Era um banquete cheio de comida
bebidas de todos os tipos, e eles já haviam comido tudo
fazendo um barulho incômodo e nojento ao mastigar.Passavam o dinheiro entre as mãos
e depois era tudo enfiado rigorosamente no ânus.
Pois, metiam o quanto podiam naquela cueca,- Aaah, e tanto era…
Dinheiro que a pressão do tecido caro
jamais rasgaria e assim pressionava,
em toda a sua caridade,
ao interior de suas tripas.E, assim, quando retiravam o dinheiro sujo
se maravilhavam com todo aquele excremento,
eram elites de terceira classe,
fora do tom, e nunca foi de bom tom,
eram bestas imparáveis degustando
do nosso sofrimento
e rindo… e rindo… e rindo das nossas doresAinda aproveitando do alto patamar
sentindo a brisa que sopra
quando se está por cima
de toda a carne seca
e ainda gritavam: morte! morte! é matar ou morte!- Quem são esses imundos? - Perguntam.
- … - Respondo, enquanto surge algo na plateia.
- O que estavam gritando mesmo? - Disse uma voz grave.
- Forte! Forte! A polícia é muito forte!
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Ninguém foi exilado no final deste livro
PoetryPoemas feitos para se combater fãs da ditadura, poemas pela ciência, poemas pela história factual, poemas para não repetir o passado, poemas... antigo nome: o comunista não é torturado neste livro