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Cassandra Hasthings

Semanas mais tarde

Calleb entregou-me um prato com algumas rodelas de ananás. Os meus desejos de grávida eram bem saudáveis.  Não queria doces, apenas frutas, as minjas favoritas, como por exemplo: ananás e laranja.

Agradeci e olhei para o livro com o meu nome de família escrito em letras douradas bem no meio da capa. Qual será que é o feitiço que posso fazer para  poder finalmente abri-lo.

_Você vai encontrar um jeito de o abrir, não se preocupe meu amor._ Calleb sentou-se do meu lado na ponta da cama. Ele segurou a minha mão com carinho.

Concordei com a cabeça abrindo um sorriso de lado. Senti uma pontada na barriga, respirei fundo.

_Mais uma contração?_ a minha sogra entrou no quarto com um copo com um suco natural de laranja. Eu tenho andado muito fraca já a três dias, então todos têm sido muito atenciosos comigo. Até os avós do Calleb já me vieram visitar e ver o tamanho da minha barriga, foi um pouco estranho mas fofo.

_Sim.. já passou._murmurei aliviada.

_Já esta com quanto tempo?_ Lucas perguntou enquanto abraçava a sua mulher e apoiava a sua cabeça na dela.

_Tres meses e suas semanas._ respondi abrindo um sorriso. Dentro de duas semanas o meu filho vai nascer, e finalmente vou poder tê-lo nos meus braços.

Acarinhei a minha barriga sentindo o meu filho dar um chute assim que toquei na barriga. Senti novamente mais uma pontada provocando-me dores enormes. A minha respiração ficou pesada, curvei-me um pouco para a frente tentando amenizar as dores.

_Cassandra, você esta bem?_ Calleb perguntou preocupado. Pedi-lhe ajuda para me levantar, dei alguns passos para a frente.

_Se ele não for nascer agora.. então não sei o que é isso._ apertei a mão do meu namorado. Senti um líquido escorrer pelas minhas pernas.

_Ele vai nascer, rápido vamos para o hospital!_ Diana pegou nas duas bolsas que eu preparei com roupas para mim e para o bebê. Calleb pegou-me no colo e carregou-me até o seu carro, sem se importar que eu sujasse a sua roupa e o banco do seu carro, nem a Diana se importou, ela veio comigo atrás do carro segurando a minha mão. _Muito bem Cassandra, olha para mim._ fiz o que ela mandou._Respira fundo querida, têm de respirar fundo e expirar, mantenha a calma e tenta segurar o meu neto ai dentro até chegarmos ao hospital.

_Não dá.._ gritei um pouco baixo._ ele quer sair agora._ apertei a sua mão.

Calleb andou em alta velocidade até o hospital onde me levaram diretamente para a sala de parto. Não sei se é assim que se chama mas neste momento só quero que a dor acabe.

_Luna olhe para mim._ o médico pediu._ Preciso que faça força. _senti alguém segurar a minha mão olhei para o lado vendo a minha sogra.

_O Calleb?_ sussurrei.

_Ele vai esperar la fora, ele iria te stressar ainda mais._ sussurrou. Concordei com a cabeça, olhei para um dos medicos que estava de frente para as minhas pernas tentando ver o bebê.

Gritei mais uma vez, a dor estava enorme, estava um pouco suada, era difícil de respirar.

_Eu não consigo._ chorei cheia de dores. Gritei mais uma vez com a dor que parecia aumentar.

_Consegue sim Cassandra, faz força._ Diana apertou a minha mão. Conseguia ouvir a maquina que controlava o meu ritmo cardíaco aumentar. Aquilo era assustador.

_Estou a ver a cabeça, só mais um pouco de força Luna._o medico que estava a frente das minhas perdas pediu sem desviar o olhar de lá.

Apertei a mão da minha sogra consoante eu fazia força e gritei novamente pela dor enquanto eu empurrava o meu filho para fora de mim.

_Não consigo mais.._ chorei novamente desistindo outra vez.

_Só mais um pouco Cassandra, eu sei que você consegue._Diana olhou para mim. Respirei fumdo.

Mais gritos, mais força, mais dor.

Nunca mais acabava, senti-a me exausta. Mas consegui, consegui finalmente dar a luz com a ajuda do apoio da minha sogra que nunca saiu do meu lado.

O choro do meu bebé trousse uma felicidade enorme para mim, finalmente depois de tanta dor e de tanto esforço eu consegui.

A porta foi aberta e Calleb entrou na sala igual a um raio, veio até mim e beijou a minha cabeça.

_Você consefuiu meu amor._ ele falou com carinho.

_O meu filho.._sususrrei esticando o braço na direção de uma enfermeira que embrulhava-o numa toalhinha. Ela veio até mim e deu-me o bebé que não parava de chorar.  _Eu acho que o nome perfwito para ele seria.. Adrien._ murmurei cansada.

_É perfeito._ Calleb sussurrou observando o nosso filho, ele estendeu o dedo indicador na frente do nosso filho que o segurou com a sua pequena mãozinha.

O som do meu ritmo cardíaco baixava lentamente, sentia-me cada vez mais fraca.

_Tirem-lhe o bebé agora!_um médico gritou. As vozes aos poucos pareciam ficar mais longe. _Afastem-se.

Diana arrastou o Calleb para o fundo da sala, ele tentou lutar contra ela e vir ter comigo mas não conseguiu.

_Luna fique comigo._ uma enfermeira aproximou-se de mim. _Tente ficar acordada por favor. Luna.. Luna!

Estava demasiado fraca, não conseguia ficar com os olhos abertos, estava tão exausta que eu só queria dormir, só queria ser levada para a escuridão.

O escuro ne rodeou, as vozes ficaram longe, estava tudo mais calmo.

_Cassandra!_ consegui destinguir a voz chorosa do meu namorado.

Eu estava louca? Não podia deixar de lutar, quero ver o meu filho crescer e quero ter mais filhos com o Calleb, não posso morrer agora.

A herdeiraOnde histórias criam vida. Descubra agora