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     HARRY STYLES

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     HARRY STYLES

– Tem certeza que não precisa de ajuda?

A voz de Isabella veio do quarto, e sua insistência era bem irritante. Eu já havia feito isso várias vezes antes, e agora não seria diferente. Senti o ombro doer quando me inclinei para vestir a calça, mas não parei, subindo a peça até em cima.

– Eu já disse. Estou bem. – Afirmei.

Peguei uma camisa qualquer, passei primeiro a cabeça e depois passei o meu braço direito, percebendo rapidamente o meu erro. Eu deveria ter colocado primeiro o braço esquerdo, depois o direito e apenas no final a cabeça. Eu não conseguiria levantar e dobrar o braço esquerdo agora para terminar de vestir a camisa. Olhei para o espelho, vendo a ridícula imagem de mim, vencido por um pedaço de pano, e suspirei frustrado.

– Ok, eu preciso de ajuda.

Saí do closet e Isabella me recebeu com um sorriso de pura satisfação no rosto, seus olhos até brilhavam, dizendo mesmo no silêncio do quarto um alto "eu avisei". Ela levantou da cama e veio até mim. Retirou a camisa do meu pescoço e a levou até a altura do meu pulso, e sem tirar o meu braço direito de dentro, ela passou com cuidado o meu braço esquerdo pela manga da camisa, e subiu a peça para passar a minha cabeça e eu finalmente conseguir terminar de me vestir.

– Não é nenhuma vergonha precisar de ajuda, Harry. – Ela falou, se afastando. – Não se pode fazer tudo sozinho. Todo mundo precisa de ajuda de vez em quando, até mesmo você.

– Eu sei disso. – Eu também não era estúpido. – Mas precisar de ajuda para vestir as minhas roupas é um pouco demais.

Ela balançou levemente a cabeça, sorrindo.

– Só precisa dar um jeito nesse cabelo e vai estar apresentável... Posso?

Assenti. Mas em questão de meio segundo entendi o que aconteceria em seguir e me arrependi da decisão, no entanto, já era tarde demais. Isabella voltou a se aproximar, ficou na ponta dos pés e enfiou suas mãos em meu cabelo. Controlei a forte vontade de fechar os olhos, e fiquei olhando para ela... não que isso fosse minimamente melhor, era até mais difícil. Ela estava tão perto de mim que até mesmo de respirar se tornava uma tarefa complicada.

Por mais que eu negasse e não quisesse admitir, tudo em Isabella parecia ter sido feito sob medida para me desestabilizar. Seus dedos que passeavam pelo meu cabelo de forma delicada, em uma relaxante massagem, seus grandes olhos castanhos que me olhavam com atenção e cuidado, concentrada no que estava fazendo, seu perfume floral que me inebriava mais e mais a cada segundo, sua pele brilhosa, sua boca... porra, sua boca!

A sensação era a de estar caindo em um buraco profundo, tão fundo que a queda seria algo da qual eu não conseguiria me recuperar. Um grande sinal vermelho piscou em minha mente me informando, ou melhor, ordenando que eu parasse, me controlasse. Eu não poderia ter esses tipos de pensamentos e vontades em relação a ela. Isabella era apenas uma assistente! Em um ano ela seria substituída por outra garota, e isso tinha que ser algo fácil. Se eu... se nós... complicaria tudo. Eu precisava me afastar antes que fosse muito tarde.

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