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No dia seguinte

_Finalmente vou poder sair desse quarto._ ela resmungou enquanto se vestia no banheiro. Abanei lentamente o meu filho, os seus olhos agora estavam verdes, da mesma cor que a mãe. Desviei o olhar do pequeno rosto do meu filho a tempo de ver a minha mulher sair do banheiro veztindo um vestido dela que eu escolhi. Uns chinelos de marca pretos e com os seus longos cabelos pretos presos no topo da cabeça. _Agora deixa-me pegar o meu bebé. _ estendeu as mãos para o nosso filho. Entreguei-o com cuidado para ela observando o seu rosto, encantado com a fofura do nosso filho.

O Adrien olhou para trás da mãe e sorriu, como se tivesse alguém atrás dela.

_Vem, vamos para casa._ puxei a sua cintura.

Ela deixou que eu a conduzi-se até o meu carro, no caminho despedi-me com um aceno de cabeça dos lobos que trabalhavam ali.

Durante o caminho até a minha casa pude notar o olhar raivoso da Cassandra enquanto ela encarava a janela perdida em pensamentos.

_Esta tudo bem?_ perguntei preocupado olhando-a durante poucos segundos até voltar a minha atenção para a estrada.

_Sim, Calleb._ murmurou, estranhei por o seu tom ter saido mais frio que o normal, parece que voltamos ao começo, quando nos conhecemos ela falava comigo com a mesma voz fria e séria que agora._ Estou ótima.._ murmurou.

Olhei rapidamente para ela vendo um sorriso estranho no seu rosto pelo reflexo da janela. O seu olhar estava perdido na paisagem enquanto carregava um olhar raivoso.

Suspirei longamente e concentrei-me na estrada, quando chegar-mos em casa eu pergunto-lhe o que se passa na sua cabeça, senão posso sempre marca-la, e já a muito tempo que eu estou louco para isso. Apertei o volante do meu carro, estava tão ansioso..

Ao chegar a minha casa eu peguei no meu filho com cuidado, ele dormi-a igual a um anjinho, deitei-o na sua pequena cama no seu quarto, peguei num peluche de coelho e deixei-o do lado dele, a sua mãozinha agarrou o bracinho do peluche enquanto dormi-a.

Sai do quarto sem fazer barulho e deixei a porta aberta para eu o escutar caso ele acorde. Assim que cheguei ao meu quarto encontrei a Cassandra encarando a janela estida com uns shorts curtos e uma t- shirt minha. Aproximei-me dela a abraçando por trás.

_Eu te amo._ ela sussurrou sem desviar o seu olhar da janela, segui o seu olhar, ela estava observando as árvores.

_Eu também te amo._ sussurrei de volta, virei-a para mim._ Esta tudo bem?

_Sim._respondeu abrindo um sorriso para mim. Confirmei com a cabeça.

_Ainda se sente fraca? Ainda sente dores do parto?_ analisei-a rapidamente com os olhos.

_Eu estou bem._empurrou-me contra a cama._ Posso te mostrar o quanto estou melhor, se quiser._aproximou-se de mim com passos lentos.

Amo aquele olhar cheio de desejo que ela me lança sempre que estamos prestes a transar.

Mais tarde

Observei o meu corpo no espelho do banheiro, procurava a nossa marca de companheirismo, hoje finalmente marquei-a como minha.

_O que esta fazendo?_ouvi a sua voz, olhei para trás vedno-a se espreguiçar na cama.

_Procurando a nossa marca._ respondi, voltei a procurar pela nossa marca.

_Eu daqui consigo ver._avisou, virou-me para ela, fez sinal com o dedo me pedindo para eu me aproximar dela, caminhei até ela, ela tocou com o dedo indicador na minha costela, abaixei a cabeça vendo a nossa marca, como não a vi?

Ela era de o rosto de um homem e uma mulher os dois juntos, tudo apenas uma linha que fazia essas formas. A marca dela também estava na costela. 

Sorri para ela sentindo-me muito feliz por finalmente ter marcado a minha companheira, franzi a testa quando notei o seu olhar de medo para algo atrás de mim.

_CALLEB!_Cassandra gritou segundos antes de algo bater com força na minha cabeça fazendo-me apagar.

A herdeiraOnde histórias criam vida. Descubra agora