🥉Concurso Sakura; 3° lugar na categoria Melhor Epílogo.
Alana é uma aluna do ensino médio que não é tão aceita por outros alunos, por conta do ocorreu no ano anterior. Portanto, tem ao seu lado - seus únicos amigos - Mariana e David.
Mariana é al...
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Interiormente, achei uma má ideia executar esse plano, mas assim como os outros, não encontrei outra alternativa de como ajudar a Lana. Eu sei que ela não é uma... não consigo imaginar ela ser o que dizem que é. Eu quero acreditar nisso.
Conversar com Christie não é uma novidade, pois a tinha no meu pé o tempo inteiro, mas também continua sendo um tanto insuportável, pois seu papo ainda é o mesmo. Me esforcei o máximo para mostrar agrado na conversa, facilitando com as piadas de Chris, que suavizava o ambiente e deixando mais natural.
Assim que vaguei meu olhar pelo corredor, encontrei Lana com a Mana me observando. Quase desmanchei meu riso, mas tive a consciência de continuar com o plano e manter a atenção total para Christie, por mais que fosse completamente detestável.
— Vem sentar comigo, gatinho. — Christie firma seus dedos em minha mão, e me deixo levar por ela. Sem perceber, levo meu olhar para onde estaria Lana, mas lá não estava mais. — O que houve com suas amigas ridículas?
— Ah, eu... — volto a notar a loira, após fazer uma varredura no local a procura de Lana, sem obter resultado. — Percebi que a Lana passa dos limites as vezes — olho de canto para Chris, que rebaixa a cabeça discretamente. —, realmente é muito esquisita e bem sem noção. — digo exatamente o que ela quer ouvir, e pelo jeito gostou, pois em seu rosto abre um sorriso e me obrigo a sorrir também.
— Não consigo entender como se tornou amigo daquela esquisita. — leva seu olhar para Chris. — Os dois a propósito.
— As vezes fizemos coisas das quais nos arrependemos. — minto, pelo menos ao insinuar da Lana. Ela não é uma delas.
Paramos de andar assim que chegamos na porta da sala. Chris vagava seu olhar pelos cantos, imagino que esteja procurando por Melissa. E Christie se concentra nos meus olhos, mantendo o sorriso estampado.
— Pelo menos você teve uma amostra do que ela pode fazer... — ela começa a detalhar o que Lana fez naquela noite na festa, e por mais que eu estivesse anojado, eu precisava continuar ouvindo. — ...ela fez exatamente como no ano passado... É uma verdadeira vadia oferecida mesmo...
Pigarreio, e acabo interrompendo essa conversação sem fim. Chris paralisa seu olhar arregalado em mim, provavelmente preocupado que eu dê algum deslize.
— O quê foi, gatinho? — franze o cenho.
— Você disse, ano passado? — acabo entrando mais a fundo na conversa, perguntando o que prometi não descobrir da boca de outros, ao invés de esperar pela própria Lana.
— Você ainda não sabe? Meus Deus, isso foi a fofoca do ano! — alarga o sorriso e se escora na parede. — Pelo menos está explicado o porquê de vocês serem amigos, pois tenho certeza que se soubesse de tudo, não ficaria tão próximo dela. — ela leva seu olhar para Chris inexpressivo. — Por que não contou pra ele?
