Cama vermelha

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 Dan saía do carro, ele abre a porta do carona e pega Donna nos braços e a carrega até a sua casa, a rua estava vazia e isso só facilitava a vida de Dan, seus planos estavam saindo do jeito que ele planejou. Ele coloca Donna em seu ombro e com a outra mão pega suas chaves e abre a porta, ele caminha pela sala e neste momento Donna desperta, ela rapidamente lembra-se do que aconteceu e começa a debater-se, Dan a deixa cai no sofá e a luta começa, a loira sabia o que ele queria e ela não vai desistir fácil, ela chuta Dan na virilha fazendo-o gritar de dor, ele cai de joelhos e ela o acerta outro chute, desta vez em seu rosto e ele cospe sangue.

 Donna sai correndo, mas Dan a segura pela perna, ela cai em cima de uma mesa de vidro, e corta seu braço, ela não grita, mas sente uma dor aguda penetrando sua pele, o sangue já se espalhava pela sala, Dan a puxa pela perna e sobe em cima dela e lhe esbofeteia, o primeiro tapa faz ela cuspir sangue, ainda sim ela não grita.

_Você não me escapa loira, vou te comer você querendo ou não. - Dan parecia um animal em cima da loira com olhar de ódio. - Você teve a oportunidade de transar comigo por livre e espontânea vontade, mas você quis me enganar e agora vai ser assim.

_Me larga Dan, seu porco nojento. - Donna tentava soltar-se de Dan, mas era em vão. - Eu sempre tive horror a você.

Dan lhe dar outra bofetada, Donna revida, mas não é páreo para força de um homem violento como o obcecado  Dan.

_SOCORRO! - Grita Donna! A loira nunca esteve naquela situação, antes eram as outras pessoas que gritavam por ajuda, mas naquele momento era Donna a vítima, ou será que não? - SOCORRO! Me solta ah...

 Dan cala a boca de Donna, e depois a arrasta pelos cabelos, passando pelo corredor, Donna tenta segurar-se na quina da parede mas é inútil, sendo puxada, ela está desesperada, suas mãos deslizam pelas paredes e ela acaba quebrando uma unha, fazendo seu sangue da dor deixar sua marca vermelha na parede.

_Não adianta Donna, eu vou comer você.

Dan levanta Donna pelo pescoço e a joga em cima de sua cama, ele a observa, ela está cansada e sua respiração é longa e ofegante.

_A culpa é sua Donna, você me transformou nisso. - Dan estava com os olhos vermelhos e cheios de lágrimas, mas o desejo era um misto com o ódio. - Eu matei um homem, em troca eu só queria o seu corpo e você me enganou.

 Dan pula em cima de Donna, ela se debate tentando sair de baixo do seu corpo pesado, ele a beija, e sente-se ainda mais enojada, ela tem ânsia de vômito, Dan rasga sua blusa deixando seus seios à mostra, ela lhe dar mais um tapa, o arranha, mas parece que aquilo só o deixava ainda mais excitado. Donna sabia que não conseguiria e pela primeira vez na vida, ela chora, mas de ódio, pois se sentia indefesa, mas ela vê um abajur na cabeceira da cama, ela fingi relaxar fazendo Dan afrouxar seus punhos em quanto ele beija os desejados peitos da loira, e quando isso acontece, ela rapidamente pega o abajur e golpeia Dan na cabeça, o sangue de seu agressor espirra na sua cara, o corte é profundo.

 Donna repete o gesto mais uma vez, desta vez Dan cai desacordado na cama. Ela corre pela casa e vai até o carro, ela tenta segurar uma parte da blusa que está rasgada para seus seios não ficarem à mostra, Donna pega sua bolsa e pega duas seringas e volta correndo para o quarto de Dan, ela poderia fugir e pedir ajuda, mas ela não poderia deixa-lo viver ou ele contaria tudo o que sabe sobre ela. Donna corre, não muito rápido pois estava machucada, agora ela já sentia as dores em seu rosto e principalmente no corte em seu braço, ela pára diante o quarto de Dan, ele estava quase acordando, gemendo de dor.

 Nesse momento Donna vê um grande espelho que ficava por trás da cama, seu rosto tinha vários hematomas de um roxo escuro que cobria uma parte de seu olho e a outra face estava avermelhada, seu estado estava deplorável, seu sangue sujava toda sua roupa. Aquele porco tinha a beijado, tinha tocado no corpo dela, ele iria estuprá-la.

 Donna não reconheceu o reflexo que o espelho lhe mostrava, o que antes era belo agora estava ferido e feio, ela solta um grito, alto e de ódio, ela a aproxima-se de Dan e lhe aplica uma injeção que o deixou completamente vulnerável, ele estava acordado, mas paralisado, seus olhos estavam arregalados e suas pupilas delatadas, ele queria, mas não conseguia gritar.

 Donna lhe aplica mais uma injeção e desta vez Dan contorce-se de dor, uma dor rápida e lhe deixa com a sensação de anestesia, a loira o observa com olhar fixo e frio e sentido uma repulsa sem limites. Ela caminha até a cozinha de Dan e vê uma faca bem afiada, seu olhar estava mais perverso que antes, Donna parecia o diabo, um diabo loiro prestes a cometer mais um crime, ela pega a faca e volta para o quarto, Dan vê tudo e sabe que seu fim está próximo, sua aflição é maior, pois ele não consegue se mexer e nem gritar, Donna queria que ele visse tudo que ela iria fazer.

_Bom, primeiro vamos cuidar de sua língua não é? - Donna abre a boca de Dan e antes que ele perceba sua língua está nas mãos da loira, seus olhos ficam arregalados, mas ele não consegue falar e o sangue derrama por sua boca, seu desespero é total. - Agora vamos cuidar dos dedinhos.

 Donna pegou a faca e cortou o dedo indicador de Dan, ela tentava debater-se mas no máximo conseguia mexer o pé desesperadamente, depois ela cortou o polegar.

_Bom, agora você não pode escrever. - Donna tinha cortado os dedos que poderiam ajudar Dan a escrever e como ele não tinha mais língua ele poderia escrever e contar tudo o que aconteceu, mas depois ela se lembrou de mais uma coisa. - Opa, que tolinha que sou você não pode escrever, mas pode muito bem digitar.

 Dan entendeu o que Donna queria lhe dizer e ele estava certo, a loira vingativa cortou todos os dedos do seu ex-parceiro, a cama estava vermelha de tanto sangue, quanto mais Dan tentava gritar, mais sangue saía de sua boca e de sua mão.

 Dan estava quase desmaiando, mas Donna tinha mais surpresas para seu agressor.

_Não apaga Dan, agora vem a melhor parte. - Os olhos de Dan seguiram a mão de Donna, ela foi até sua calça e de dentro puxou seu pênis, o homem chorava muito, ele queria morrer logo, mas Donna tinha outros planos para ele. - Olha só Dan, dê um adeus para seu amiguinho.

 Donna passa a lâmina da faca no membro que há pouco tempo atrás estava rígido e doido para estar dentro da loira, cortando o pênis de Dan, fazendo-o contorcer-se, ele tentava, mas nem se quer conseguia mover-se para o lado, Donna estava toda suja de sangue e rapidamente colocou as roupas que ela tinha colocado em sua bolsa e colocou as sujas dentro.

_Eu poderia dizer "adeus", mas nunca se sabe quando a gente pode se ver novamente não é mesmo Dan? - Donna estava séria olhando para o homem que perdia sangue na cama. - Então, até mais.

 A loira saiu pelos fundos da casa, pois ouvia que os vizinhos se aproximavam, então ela pegou um táxi e foi para o hospital pegar o seu carro, ela tinha que agir rápido, pois Sônia poderia acordar a qualquer momento.

Dan estava na cama e todos os vizinhos tomaram um susto ao vê - lo daquela forma, eles ligaram para emergência, ele perdia muito sangue.


Série Psicopatas Vol.02 - A envenenadoraOnde histórias criam vida. Descubra agora