|Mãos Santas 3|

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Fico escorado no guarda-roupas fumando meu cigarro, ao observar a ruiva ainda nua e mal coberta pelos cobertores, que abre seus olhos vagarosamente

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Fico escorado no guarda-roupas fumando meu cigarro, ao observar a ruiva ainda nua e mal coberta pelos cobertores, que abre seus olhos vagarosamente. Seu rosto vira lentamente em minha direção e retém seus olhos azuis fixos por um instante, como se estivesse rebobinando sobre nossa noite juntos.

— Diz que lembra do que aconteceu. — assopro a fumaça, e ela maneia sua cabeça positivamente. — Se arrependeu? — trago mais uma vez a nicotina para meus pulmões, ao passo que ela não responde uma palavra. — Vai fingir que não houve nada?

Brota minimamente um sorriso no canto de sua boca, então ela assenta na beira da cama e inclina uma de suas sobrancelhas ruivas, mantendo seu olhar na minha dianteira. Levanta sem vergonha alguma, exibindo mais uma vez seu belo corpo ao dar dois passos e parar a minha frente. Pega o cigarro de meus dedos e leva na sua boca, tragando a fumaça a seus pulmões e expirando logo em seguida. Amassa a bituca no cinzeiro, ao passo que examino seus movimentos sem despregar meus olhos dos detalhes do corpo a minha frente.

— Eu prefiro. — aproxima seu rosto do meu e estala um beijo delicado em meus lábios. — Não é nada com você, mas acho que será melhor assim. — aperta minha bochecha, gira os calcanhares e recolhe suas vestes do chão.

— Fazer o quê... — abro a carteira de cigarro de cima da cômoda, retirando o fumo e inserindo em minha boca, enquanto observo-a vestir a calcinha. — Não posso te forçar a gostar de mim. — acendo o cigarro com o isqueiro, ainda com meus olhos pregados na pele sendo coberta pelo tecido de seu vestido vermelho.

— Quem disse que eu não gosto de você? — sorri, inclinando sua sobrancelha e vestindo seu casaco. Me Aproximo dela louco por um beijo, mas ela apoia seus dedos em minha boca. — Não aconteceu nada, lembra? — dá passos atrás e abre a porta do quarto, então só me resta segui-la até a saída da casa.

— A pressa é sua... — seguro sua mão, antes de deixá-la segurar na maçaneta da porta. — Não precisa ir agora. — seus olhos azuis fixam nos meus por segundos, até o ranger de uma das portas dos quartos levarem nossa atenção.

— Uou! — Jason para de andar ao avistar a ruiva comigo, alargando um sorriso. — Quem é a gata? — anda até nós e Mana leva seu olhar ligeiramente a mim, esperando por minhas palavras.

— Não é ninguém. — digo o que achei que gostaria de ouvir, pois deixou claro sua preferencia ao fingir, porém, sua feição muda com minha resposta criando a dúvida se fiz o correto.

— Eu já vou, se não meu pai vai liguar atrás de seu carro. — ela abre a porta. — Até mais. — sai em direção do carro, deixando eu e Jason observando-a ir embora.

— Essa ninguém é barulhenta, hein! — Jason dá esse comentário ao fechar a porta.

— Não enche meu saco! — viro as costas ao voltar para meu quarto, e ele me acompanha.

— E aí, conseguiu a grana com a riquinha? — ele adentra em meu quarto, no momento que tirava o envelope com o dinheiro do bolso de minha jaqueta.

Sou a pessoa certa? - Vol. 1Onde histórias criam vida. Descubra agora