capítulo 22 - Voto Perpétuo

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Eu respirei fundo uma vez. E depois outra. E depois mais uma vez.

Nesse exato momento, eu estava no quarto de Tom Riddle. Ainda no orfanato. Havíamos tido uma de nossas noites de luxúria e prazer. Porém, dessa vez, acabamos bebendo vinho além do ponto. Eu consegui disfarçar e beber o mínimo possível, mas Tom acabou ficando grogue e revelando tudo o que eu precisava saber;

1 dia antes:

Eu observei a neve incessante cair pelas ruas de Londres, o frio beijava minha pele e deixava arrepios por todo meu corpo, me fazendo estremecer algumas vezes.

— Adeline? — Ouvi a voz de Tom atrás de mim e me virei, encontrando o mesmo com uma mão estendida na minha direção e um sorriso galanteador nos lábios. —Venha, quero te mostrar uma coisa.

Eu cerrei meus olhos e segurei um sorriso, indo até Tom e segurando sua mão. Atravessamos o corredor rapidamente e fomos para seu quarto. Riddle trancou a porta e apontou para sua escrivaninha, indicando que eu olhasse.

Ali haviam duas taças e uma garrafa de vinho. Um sorriso malicioso se desenhou em meus lábios e eu me aproximei de Tom.

— O que é tudo isso? — Entrelacei meus braços em seu pescoço e aproximei nossos rostos.

— Digamos que eu apenas estou feliz e quero comemorar. — Eu estranhei, mas não questionei. Podia jurar ter visto um flash de luz vermelha brilhar em seus olhos, mas pensei ter ficado louca.

Ele caminhou até o vinho e abriu ele, colocando um pouco nas duas taças. Ele me entregou uma taça e bebeu a outra de uma vez só. Eu dei risada e ergui as sobrancelhas, já começando a criar meu plano.

— Hoje a noite vai ser longa. — Ele disse e se aproximou de mim, largando minha taça na mesa e me beijando com gentileza.

(...)

— Por Merlin, você já está na sexta taça, Riddle. — Eu dei risada, fingindo estar bêbada, e cambaleei até ele, tentando tirar a garrafa de suas mãos.

— Oras, pare com isso. — Ele ergueu a garrafa, não deixando eu pegar. — Deixe-me comemorar a imortalidade. — Ele sorriu e bebeu o restante do líquido alcoólico da garrafa de vinho. Meu sorriso se desfez imediatamente.

Tom Riddle fez uma Horcrux?

Eu logo coloquei um sorriso forçado no rosto antes dele abaixar a garrafa e vir até mim, me beijando.

— Só falta você agora, querida. — Ele disse com a voz rouca, mencionando a Horcrux. Eu quis estremecer, mas apenas fechei o espaço entre nós, o beijando com necessidade.

Tom me empurrou até a parede e prensou seu corpo no meu, fazendo com que sentíssemos o calor um do outro. Meu corpo se arrepiou ao sentir sua mão direita subindo pela minha cintura e apertando a mesma.

Suas mãos percorreram por debaixo da minha blusa e chegaram nos meus seios rígidos. Seus dedos tocaram, levemente, meus mamilos eriçados e eu gemi baixo.

Senti Riddle se ajoelhar na minha frente e retirar minha calça e minha calcinha. Ele colocou uma perna minha no ombro enquanto percorreu sua língua molhada e quente por toda minha extensão. Eu mordi os lábios fortemente, tentando não gemer alto.

Apertei os cabelos de Tom com a mão, enquanto ele, insatisfeito apenas com a língua, me penetrou com dois dedos. Minhas costas arquearam e eu inclinei meu quadril em sua direção.

— Paradinha. — Ele ordenou e eu engoli em seco, sabendo que isso seria complicado de cumprir. Ele massageou meu clitóris enquanto me penetrava com a língua. Eu não resisti e inclinei meu quadril novamente contra seu rosto. — Adeline... não me faça punir você. — Ele avisou e eu gemi em resposta, sentindo meu ápice perto.

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