|O Branco do Aspen 1|

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🎵Sweater Weather, The Neighbourhood.🎶

Fico buscando por respostas em meu interior, mas tudo torna-se em vão

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Fico buscando por respostas em meu interior, mas tudo torna-se em vão. Quando me dou por conta, Mana já havia terminado de falar, ao passo que eu estava agonizando em tantos pensamentos. Olhei para Chris que ficou calado todo esse tempo, e depois para Mana que não disse mais nada, até agora.

- Lana está completamente apaixonada por você, Mad. - ela abre um sorriso afável no rosto, e em mim, quase brota um também. - Ela não é o que todos dizem.

Senti a calmaria me tocar. Por um minuto pude sorrir interiormente. Precisava ouvir isso... eu queria.

- Não querendo dizer, mas dizendo - Chris interrompe meu devaneio. - , já são sete e meia passada.

O quê? Mas que porra!

Arregalo os olhos ao conferir no relógio de pulso. Sem sinal de pronúncia, giro a chave e engato a primeira, estando imediatamente em movimento. O bom é que estávamos a dois minutos da casa da Lana e por isso chegamos rapidamente, avistando a garota passar pela porta assim que nos viu estacionar. Foi aí que meu olhar cruzou com os castanhos dela, os mesmos olhos tímidos que eu me apaixonei. Minhas vistas correm para a senhora Mendes com a mala preta em suas mãos, então sem pensar duas vezes, seguro na maçaneta e abro a porta, indo para a direção delas.

- Bueno días! - a mulher alarga o sorriso.

- Bom dia, desculpe o atraso. - abro um sorriso instintivamente, ao mesmo tempo que minhas vistas perseguiram a garota ao lado. - Deixa eu ajudar a senhora. - pego a mala de suas mãos.

- ¡Señora, no! - franze o cenho aos risos. - Señorita.

- Aaaa... claro. - alargo o sorriso e levo meu olhar para Lana que sorria encabulada.

Ando até a traseira do carro, quase escorregando a bagagem de minhas mãos. Mas que peso!

- Hija, se comporte, está bien? - a mulher começa a passar um relatório, enquanto o vermelho dominava a face da Lana. Seguro o riso e volto até elas, depois de tudo organizado. - Não esquece do que conversamos. - abraça a filha, antes de dizer: - Te amo.

- Também te amo, mãe. - desfazem o abraço.

- Mad, cuida da minha niña. - a mulher me puxa para um abraço.

- Mãe... para com isso. - Lana cobre o rosto com os dedos da sua mão direita.

- Cla-claro. - minhas pupilas correram para o canto dos olhos, avistando a garota esbanjar vergonha. Espremo os lábios para não rir. - Bom, nós... - desfaço o abraço. - Melhor seguir viagem logo, antes que haja muito congestionamento.

- Claro, usted tiene razón.* - Mendes dá tapinhas no meu e no ombro da Lana, nos empurrando para próximo do carro. - Divirtam-se!

Lana adentra na porta traseira, ficando atrás de Chris, enquanto eu volto para meu posto de motorista. Assim que assento no banco, senti o silêncio reger, como também a expectativa de Chris e Mana de segurar o riso. Sra. Mendes é uma figura...

Sou a pessoa certa? - Vol. 1Onde histórias criam vida. Descubra agora