Desde que entrei na RADA Tom sempre foi meu apoio, ele foi a pessoa que me apresentou tudo ali, pontos turísticos da cidade e mais. Hoje com 30 anos ele está indo embora, e eu não tive a chance de dizer o que eu sentia.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Não consigo nem imaginar o que devem está pensando de mim, devem está achando que sou uma louca, suicida... mas eu tinha que levar Théo até o pai, eles ficariam se ver por um tempo bastante longe, e por mais que no início eu não quisesse que Paul soubesse da existência do nosso filho, agora eles tinham um laço por conta do tempo que ficaram juntos.
Depois do café Kira chegou, e disse "prefiro nem opinar sobre essa decisão, ou eu dou na sua cara", e se sentou no sofá. Fui para o quarto, e eu e Théo nos preparamos, como ninguém iria querer me levar, eu optei por pegar um Uber mesmo. Chamei o carro no aplicativo, e o motorista estava há 5 minutos de distância, peguei Théo e fui para a sala com ele.
— Já vamos. — falei e suspirei. — O motorista está há cinco minutos daqui.
— Já sabe a minha opinião sobre. — Kira falou erguendo as mãos.
— Eu vou ficar aqui, mas qualquer coisa me chama. — Tom disse e dei um sorrisinho. — Toma cuidado.
— Eu vou tomar cuidado, nós vamos voltar vivos.
— Bora, mamãe. — Théo disse puxando a minha mão.
— A gente já vai. Tchau, mãe. Tchau, pai. — falei e eles sorriram pra mim.
Eu e Théo descemos para a recepção, não esperamos muito já que o carro chegou logo e entramos no mesmo. Em quinze minutos estávamos em frente ao prédio do Paul, e me lembrei da última conversa que tivemos aqui, engoli à seco e entramos o local.
— E aí, Théo! Quanto tempo! — o porteiro disse, eles deram soquinho com as mãos. — Paul avisou que vocês viriam e pediu para eu deixar vocês subirem.
— Obrigada. — dei um sorrisinho.
Entrei com Théo no elevador, e apertei o andar para qual iríamos. Logo as portas se abriram, e caminhamos para a porta do apartamento de Paul, e apertei a campainha, e logo Paul abriu a porta.
— Papai! — Théo pulou no colo do homem à nossa frente.
— Meu heróizinho. — Paul apertou o nosso filho no abraço deles. — Eu senti saudades, e vou sentir quando for embora também.
— Eu também vou, papai. — Théo disse deitando a cabeça no ombro do pai.
— Entra, Camila. — Paul disse calmo acenando com a cabeça.
— Com licença. — sorri de lado, e entrei, e Paul fechou a porta.
— Meu bebê, você ainda lembra como se liga o jogo no quarto do papai? — Paul perguntou colocando Théo no chão, e o mesmo assentiu. — Pode ligar pra gente? Depois eu vou lá com você.
