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     ISABELLA MILLER

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     ISABELLA MILLER

Harry saiu para ir resolver tudo com Josh, e eu decidi sair também. Me troquei, colocando uma blusa e uma saia rodada preta, e nos pés, botas na altura do tornozelo da mesma cor. Saí do quarto, mas meu rumo era a vending machine que ficava na recepção do hotel, eu estava morta de fome. Enfiei algumas notas na máquina e apertei os botões do refrigerante de laranja, de uma barra de chocolate Snickers e de um pacote de batatinhas. Assim que tudo caiu, me abaixei para pegar, e ao me virar para subir, vi Louis passar pela porta de entrada do hotel.

Apavorada, me virei de volta imediatamente, olhando para o vidro transparente da máquina e tentando o usar para ver o reflexo de Louis. Ele foi até a recepção, falou algo rapidamente com Jake e veio na direção dos elevadores que ficavam logo ao meu lado. Assim que ele passou por mim, eu me abaixei, fingindo estar pegando algo na máquina e continuei ali até que as portas do elevador de fechassem.

Com o caminho livre, deixei a batata e o refrigerante com Jake na recepção e saí do hotel apenas com o Snickers. Peguei meu celular, ligando para Harry e fui abrindo a barrinha de chocolate e comendo enquanto chamava. Uma, duas, três vezes, até que a ligação foi encerrada. Liguei novamente, mas dessa vez foi direto para a caixa de correio. Harry deveria estar ocupado. Guardei o celular, olhando em volta, e ao ver que havia um mercadinho no final da rua, decidi ir até lá passar o tempo, comprar algo, e esperar até que Louis fosse embora.

Comprei algumas coisas, e saí. Fiquei sentada em um dos bancos em frente ao mercadinho apenas esperando, dali eu tinha uma visão boa da entrada do hotel. Cinco minutos se passaram até eu ver Louis sair pela porta carregando as maletas que Harry havia trazido. Ele chamou um táxi e então partiu.

Estranhei toda a sua movimentação, se ele era um agente federal, o que estava fazendo? Nada do que ele roubasse serviria de provas, nem mesmo um mandado para entrar no nosso quarto ele tinha, quanto mais confiscar algo. A única resposta era a que ele estava agindo por conta própria, Harry me contou que ele queria vingança, talvez fosse isso.

Permaneci mais alguns minutos ali, até que vi Harry correr para dentro do hotel e decidi ir encontra-lo. Quando parei em frente a porta do quarto em que estávamos, tudo estava de ponta cabeça, mas não dei a mínima importância, focando apenas em Harry e o quão aliviada eu estava ao lhe ver. Soltei tudo no chão e corri para os braços dele. Harry me abraçou forte ao corpo dele e eu fechei os olhos apreciando o momento.

– Eu te liguei.

– Eu sei. Me desculpe... Você está bem?

Ele se afastou apenas o suficiente para me olhar nos olhos.

– Estou, não se preocupe, Louis não me viu. – Garanti.

Ele suspirou aliviado, e trouxe sua mão até o meu rosto, me tocando firmemente. E antes que eu pudesse perguntar o que ele estava fazendo, seus lábios estavam nos meus, calando qualquer pergunta ou protesto. Se é que haveria algum protesto. Ele me beijou de forma tão desesperada, e com tanto desejo, que eu perdi completamente o fôlego quando sua língua invadiu minha boca.

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