Batidas leves na minha porta tiraram-me do meu transe, eu estava a horas tentando me acalmar, parece que eu iria explodir a qualquer momento.
_Cassandra, por favor abre a porta._ a voz do Calleb chamou a minha atenção.
"Nunca amará alguém mais do que a mim e você sabe disso. "
As suas palavras invafiram a minhamente deixando-me c9m receio de abrir a porta ao meu namorado.
_Caleb vai embora, preciso ficar sozinha por um tempo._ ordenei num sussurro, não precisava falar muito alto, sabia que ele me ouvia, e mesmo que não ouvisse muito bem eu sabia que ele estava prestado atenção a cada som vindo do meu quarto.
_Eu sou o teu namorado, não vou embora sabendo que tem algo de errado, por favor amor.._ o apelido fez a minha culpa aumentar, eu nunca o amaria, posso gostar dele mas não chega a ser amor, então por que ainda continuo este relacionamento que não irá a lado nenhum? _Sally, abre a porta.
Levantei-me com dificuldade, a minha cabeça latejava, o meu corpo estava tenso e a dor no meu peoto parecia mais sufocante do que antes. Respirei fundo, eu gostava dele mas não podia prende-lo a mim sabendo que isso era passageiro e fraco para mim.
Abri a porta, o seu olhar mostrava preocupação, parecia estar tenso. Assim que me viu abraçou-me com força, um abraço apertado e muito nom, bem reconfortante e não me machucava nem um pouco comparado ao aperto que Kaito fizera-me mais cedo. Ele fechou a pprta com o pé e conduziu-me com calma até a minha cama, ele observou o meu estado e escolheu as palavras com cautela.
_Quer conversar?_ aquela srm dúvida foi a melhor pergunta que ele poderia ter feito. Neguei com a cabeça, ele sorriu para mim, um sorriso verdadeiro, reconfortante e carinhoso. Não consegui terminar o nosso relacionamento, ele estava sendo demasiado gentil e atencioso comigo para eu quebrar o seu coração. Eu tenho de encontrar uma forma de terminar o relacionamento, a melhor forma para não o machucar.. muito.
_Entendo que não queira conversar, minha feituceira linda. Mas têm de tentar se acalmar de alguma forma porque acho que esta perdendo o controle dos seus poderes._ ele abraçou a minha cintura, ele era tão carinhoso, tão atencioso, tão perfeito comparado ao Kaito. Como eu posso amar um monstro no lugar do meu príncipe encantado que eu sempre sonhei quando era criança.
_Eu tenho uma ideia._ levantei-me, fui até a porta, trancando-a e em seguida virei-me para ele._ Vou precisar da sua ajuda, xuxu._ pisquei o olho para ele, observei a malícia ficar estampada no seu rosto ainda preocupado.
Joguei-me para cima dele, as suas mãos correram pelo meu corpo, tocando-o e acarinhando-o. Os seus lábios capturaram os meus, beijando-me com desejo.
Eu não consegui-a evitar de me sentir culpada por estar fazendo aquilo com ele, estava brijando-o como se a poucos minutos atrás não tivesse decidido terminar o que tinhamos, estava tocando-o como se eu não estivesse planejando o mrljor geito de terminar com ele. Estava dando-lhe esperanças de que o nosso relacionamento ia bem, na verdade ele não ia nada bem.
Não consigo falar sobre noivado, não consigo falar sobre casamento, eu nrm imagino um filho nosso. Não consigo pensar num futuro ao lado dele, eu srmpre pensei desde o início que ele me decepcionaria, que eu estava certa em homens servirem somente para acabar com o coração das mulheres, estava errada. Agora abraçada a ele depois de uma foda rápida porém boa, eu entendia que na verdade, nem todos são assim.
Entendi que eu não mereço-o na minha vida, ele é bom demais para mim. Coitado, teve-me como companheira..
"Nós até podemos morrer pela rejeição."
A voz da Diana veio a minha mente deixando-me com mais medo ainda. Como terminar com ele srm que ele sofra muito? Ele não merece ser rejeitado, ele têm sido muito bom comigo, cuidou de mim, têm respeitado o meu espaço pessoal, tem me dado carrinho mesmo sem pedir e até onde sei ele têm sido fiel.
_Quer que eu prepare alguma coisa para você comer?_sussurrou ao reparar na minha inquietude. Inclinei a cabeça na sua direção.
_Desde quando você cozinha?_ franzi as sobrancelhas.
As suas bochechas ganharam uma leve coloração vermelha. Abri um sorriso apreciando a sua cara que fica muito fofa quando esta envergonhado.
_A minha mãe ensinou-me a fazer algumas coisas, são simples por que eu não entendo muito bem de cozinha, mas não é muito mau._ sentou-se na cama. Corri os meus olhos pelo seu corpo musculado, a sua vergonha e bochechas vermelhas não combinavam com aquele corpo maravilhoso, mas dava-lhe um ar de "sou bad boy mas cuide de mim".
Sempre que estavamos na frente de algum dos seus lobos ou quando algum menino aprocimava-se de mim, ele ficava sério, com um olhar frio como o gelo e uma pose de bad boy imbatível. Era engraçado até ver como mudava tanto na frente dos outros e sozinho no meu quarto.
_Eu posso te ajudar._sentei-me também, olhei a volta do quarto procurando as minhas roupas. As minhas roupas e as duas estavam jogadas em cada canto do meu quarto, todas jogadas paralelamentodas em posições diferentes entregando o quão selvagem foi a nossa noite.
_Não, você vai ficar aqui quietinha rnquanto eu preparo alguma coisa para você. _Caleb empurrou-me de volta quando estava me levantando.
_Então pode ser um pão com chocolate e um suco natural de laranja._ dei de ombros encolhendo-me e pegando o meu celular para ver algum video.
Ele não falou nada apesar de ter feito uma careta engraçada pela minha escolha de comida.
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A herdeira
WerewolfLivro 1- A Alfa e o Nerd Livro 2-A Herdeira Cassandra sofreu muito na sua vida, perdeu a felicidade e a esperança sobrando assim apenas um buraco vazio no seu peito. Sempre que alguém se aproxima, ela se afasta pois têm medo de perder mais pessoas...