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Como JJ havia previsto, Mahina não tinha nada de muito sério, era só uma infecção, que já iria ser tratada, a menina parecia melhor na medida do possível, apesar de toda aquela quietude não pertencer a ela, a febre pelo menos tinha cedido. Ele tinha ido até a cantina procurar algo pra comer, parou alguns passos antes de chegar até elas, o médico havia pedido Para que Mahina ficasse em observação, por causa da febre que chegou até o hospital já bem alta, e então ele fitou Kiara, ela tinha a pequena em seu colo, e os pequenos bonequinhos de Moana em suas mãos, e pelo que ele podia imaginar, contava alguma história com eles, já que a Filha gargalhava.

- que bagunça é essa aqui?- Ele entrou na sala em que elas estavam e sorriu.

- mamãe disse que você é o Hei Hei - Mahina disse e gargalhou.

- o galo? Poxa Kiara, assim você magoa meu Coração.

Ela sorriu e JJ pode notar o quão cansada ela estava.

- eu acho que o médico já vai liberar uma certa menininha sapeca pra ir pra casa... - ele sorriu e mandou um beijo pra filha...

- eu quero, não gosto do hospital pai, é feio e tem um cheiro esquisito. - ela sussurou a última parte fazendo os pais gargalharem.

- nós já vamos embora, aguenta só mais um cadinho.

- tá, mas só mais um cadinho.

- vai passar rápido, eu prometo. - JJ se ajoelhou na frente da filha e beijou sua testinha com cuidado, aproveitando para verificar a temperatura.

- sem febre. - a mulher sorriu e ele assentiu, não sabia se em confirmação ao que ele havia dito, ou por ser completamente vendido para aquele sorriso.

O médico entrou na sala e sorriu.

- alguma princesa aqui chamada Mahina Carrera Maybank por aqui?

- eu... - Mahi sorriu.

- você já pode ir pra casa, mocinha. Já está tudo bem, e os papais podem respirar aliviados - o médico disse dando uma última olhada no prontuário e entregando a JJ a receita com os remédios para continuarem o tratamento em casa.

- então tchau... vamos mãe, vem pai. - a pequena saiu do colo da mãe e caminhou até a porta de saída da sala.

- mas ansiosa que ela, ninguém... - JJ riu e agradeceu ao doutor, estendeu sua mão Kiara e a fitou.

- Obrigada...- Ela fitou o médico e segurou a mão do JJ se levantando em seguida sendo amparada por ele.

- vamos, vou deixar vocês em casa.

- eu tenho que pegar meu carro no restaurante JJ, leva a Mahina que eu vou até lá e...

- depois Kie, Você está cansada, Mahina não tá 100% ainda, Não Me Custa levar vocês. - Ele disse, seus olhos num pedido mudo para que ela aceitasse sua ajuda.

- certo, tudo bem...

~~

Como ele já esperava, Mahina moveu céus e terras para que ele subisse um pouquinho, e ficasse com ela outro pouquinho, e preparasse a mamadeira, E tantas outras coisas que ele havia perdido a conta, já eram quase sete horas da noite, e ele estava sentado no sofá do apartamento que agora era da Kiara e da Mahina, mas que um dia já havia sido da família deles.

- ela dormiu, sem febre... - a mulher entrou na sala e sorriu.

- eu fico mais tranquilo, não gosto de ver ela assim.

- quem gosta né? Mas, faz parte, se eu pudesse tirava tudo isso dela e passava pra mim...

- você quase pode fazer isso, eu ainda não sei lidar com você sendo mãe, essa mãe que você é. Só posso agradecer por ser você... - ele sorriu e se levantou.

- somos uma boa dupla... de pais, claro.

- claro, eu vou indo, acho que as coisas estão mais calmas por aqui. Qualquer coisa você pode me ligar, a hora que for.

- eu ligo... vou abrir a porta pra você. - ela sorriu e começou a caminhar até a porta, se não fosse pela mão de JJ que a deteve.

- É... - ele respirou fundo, dentro de sua mente todo o universo que existia gritava por ela.

- o que?- Kie fechou os olhos diante do aperto em seu braço, ele era sempre tão delicado, e tão firme ao mesmo tempo.

- só pra saber se você quer que eu vá mesmo, eu posso ficar aqui e te ajudar...

- me ajudar?

- a cuidar da Mahi, se precisar...

- eu...fica!

Era só o que ele precisava ouvir, seus lábios se uniram ao dela tão rápido que até ele se assustou, sentir aquele gosto outra vez Era só o que ele precisava há tempos, kiara era como uma droga, e ele era viciado, viciado nela, no cheiro dela, no toque dela, em tudo turbilhão de sentimentos que ele tinha por ela.

Quando ela o abraçou pelo pescoço, correspondendo ao beijo ele a ergueu em seu colo, e sorriu quando ela entrelaçou as pernas em sua cintura, caminhou ainda de olhos fechados até o quarto dela, caminho que ele já conhecia de cor, a deitou na cama lentamente, foi até a porta a trancando e em seguida voltando até a mulher, seu corpo se encaixou sobre o dela.

O beijo se aprofundou, as roupas que separavam os seus corpos já podiam ser vistas espalhadas pelo chão do quarto, Que tantas vezes já tinha sido testemunha do amor deles. Seus toque se misturavam, tão conhecidos, tão novos, seus corpos saudosos gritavam pelo contato e pelo calor que só eles tinham.

Quando finalmente se tornaram um só, os dois poderiam jurar que o universo era pequeno para tanto amor, era amor, além de tudo era amor, o amor deles que nunca havia morrido, e talvez nem eles soubessem explicar o que sentiam. Eram dois corpos, duas almas, Unidas por todos os lados, todas as pontas, que se amavam mais do que qualquer outra coisa.

Quando toda agitação passou, JJ se pegou acariciando os cabelos da mulher Adormecida em seu peito, ela ressonava abaixo, e tinha se entregado um sono pesado. em qualquer outra noite ele apenas teria ajeitado ela em seu lado da cama, mas não naquela, não quando seu coração ainda batia forte pelo que havia acontecido há minutos atrás.

Nesses momentos ele se pegava pensando nos papéis do divórcio, escondidos debaixo de suas roupas na gaveta, que nunca tinham sido abertos, e que por ele, nunca seriam assinados. Cobriu com cuidado o corpo dela e Sorriu, ele não a afastaria, não aquela noite.

《》

Ei gente! Sei que postei um ontem e disse que só vou posta um/dois capítulos por semana (e a Tarde) mas só queria saber se vocês, qual o melhor dia pra posta e melhor horário?

Vão me falando tudo. Por favor, é importante !

tenta acreditar . - Jiara Onde histórias criam vida. Descubra agora