Olá, gente ♡
Eu sei que eu demorei uma eternidade, mas como vocês sabem, não tenho uma boa desculpa. A coisa boa é que ando lendo um bocado sem detestar como eu escrevo por enquanto, o que é algo bom, né? Fora que esse ep tá grandinho, acho que compensa um pouco a espera.
Novamente, como cês sabem, gosto de escrever sobre gente chapada, então me diverti em algumas partes.
Alguém aí anda lendo qualquer coisa? Se sim, me contem.
Não tenho muito a dizer hoje, então só boa leitura ♡
Bert e Jeph adentraram ao quarto abrindo bruscamente a porta, sem qualquer cerimônia. Frank se sentiu mesmo grato por eles terem-no salvo daquela intimidade excessiva com Gerard que estava se formando ali. Os meninos carregavam sacolas e vieram animados, colocando-as sobre a escrivaninha. Frank, como que desentendido sobre o alvoroço, perguntou:
_Mas que merda é essa? _e levantou-se, andando até os sacos para bisbilhotá-los, simulando tão bem estar surpreso que até orgulhou-se da sua atuação (Gerard podia ser bom em pregar peças, mas Frank era o bastardo mentiroso mais descarado que existia. Ele podia andar meio enferrujado, mas não havia nenhuma competição para ele nesse ponto).
_Só algumas coisas pra nossa festinha. _respondeu Jeph, sorrindo maliciosamente enquanto tirava as garrafas e as colocava sobre a mesa. Frank achou-o eufórico demais, algo nos seus trejeitos soando não natural, e olhou-o com ar de reprovação. Aquele cretino já havia usado parte da maconha que comprou, Frank apostaria uma nota nisso. Jeph, no entanto, entendeu que sua expressão era parte da atuação também e respondeu: _Não achou que iríamos realmente fazer esse trabalho estúpido, achou? _Frank serrou os olhos, incrédulo com como Jeph podia ser desligado às vezes, mas resolveu deixar pra lá, enquanto Bert apenas ria baixinho da situação. Então, virando-se novamente para Gerard, acenou com os ombros em um gesto de “O que eu posso fazer?”.
Gerard assistia a tudo, tentando se localizar naquela movimentação estranha e repentina. Não se sentia muito confortável perto dos outros garotos, pelo menos não da mesma forma como estivera se sentindo perto de Frank. Ele decidiu atribuir a culpa disso à falta de hábito e de convivência, mas ele não podia impedir um certo instinto que o punha alerta sempre que Jeph estava por lá, eletrizando todos os pelos do seu corpo e os deixando estáticos. Tudo na aparência de Jeph remetia aos caras que implicaram com Gerard por anos no orfanato e ele cheirava como Donald, apenas um pouco mais forte, duas referências que claramente conspiravam contra qualquer simpatia que Gerard pudesse tentar sentir por ele. Ademais, ele sempre parecia mais resistente à presença de Gerard, mesmo quando apenas se cruzavam nos corredores do internato, e a presença de Jeph no quarto fazia Gerard se sentir encurralado. Já Bert não despertava o mesmo medo, no máximo certa desconfiança. Seus olhos azuis em geral exalavam um brilho gentil e, em algumas ocasiões, meio psicótico, mas não de uma forma violenta, como os de Jeph, e sim de uma maneira um pouco infantil e delirante. Além disso, ele parecia mais razoável do que o amigo. Eles dois tinham uma relação que parecia tão desiquilibrada que Gerard não conseguia entender porque existia.
Jeph desempacotava as garrafas de cerveja e outra bebidas que havia trazido. Havia um engradado de cerveja e duas garrafas de Old Grand-Dad e ele distribuiu uma cerveja para cada pessoa no quarto, jogando a de Gerard para ele que por pouco não a deixou cair.
_Mas o que vamos comemorar? _Frank perguntou, arqueando uma das sobrancelhas, desafiador. Bert parou sério e, após pensar um pouco e olhar ao redor, disse, sorrindo:
_Estamos comemorando ao nosso novo amigo. _e ergueu sua garrafa, sendo acompanhado por Jeph, que parecia estranhamente relutante, e Frank. Gerard permaneceu imóvel, sentando sobre a cama, confuso com toda aquela agitação estranha e cordialidade infundada. Tudo isso parecia quase um deboche, mas de uma forma mais amigável do que perversa. Frank, percebendo que ele não estava brindando, acenou-lhe para que participasse, e Gerard ergueu também sua garrafa.
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Drowning Lessons -,' Frerard ,'-
FanficGerard Way é bem resolvido com a sua sexualidade, mas apenas com isso. Em plena década de 1980, ele tenta sobreviver aos estigmas de ser gay em uma cidade pequena, algo que ele faz com uma boa carga de ironia e escapismo. Ao mesmo tempo, precisa lid...