Capítulo 24 - Saudações

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(tem uma musiquinha bem educativa na mídia, coloca aí 🔪🔪🔪)

Olhei para trás e vi um homem de, mais ou menos, 30 anos. Ele era extremamente bonito e me lembrava alguém conhecido. Eu me levantei, assustada e pigarreei, nervosa com o tamanho de sua beleza.

— Desculpe, eu conheço você? — Eu perguntei, receosa, e franzi a testa levemente.

— Você não mudou nada. — Ele passeou os olhos pelo meu corpo, fazendo eu me arrepiar inteira. Seus olhos verdes escuros voltaram para os meus e então eu percebi que eu conhecia muito bem aqueles olhos.

— Tom? — Eu perguntei em um fio de voz, abismada com o tanto que ele envelheceu. Tom sorriu e abriu os braços, indicando que eu o abraçasse. E eu não hesitei. Corri em sua direção e pulei em cima dele, o abraçando o mais forte que eu conseguia.

Um soluço escapou de meus lábios, eu imaginei que nunca mais veria ele e sentiria seus braços ao redor de mim novamente.

Nos afastamos e eu apenas observei seu rosto. Ele estava, no mínimo, uns 25 centímetros maior que eu.

— Você está... — Eu olhei para seu corpo, tentando achar uma palavra que o definisse.

— Mais velho? — Ele riu levemente e me guiou até o sofá. — Sim, eu sei. Eu esperei você por 15 anos.

Meu sangue gelou e eu fiquei estática. 15 anos?!

— 15... — E mal conseguia dizer a palavra "anos". Era muito tempo. E se ele já não estivesse mais apaixonado por mim? E se ele já estiver casado ou com outra pessoa?

— Adeline. — Tom me chamou novamente e eu o encarei com os olhos marejados. — Eu sempre amei você e sempre amarei. Eu esperei por você até agora e vou esperar até que se sinta pronta para ter um relacionamento comigo. — Ele disse, como se lesse meus pensamentos.

Eu o abracei com força e beijei seu rosto inteiro, deixando seus lábios por último. Colei nossos lábios em um beijo quente e molhado, um beijo necessitado.  A saudade que ele sentia de mim foi descontada, parcialmente, no nosso beijo.

Ele me puxou para sentar em seu colo e eu fui sem hesitar. Não quebramos o beijo em nenhum momento. Senti sua ereção roçar em minha intimidade por debaixo da calça e soltei um leve gemido contra seus lábios.

— Céus, como eu senti sua falta. — Ele murmurou enquanto beijava meu pescoço e descia os beijos até minha clavícula.

Tom tirou minha camiseta e logo meu sutiã, beijando meus seios com vontade.

Para mim, havíamos transado há poucos minutos, porém ele era mais novo. Para ele, havíamos transado uma última vez há 15 anos atrás. Senti meu coração pular ao imaginar onde ele iria descontar essa saudade.

Tom me levou até a cama, comigo ainda em seu colo, e me jogou nela. Ele tirou sua blusa, mostrando seu peitoral agora com mais músculos e maior do que antes, e subiu encima de mim. Tom beijou meus lábios e desceu para meu pescoço. À medida que seus beijos estalavam contra minha pele, eu sussurrava um gemido ou outro.

— Eu preciso sentir você. — Ele sussurrou contra meu abdômen e abriu o zíper da minha calça, arrastando ela pelas minhas pernas e jogando em qualquer lugar da sala.

Tom beijou minha intimidade encharcada por cima da calcinha, me fazendo arfar. Suas mãos gigantes tiraram minha calcinha rapidamente e sua língua habilidosa me penetrou. Eu gemi alto enquanto puxava seu cabelo com as duas mãos, impulsionando meu quadril na direção do seu rosto.

Ele colocou dois dedos dentro de mim de uma vez só e eu arfei de prazer. Eu gemia à cada respirada que eu dava, necessitando gemer e respirar ao mesmo tempo. Tom não hesitou em colocar um terceiro dedo, enquanto lambia meu clitóris. Eu gemia cada vez mais alto. Fechei meus olhos e joguei a cabeça para trás.

A culpa é do Vira-Tempo Onde histórias criam vida. Descubra agora