Poema de terror para aqueles que lutam, poema de prazer para aqueles atrás do cano.
Ele sai de casa. Um homem o observa.
Parecia estar observando. Ele vira a esquina, ele vira pouco depois.
Ele segue reto pela rua, o homem também o faz.
Ele olha para trás, e vê.
Seu olhar é violento, e assusta...
Ele corre, o homem o acompanha...
Ele grita:
- Eu juro, eu não sou comunista!
- Eu juro, eu não sou comunista! - Eu juro, eu não sou com...- um tiro certeiro e estridentee assim morre mais um militante da causa.
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Ninguém foi exilado no final deste livro
PoetryPoemas feitos para se combater fãs da ditadura, poemas pela ciência, poemas pela história factual, poemas para não repetir o passado, poemas... antigo nome: o comunista não é torturado neste livro