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(Para quem estava com saudades da Diana e do Lucas)

Diana

_Por que não me deixou mata-la? Ela não faria falta mesmo._cruzei os braços e me sentei no colo do Lucas que de imediato segurou as minhas pernas as agarrando firmemente.

_Por que não pode sair matando toda a gente que mexe com o nosso filho. Ele é grande e treinado o suficiente para se cuidar sozinho. Sem a sua mãe linda e possesiva._ele sussurrou antes de roçar a ponta do seu nariz no meu maxilar.

_Eu vou sempre proteger o meu bebê, mesmo quando ele tiver casado e com filhos e mesmo que ele tenha mil anos. Será sempre o meu bebê._falei decidida. Lucas sorriu e beijou a minha bochecha._Ah não, me da um beijo direito.

_Não, você não merece esta sendo uma menina muito má. _Ele se aproximou e mordeu o meu lábio inferior sem desviar o olhar do meu. Aproveitei a sua aproximação para selar os nossos lábios.

Ele largou o meu lábio e me beijou de volta, as suas mãos deslizaram para a minha bunda a apertando com força.

_Amor.. eu quero outro filho, quero tentar ter uma mini Diana._Lucas sussurrou contra os meus lábios.

_Você já sabe que eu não consigo Lucas, e se o bebe morrer de novo?_perguntei com medo.

Lucas segurou no meu rosto com cuidado e acarinhou as minhas bochechas.

_Vai correr tudo bem amor. A gente vai ter muito cuidado, você pode ficar aqui até o bebe nascer, eu posso ir pegar tudo o que você precisar._ele sussurrou com um pequeno sorriso nos lábios.

_Eu não quero ficar presa em casa, e nem posso. Amor, nós já temos o Calleb. Pode-mos adotar uma criança se você quiser._deitei a cabeça no seu ombro. Ele me abraçou e cheirou os meus cabelos.

_Tudo bem amor, a gente pode ir ver uma criança amanhã._ele sussurrou com a voz transbordando de amor.

Sorri e fechei os olhos. Era tão bom estar ali com ele. Escutei o som da porta principal ser fechada com força, o cheiro de Calleb chegou ao meu nariz.

Sai dos braços do Lucas num pulo e corri para o andar de baixo, ao chegar lá encontrei o meu filho procurando por alguma coisa.

_Amor?_o chamei. Ele me olhou com lágrimas nos olhos, ele era igualzinho ao Lucas, bom, agora fisicamente ele estava mais diferente mas não deixava de ser igualzinho ao meu marido._Oh amor, vem aqui.

Ele fez bico e veio até mim, ele se abaixou e abraçou a minha cintura deitando a sua cabeça no meu pescoço começando a chorar baixinho.

Enterro os meus dedos nos seus cabelos macios. Observei Lucas descer as escadas devagar, ele não sabia o que fazer nunca viu o nosso filho chorar. Ele normalmente só chorava quando estavamos os dois sozinhos. Ele não gostava de chorar na frente de ninguém só permitia as lágrimas virem na minha frente.

_O que eu faço?_Lucas perguntou na minha mente.

_Nada, ele não gosta de chorar na frente das pessoas, sai daqui amor eu cuido dele._respondi. Ele fez bico e subiu de novo as escadas.

Levei as minhas mãos até as suas costas as acarinhando. Calleb se afastou um pouquinho mostrando o seu rosto vermelho de tanto chorar.

_Ela tinha me dekxado beija-la mamãe.._ele sussurrou. As suas bochechas coraram um pouco._E a Helena estragou tudo.

_Não se preocupe meu amor, vai tudo correr bem._beijei os seus cabelos.

Ele fez bico. As suas bochechas coraram mais um pouco.

_Ela beija muito bem.._ele sussurrou._Beija melhor do que todas as outras meninas..._sussurrou cada vez mais vermelho, senti o cheiro da sua exitação e comecei a rir.

_Não se preocupe amor, não importa o tempo que demorar, no final vocês vão ficar juntos. Apenas precisa ter paciência e mostrar o quanto a ama._apertei as suas bochechas.

_Obrigado mamãe._ele resmungou por causa da dorzinha que lhe causei nas bochechas. Sorri para ele que retribuiu o sorriso só que o dele era triste. Observei-o se levantar e subir as escadas em silêncio. Depois que ele se fechou no seu quarto, Lucas desceu as escadas quase correndo e me abraçou.

_Credo o que foi?_perguntei, o coração dele estava batendo muito rápido.

_Tem. Uma. Aranha. Do. tamanho. Da. minha. Mão. lá no quarto._ele falou pausadamente com uma expressão de horror. Gargalhei.

Lucas ganhou esse trauma por aranhas quando a dois anos ele acordou com uma pequena aranha no seu nariz. a partir dai ele vive correndo para o meu lado em pânico sempre que vê uma aranha.

_Tudo bem amor, vou lá tirar a aranha._peguei num copo e uma folha, entrei no quarto e encontrei uma aranha que não fazia nem o tamanho do meu dedinho, na parede.

Coloquei o copo sobre ela e depois o papel por baixo, então sai andando com a aranha dentro daquele copo até o jardim onde a deixei numa árvore ali perto.

_Ai ta muito perto!_Lucas avisou dentro da nossa casa me olhando assustado.

_Deixa ela a gente feixa as portas e janelas._falei me controlando para não gargalhar.

Voltei para o seu lado e deixei o copo para lavar com água a ferver.  Lucas me pegou no colo e se sentou no sofá comigo sentada sobre o seu colo.

_Agora você vai ser castigada por rir de mim._Ele sussurrou num tom maliscioso me olhando com desejo, o meu coração errou uma batida, ele estava demasiado sexy. Abri um sorriso maliscioso.

_Não me castigue não amor._sussurrei entrando na brincadeira.

_Tarde demais lobinha._ele deu um tapa forte na minha bunda que fez me suspirar._Você +e todinha minha._ele beijou a minha bochecha.

_O que você esta fazendo com a minha filha seu pervertido?!_papai entrou na sala parecendo estar bravo._Ela é a minha princesinha, não sua.

_Eu me casei com ela, tive um filho com ela, então ela é minha._Lucas o encarou, ambos ficavam constantemente nessa birrinha de "ela é minha" sempre que o meu pai nos pegava flertando um com o outro.

_Tenho de concordar com ele papai._eu falei rindo, o meu pai fez bico e cruzou os braços, mamãe entrou na sala e nos olhou e depois olhou para o meu pai.

_Não fique assim amor._Ela o abraçou e beijou a sua bochecha.

_Xau!_Lucas me pegou e saiu correndo comigo nos seus braços nos trancando no nosso quarto. 

A herdeiraOnde histórias criam vida. Descubra agora