𝒐𝒏𝒆 𝒍𝒂𝒔𝒕 𝒕𝒊𝒎𝒆 - tom hiddleston (CONCLUÍDO)

𝐗𝐗

Tom Hiddleston

Aquela noite foi a pior da minha vida, eu respeitei o que Camila me pediu, e a vi pela minha janela, se distanciar pelas ruas de New York. Ela entendeu tudo errado naquela noite, Amber era apenas a minha nova agente, mas por falta de interpretação ela entendeu que eu havia lhe traído, coisa que eu jamais faria, estava apaixonado demais por Camila para lhe fazer algum mal.

Amber não conseguiu falar comigo por uns dois dias depois daquilo, e achou até que eu tinha morrido, acionando até Emma e minha mãe que aqui chegaram e souberam de tudo: eu e Camila não existia mais, era apenas lembrança. Dias depois fui bloqueado de todas as suas redes sociais. Por cinco anos, eu pensei em Camila todos os dias, queria ter novidades suas, queria saber como ela estava, o que estava fazendo... se tinha alguém na sua vida agora. E cinco anos depois, eu estava voltando para casa, ficaria na casa da minha mãe, mataria a saudade de Londres, quem sabe esbarrar em uma certa mulher que fazia meu coração bater mais forte.

Meu avião pousou no início da tarde em Londres, ao meu lado vinha Amber, ela cuidaria da minha agenda aqui, e ficaria em um hotel durante nossa estadia. Saímos do avião, e pegamos nossas malas na esteira, e quando saímos no portão de desembarque já avistei minha família, que sorriu ao nos ver.

— Tom, que saudades. — mamãe disse me abraçando assim que me aproximei. — É tão bom te ter aqui.

— Eu também estava com saudades, mãe. — beijei sua cabeça. — Teremos um tempo juntos.

— E aí, Tom. — Emma se juntou ao abraço. — O que aconteceu? Você não é mais feio...

— Não fale assim do seu irmão. — disse mamãe e eu ri.

— Emma, isso se chama chifre e decepção amorosa. — suspirei. — Sarah, como está? — Falei para minha irmã que estava caladinha em seu canto.

— Só esperando a oportunidade de abraçar meu irmão favorito. — Sarah disso abrindo os braços, e fui abraça-la. — Quanta saudade.

— Eu entendo. — beijei sua cabeça.

— Não vai me apresentar à sua família, Tom? — Amber disse atrás de mim, e me lembrei que ela estava ali.

— Ah, me desculpa. — ri e passei meu braço pelo seu ombro. — Família, essa é Amber, minha agente, e melhor amiga. Vocês se falaram apenas pelo telefone, depois daquele dia. — fiquei triste ao lembrar da epoca que Camila me deixou.

— Oi, Amber. — Emma se prontificou a apertar a mão da moça.

— É um prazer conhecer você, Amber. — disse minha mãe.

— Igualmente, dona Diana. — Amber acenou com a cabeça.

— Bom, creio que precisamos ir agora, temos que deixar Amber no hotel. — falei e todas assentiram.

Fomos para o carro de Sarah, que ia calada o caminho inteiro, diferente de mim e Emma que ficávamos implicando um com o outro. Deixamos Amber no hotel, e seguimos para a casa da minha mãe.

Tinha um almoço servido para mim na cozinha, e nos reunimos na mesa, e de repente uma manchete na TV me chamou atenção.

—... e em uma das estreias da semana, hoje, quinta-feira teremos na Lyceum Theatre a estreia do teatro-musical "Grease: Nos tempos da brilhantina". — disse a âncora. — A companhia de teatro se empenhou nos últimos meses para reproduzir o filme de 1978 que é sucesso até hoje. Um de nossos repórters foi ao último ensaio do grupo para saber como estão se preparando para o grande dia!