(Cinco dias antes)
Depois de acontecer o grande incêndio causado pelo acidente do carro, a perícia e o corpo de bombeiros retiraram o corpo completamente carbonizado que estava preso nas ferragens.
_É claro que trata-se do corpo de uma mulher. - Fala um dos peritos.
_Pois é como falei, a loira estava rápido de mais e não teve como escapar dessa curva fechada, fazendo o carro capotar e explodir. - Fala um policial. - Graças a Deus que essa é uma estrada que raramente tem outros carros, teria sido bem pior.***
(Hospital dos Servidores - Rio de Janeiro - Dias atuais)
Com o olhar fixo para o teto, um homem estava sério e pensativo, em alguns dias ele iria fazer sua cirurgia de reconstrução peniana, Dan não estava feliz, mas era um começo, o ódio que se estendia no seu coração era maior que qualquer coisa, ou pelo menos, era o que parecia até o momento. A porta do seu quarto se abre, ele não se dá o trabalho de vê quem é, mas nota que trata-se de uma enfermeira, ela se aproxima a aplica uma injeção no seu soro, rapidamente ele sente uma dormência no lado esquerdo de seu corpo
.
_Qual é a sensação de ser tão impotente? - Pergunta a enfermeira, mas aquela voz era conhecida.
Dan arregala os olhos e vira sua cabeça para ter certeza que era um pesadelo, e realmente era, mas bem verdadeiro, Donna estava diante dele com seu sorriso diabólico, ele tenta debater-se, mas a injeção que ele recebeu dela não o ajudou, ele não tinha como pedir ajuda, ele estava perdido, Donna chega mais perto dele e sussurra em seu ouvido:
_Qual é o problema, Dan querido? Não é o que você sempre quis? Estou aqui para cuidar de você. - Donna era o mal em pessoa e seus machucados só alimentavam seu ódio. - Pode ter certeza Dan, você vai ter uma vida longa... E sofrida nos meus cuidados.
Alguém abre a porta do quarto e chama a enfermeira por outro nome e diz que ela é aguardada na direção.***
Ao entrar na sala do diretor, ele pede para que a enfermeira sente-se.
_Uau, você está bem machucada, tem certeza que tem condições de trabalhar assim? - Pergunta o médico.
_Ha sim, com certeza, foi só um acidente de carro, mas já me sinto melhor. - As imagens do acidente vieram como flash, Donna faz uma curva perigosa e antes de saltar do carro ela olha para Suzana que estava paralisada no banco de trás sem cinto de segurança, a loira se machucou bastante, mas valeu a pena, no momento era Suzana que estava enterrada, mas na lápide era o nome de Donna. - Eu amo meu trabalho.
_Eu acredito, vi que você está de prontidão para ajudar o Senhor Danilo.
_Ah, com certeza, vou cuidar muito bem dele. - Diz à enfermeira que apesar de machucada ainda é muito linda.
_Tudo bem então! Só queria lhe desejar boas vindas enfermeira... - O diretor aproxima-se do crachá da enfermeira para vê melhor o nome. - "ISABELA".
Nada foi justo com Gioconda, Adônis, Javier, Sônia, Tony e Suzana, sem falar em Heitor, Fatima e Bela, entre tantas outras vítimas do Amparo, mas nem sempre o mal é vencido, as vezes ele é tão astuto que no máximo sai apenas com alguns arranhões.
A enfermeira estende a mão em cumprimento para o médico com seu sorriso, ora diabólico, ora sensual.
_Pode me chamar de...Bela.FIM!
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Série Psicopatas Vol.02 - A envenenadora
Mystery / ThrillerLinda. Sorrateira. Donna consegue encantar a todos, não só com seu charme, mas até com seu humor negro, conseguindo seus mais maldosos planos, destruindo sonhos e vidas. - Donna já é assim desde sempre. - Porém, além de toda essa indiferença e vaida...