Capítulo 11 - Aparências

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22 de Dezembro de 1993 - Voldemort:

- Milorde? - Ouvi a voz de Dolohov, um dos meus Comensais da Morte, e levantei meu olhar em sua direção. Ele estava parado na porta esperando permissão para entrar.

- Entre, Dolohov. - Ordenei e o mesmo entrou com a cabeça baixa e as mãos tremendo. Sorri com o efeito que eu tinha até em meus seguidores.

- Não temos... notícias do garoto. - Ele mencionou Harry Potter. - Ele simplesmente sumiu de Hogwarts. Nem Bartolomeu sabe onde ele está. - Dolohov tremia violentamente. Como pode eles perderem um garoto dentro de uma escola?!

Eu me levantei com calma e encarei o homem inferior na minha frente. Ele olhava para o chão desde o momento em que pisou os pés aqui.

- Olhe para mim, Dolohov. - Ordenei e ele engoliu em seco, levantando seus olhos pretos na minha direção. Eu queria que ele temesse à mim, minha aparência, meu jeito de o fazer se sentir imponente e inútil. Mas ele arregalou os olhos e me olhou confuso.

- Milorde... sua pele... - Ele gaguejou me olhando surpreso. Eu apenas o mandei sair imediatamente, trazendo informações de Potter da próxima vez que entrasse aqui.

Abaixei meu olhar na direção da minha pele, ela estava menos pálida e mais bronzeada, como se estivesse "voltando ao normal". Como se eu estivesse ficando humano novamente.

Tentei alguns feitiços para que isso mudasse, mas nada acontecia. Me olhei no espelho, vendo que toda a minha pele estava normal, e não pálida e acinzentada como antes. Rangi os dentes e soquei o vidro, fazendo com que diversos pedaços caíssem no chão e fizessem um barulho estrondoso.

O que caralho está acontecendo comigo?

Me sentei na cadeira do escritório e pensei em alguma solução para isso. Talvez fazer mais horcruxes? Mas eu deveria me tornar imortal pelo resto da minha vida, não tem um tempo limitado. A não ser...

Flashback:

- Oras, todo mundo faz o que eu quero. - Eu disse de maneira simples. O que era verdade, todo mundo faz o que eu quero. - Agora... quem são vocês e o que fazem em Hogwarts? - Eu estava mencionando seus amiguinhos estranhos e misteriosos.

- Que eu saiba você não é o diretor de Hogwarts. - Ela debochou. Senti meu sangue ferver.

- Responda! - Ela ficou neutra, sem temer à mim e sem ironizar, o que me deixou mais irritado. Eu queria que todos me temessem. E essa garota não seria excessão.

- Nós viemos de Durmstrang e seremos anunciados por Dumbledore no jantar de hoje. - Ela respondeu. Parecia uma resposta ensaiada.

- E por que eu não acredito em você? - Pensei alto. Alguma coisa não me cheirava bem nessas pessoas. Pude ver que ela ficou um pouco sem ar, então percebi que eu estava apertando meu punho com força, fazendo com que o feitiço também a apertasse.

- Por que você é um idiota. - Ela murmurou baixo, mas eu ouvi. Tentei ler seus pensamentos, mas, para a minha surpresa, ela sabia Oclumência. Comecei a ficar mais irritado ainda. Daqui a pouco eu explodiria de ódio.

———

Meus lábios foram de encontro aos seus, apertando com força. Minha língua pediu passagem e Adeline cedeu sem hesitar. Minhas mãos foram em direção à sua cintura, apertando com brutalidade, e suas mãos foram para meu cabelo, apertando com força. Nossas línguas dançaram em uma sincronia única.

Eu me senti... vivo. Vulnerável. Uma sensação ridícula e fraca, mas era boa. Eu gostava de estar com ela, gostava quando ela me provocava e gostava de sentir a pele quente dela na minha gelada. Eu precisava que ela fosse minha.

Flashback off.

Essas lembranças não podem ser minhas... Eu nunca nem vi essa garota na minha vida. Mas agora ela me parecia tão... conhecida. É impossível alguém ter implantado essas memórias na minha mente pelo fato de eu ser um Legilimente e Oclumente poderoso, mas aonde está essa garota agora? O que houve com ela e porque ela não está aqui governando ao meu lado?

Dei um soco forte em minha mesa, fazendo com que a mesma rachasse, mas eu estava pouco me fudendo. Eu preciso dessa garota aqui e agora.

Fechei meus olhos e convoquei um de meus comensais: Lucius Malfoy.

O mesmo apareceu poucos minutos após eu o chamar. Ele estava com medo e receoso. Eu apenas sorri para ele, que me olhava confuso e surpreso, provavelmente pela cor da minha pele, mas ele era medroso demais para perguntar o que estava acontecendo comigo.

- Seu filho, Draco Malfoy, ele está em Hogwarts, correto? - Ele piscou, confuso, mas não hesitou em responder.

- Sim, Milorde. - Sua voz estava trêmula, porém ele parecia estar um pouco mais calmo do que o usual. O que me irritou profundamente.

- Mande à ele uma carta pedindo informações sobre uma garota de cabelos escuros e grandes, pele pálida, magra e baixa, não deve passar de 1.60 de altura. O nome dela é Adeline Collins. - Ele assentiu, confuso, e eu o dispensei. Eu precisava saber mais sobre ela. O sobrenome da garota não me era estranho, mas, ainda assim, quero essa garota aqui do meu lado agora.

Nem que eu tenha que ir ao inferno para buscá-la.










oi, corações.
amo vcs🧡

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