava que era a minha namorada. Apesar de eu ter deixado claro quando nos conhecemos que para mim, era apenas sexo, algo que ela entendeu e concordou. No entanto, eu sabia que não poderia ignora-la para sempre, por mais tentativo que fosse.

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