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     ISABELLA MILLER

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     ISABELLA MILLER

O táxi parou em frente a o que parecia ser uma clínica de reabilitação ou psiquiatra, e Harry e eu descemos. Ele estava sério. Não havia falado uma palavra sequer o caminho todo, nem me explicou o que estava acontecendo. Gemma deve ter lhe dito algo importante, mas não tinha nem como eu supor o que fosse.

Me agarrei ainda mais ao meu casaco, tentando combater aquele frio congelante, e Harry olhou para mim, balançando a cabeça.

– Você deveria ter aceitado o meu sobretudo, é mais quente.

Ele havia me oferecido um dos seus elegantes sobretudos quando estávamos deixando o apartamento, mas eu prontamente neguei. Me arrependia cruelmente dessa decisão agora, mas não deixaria que ele percebesse isso.

– Eu estou bem. – Ele expirou de forma impaciente, e parou de andar para retirar o sobretudo que estava usando. – Harry, é sério, eu estou bem!

Não me dando ouvidos, ele terminou de retirar a peça e a jogou em cima de mim da forma mais grosseira possível, continuando a andar. Resisti a vontade de xingar e jogar o seu sobretudo no chão por pura pirraça, e o vesti, agradecendo aos céus pela extra fonte de calor. Não seria agindo de forma idiota que ele iria começar a me ouvir mesmo.

Notei que ele estava parado na entrada principal me esperando, e dei uma pequena corrida para o alcançar. Passamos pelo saguão principal e depois pela recepção vazia. Harry parecia conhecer bem o lugar, e foi guiando o caminho pelos corredores brancos, até finalmente cruzarmos com alguém.

– Senhor Styles! O que faz aqui a essa hora? – Uma mulher falou.

Ela era ruiva, por volta dos quarenta anos, e vestia um jaleco branco, só poderia ser uma médica.

– Eu vim visitar a minha mãe.

Engoli em seco. O que ele disse? ...Mãe??

– O horário de visitação já acabou há muito tempo. – Ela deu uma risada nervosa.

A mãe dele estava internada aqui? Por que?

– É uma emergência, Débora. Eu preciso vê-la.

O semblante da mulher se tornou preocupado.

– ... Eu não sei nem se ela está acordada a essa hora. – Ela olhou para o relógio no pulso, a essa altura já deveria ser mais de meia noite. – Mas eu posso abrir uma pequena exceção. Dez minutos?

– Está de bom tamanho.

Assim que Harry concordou, os olhos da mulher se voltaram para mim.

– Me desculpe perguntar, mas quem é essa?

Sorri sem graça enquanto ele alternava o olhar entre eu e ela, pensando no que responder.

– Isabella, minha namorada.

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