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     HARRY STYLES

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     HARRY STYLES

Acordei com o som de uma notificação no meu celular. Peguei o aparelho, e cerrei os olhos, expulsando o sono e me esforçando para ler o que a mensagem dizia. Eu havia acabado de realizar uma compra no valor de quatro dólares em um dos meus cartões de credito. Mas que porra? Olhei em volta, confuso, e foi quando notei que Isabella não estava na cama ao lado.

– Isabella? – Nenhuma resposta veio do banheiro. Suas roupas também não estavam no quarto. – Merda!

Joguei os cobertores para o lado e levantei da cama. Em seguida, fiz tudo o mais rápido que pude. Mijei, lavei o rosto e escovei os dentes. Havia apenas uma escova ali, e estava fora do pacote e um pouco úmida, o pacote estava no lixeiro, então presumi que Isabella a tivesse usado quando acordou. Isso, ou ela tinha mergulhado na água da privada como vingança antes de pegar o meu cartão e fugir. Decidi não pensar muito sobre as possibilidades quando escovei os meus dentes com ela. Tirei aquele roupão e vesti minhas roupas apressadamente. Estava terminando de calcar os sapatos quando o alarme do meu carro soou. Era só o que me faltava.

Peguei o celular da Isabella em cima da mesinha antes de sair, e corri em direção ao estacionamento. Eu esperava encontrar um drogado ou trombadinha tentando roubar o meu carro, mas a cena que encontrei foi completamente diferente. Um carro havia batido contra a traseira do meu carro, o que acionou o alarme e fez com que a mala se abrisse. Perfeito. Logo ao lado, em um pequeno terraço coberto, em frente ao estacionamento, um homem estava em cima da Isabella no chão, tentando estrangula-la. Isso só poderia ser algum tipo de pesadelo esquisito e eu ainda estava dormindo. Não era possível.

Lancei um rápido olhar para o meu carro, me certificando de que não havia nenhum curioso por perto para olhar o que havia na mala. Então, corri até a Isabella e puxei aquele filho da puta de cima dela pela gola da camisa, o acertando com um soco certeiro. Ele soltou um grito de raiva e tentou, sem sucesso, me acertar. O cheiro do álcool atravessou minhas narinas, me causando uma momentânea dor de cabeça, mas eu logo me recuperei e o acertei com um outro soco, apenas por raiva. Então outro, e depois mais um. Quando vi, já havia perdido o controle da situação e me entregado completamente as minhas emoções, praticamente sendo possuído pela raiva. Tudo o que eu via era vermelho.

– Harry, está bom. Para! Você vai matar ele! – Isabella tentou segurar o meu braço, mas eu apenas continuei.

– É o que esse pedaço de merda merece!

Outro soco e depois mais um. Era o que ele merecia por se quer ter tocado na Isabella. Sangue escorria pelo seu rosto e os meus dedos, mas eu não me importava.

– Harry, as pessoas estão olhando!

Ela falou, quando eu o atingi com mais um soco. Olhei para o lado e vi que algumas pessoas se aproximavam curiosas. Se elas pegassem os seus celulares para filmar, eu estaria em grandes problemas. Larguei aquele bêbado inútil e me voltei para Isabella, minha mão doía pra caralho, mas a dor pareceu irrelevante quando eu vi que ela chorava e parecia estar em choque.

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