A juventude do mundo

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"Enquanto houver burguesia,
não vai haver poesia" - Cazuza

eu não quero ser parte dos velhos
eu nem mesmo quero envelhecer
ou ser um ultrapassado
eu não quero ser daqueles que bebem do antigo
do primitivo
dessa sociedade antiquada
que vivem da cultura do opressor
de uma arte essencialmente burguesa
que toma nossas mentes pra si
quero beber da fonte mais humilde
da arte periférica
é de lá que virá o futuro
é de lá que virá a liberdade
quero fazer parte da juventude do mundo
eu quero ser vanguarda
quero fazer parte daquilo que há de novo
eu quero ser coletivamente

Ninguém foi exilado no final deste livroOnde histórias criam vida. Descubra agora