𝐗𝐋𝐕𝐈

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Camila Bueno

— Como assim matar um homem? Você enlouqueceu? — Kira me olhou visivelmente preocupada

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— Como assim matar um homem? Você enlouqueceu? — Kira me olhou visivelmente preocupada.

— Não necessariamente "matar", mas dá um sustinho. — falei e dei uma risada maléfica.

— Mas do que é que você está falando? Você entrou ai pra resolver um problema sobre seu filho, e volta querendo matar um homem?

— Kira, a gente vai até a casa do Paul agora, se eu tiver muita sorte, ele ainda mora no mesmo prédio. — suspirei. — Acho que tenho um jeito de pegar o Théo de volta.

— C-como? Você não pode recorrer.

Respirei fundo e contei tudo o que tinha conversaso com Lana, a professora de Théo. E Kira ficou tão indignada quanto eu. Ela relutou um pouco, mas concordou em irmos na casa de Paul. Lhe ensinei o caminho no qual eu sabia muito bem, e em poucos minutos paramos em frente ao seu prédio.

Saí do carro, não estava nenhum pouco nervosa. Entrei com Kira na recepção, e o porteiro já não era mais o mesmo.

— Boa tarde, senhoritas. Em que posso ajudar? — o porteiro riu sociávelmente.

— É, Paul Austin ainda mora neste prédio? — perguntei.

— Ah, sim! Mora sim. Aliás, ele acabou de chegar com o
filho dele.

— Eu posso subir? — mordi o lábio. — Sou mãe do filho dele.

— E eu sou madrinha dele. — Kira falou, e me olhou com um sorrisinho.

— Eu tenho que anunciar que vocês estão aqui, e assim permitir que subam. — ele disse pegando o telefone.

— Isso é mesmo necessário? — senti um certo nervosismo aparecer.

— É sim, senhora. — ele discou no telefone. — Alô...

— Puta merda. — falei baixinho para Kira.

— Calma... — ela sussurrou de volta, e dei três respiradas fundo.

— Ele disse que você não pode subir. — o porteiro disse chamando a nossa atenção. — Mas vai descer para falar com a senhora.

— T-tudo bem. — dei um sorrisinho fraco.

Kira sentou em um sofá que havia ali, e eu fiquei andando de um lado para o outro. O barulho do meu sapato já estava até me incomodando, eu queria quebrar a cara de Paul, mas ao mesmo tempo eu teria que me controlar para não perder a razão, e também não perder a única chance que eu tinha de ter Théo de novo comigo.

𝒐𝒏𝒆 𝒍𝒂𝒔𝒕 𝒕𝒊𝒎𝒆 - tom hiddleston (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora