quantos coletivos vamos pegar,
até percebermos que somos um?
quantas famílias vamos destruir,
até realizarmos que somos uma?
quantos vamos pisar,
até notarmos que não é preciso?
quando iremos parar de magoar,
até vermos que feridas doem?
quantos iremos beijar sem sentido,
até a vida ganhar alguma razão?
quantas cruzes ainda irão carregar
os mártires de cada geração?
talvez ninguém saiba responder,
mas vamos amando cada irmão.
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Ninguém foi exilado no final deste livro
PoetryPoemas feitos para se combater fãs da ditadura, poemas pela ciência, poemas pela história factual, poemas para não repetir o passado, poemas... antigo nome: o comunista não é torturado neste livro