Jughead
Estava sentado no meu quarto segurando o gravador que Chuck havia me emprestado no dia anterior. Ele achava que se eu usasse algo meu, poderia armar alguma coisa. Era muito burro. Se eu quisesse, podia pegar alguma garota e fazer ela se passar por Elizabeth, depois era só arrumar o tom de voz no computador. Mas alguma coisa me impedia de fazer isso. Era como se eu precisasse provar para mim mesmo que era capaz. Tinha que ser ela. Tinha que ser Elizabeth.
O momento não podia ser mais perfeito. Meus pais tinham saído para um evento beneficente e provavelmente só voltariam no dia seguinte. Desse modo, teria a noite inteira para colocar meu plano em prática sem preocupações.
Não pensei em nada muito elaborado. Como sabia o quanto Elizabeth era apaixonada por mim, era simplesmente chegar lá e fazer o meu serviço. Eu só estava me concentrando para não brochar.
Segui até seu quarto pensando nas mulheres mais lindas e gostosas beijando todo o meu corpo e fazendo loucuras comigo.
Eu sabia que não seria fácil transar com aquela garota sem graça. Então, precisava focar e muito na minha imaginação.
Parei em frente à porta e respirei fundo. Toquei-me e vi que minha tática parecia estar funcionando, já que meu membro estava praticamente duro. Eu estava pronto para o sacrifício.
Coloquei a mão na maçaneta e a girei lentamente. Por sorte a porta não estava trancada. A luminosidade da lua cheia, que invadia o local através das frestas da janela, permitia que eu enxergasse razoavelmente bem dentro do quarto.
Fechei a porta e fui até a cama onde Elizabeth dormia. Seu longo cabelo loiro estava todo espalhado no travesseiro. Liguei o gravador e o coloquei no criado mudo. Com muito cuidado, levantei o lençol que a cobria.
Puta merda!
Pensei assim que a vi vestindo somente uma fina camisola azul claro e um short que deveria ser pecado por ser tão curto.
Senti minha respiração descompassada. Nunca iria imaginar que Elizabeth pudesse ter um corpo tão delicioso.
Também como poderia? Eu nunca olhava para ela.
Meu membro já latejava dentro da calça do pijama. Parecia que além da grana, iria ganhar como bônus uma noite de sexo muito mais gostoso do que estava esperando. Sorri satisfeito.
Eu sempre saía ganhando.
Passei meu dedo delicadamente pela sua perna e a senti arrepiar.
Pare de brincar, Jughead! Está na hora da ação.
Então, uma pergunta surgiu na minha mente. Será que ela beijava bem? Tinha quase certeza que era virgem. Mas será que já tinha beijado alguém? Bom, estava na hora de descobrir.
Tirei a camisinha do bolso e a coloquei no criado ao lado do gravador. Com extremo cuidado, me sentei na cama e fui em direção do seu pescoço exposto, beijando o local.
Elizabeth tinha um aroma delicioso. Afastei e percebi que ainda dormia. Ao que tudo indicava também tinha o sono pesado. Suspirei e beijei novamente sua pele. Dessa vez fui mais afoito, seguindo até o lóbulo da sua orelha lambendo e depois mordendo levemente.
— Hmm... — ouvi ela gemendo. Será que estava achando que era um sonho? Resolvi me fazer presente.
— Elizabeth... — sussurrei no seu ouvido e em seguida beijei seu maxilar.
— Jughead... — ela murmurou sonolenta. Ergui o tronco e vi que ainda dormia.
Era comigo que estava sonhando? Sabia que era louca por mim. Sorri. Estava começando a gostar desse jogo. Beijei o canto de sua boca, enquanto ela murmurava coisas sem sentido entre gemidos. Segui os beijos até seu ouvido novamente.
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Última Chance - Bughead
RomanceRico, lindo e popular o jovem Jughead Jones não mede esforços para se divertir e conseguir o que deseja. No seu caminho está Betty Cooper, uma garota ingênua e doce que após a morte dos pais foi adotada pela família Jones e se tornou o objeto de ira...