◊ Opa, povo bonito, magnifico e angelical! I AM HERE.
◊ Desculpem não postar por quase um mês, é que eu fiquei com um bloqueio criativo que não conseguia nem ver o bloco de notas, sabem? é péssimo, então pra não forçar nem nada resolvi deixar o tempo levar mesmo. E deu nisso né. Além disso, minhas aulas voltaram e essa semana foi um tanto difícil me organizar pelo app do governo, que é uma bosta hehe mas estou me acostumando e melhorando, eu espero.
◊ Esse é o penúltimo dia, se eu conseguir semana que vem, dia 28, teremos o último dia.
◊ EU JURO! que fiz o que pude! não estou acostumado a escrever lutas, mas fiz o que pude, mesmo. Espero que gostem e desculpem de não ficar na expectativa de final de fanfic.----------------------------------------------------------------------------
E mais semanas se passaram, quase um mês nos preparando, reunindo tudo que pegamos da primeira invasão, pensando e criando um plano para tentar finalmente derrubar o reinado de Magi.
A parte mais complicada de pensar foi nas famílias influenciadoras que Shouto teria de cuidar quando assumisse o trono e poderiam dar problemas se fossem contra a queda, e claro que seriam. No fim, conseguimos trazer poucas para nosso apoio, as outras ficariam para depois.
A guarda estava aumentando a procura, que se tornou execução para nós, e muito dinheiro para quem disse-se onde estávamos. O que só fez com que ficássemos mais discretos e atentos já que passamos a ir em duplas para a cidade, conversar, convencer e certificar quem estava do nosso lado e quem lutaria conosco, sempre mudando de ponto de encontro com as famílias claro. Às vezes, foram poucas, tivemos que ir atrás de alguns guardas que atormentavam uma vila, diminuindo minimamente o número de soldados para o futuro.
Aqueles que não estavam indo ao vilarejo, como Shouto, Lida e Aizawa foram até o Reino Youruzo atrás da majestade Momo, de acordo com Shouto, assim que conversaram ela já disponibilizou um pelotão, para depois ir falar aos seus pais, os reis, sobre a ajuda. Seu apoio chegaria em dois dias.
Agora, estávamos já dentro da cidade principal, tudo seria colocado em ação.
Na noite anterior sendo mais uma das que não conseguia dormir, não pelos pesadelos e sim pela ansiedade que me corroía por dentro.
Fiquei me mexendo tanto que Kacchan ficava mandando eu ficar quieto, mas simplesmente não dava, nem para mim nem para ele. Então, no meio da falta de sono, eu tive uma ideia
.
- Quer fugir daqui? - Perguntei.
Nem precisei perguntar de novo, ele se levantou apressado o que me fez rir. Fomos até a entrada da tenda, a maioria deles talvez não também, Denki e Shinso estavam deveriam estar de vigia, Nemuri provavelmente estaria acordada também, então, sairíamos pela direção oposta. Rezando que Lida ou Nemuri não soubessem daquilo.
A lua estava encoberta, mas sua luz passava pelas nuvens brilhando levemente nosso caminho.
Eu e Kacchan corríamos lado a lado, sua mão quente encobrindo a minha no vento gélido, porém refrescante era bom de se sentir.
Depois de correr tanto passamos a apenas caminhar tomando cuidado para não ir muito longe e não cair em nada.
Fazia quanto tempo que não saiamos escondidos a noite?
- Eu senti saudades disso. - Comentei já sentado abaixo de uma árvore, ainda de mãos dadas.
- Se o quatro olhos tiver nos visto tu vai levar a culpa.
- Você sabe que o discurso vai ser pra nós dois do mesmo jeito. - Respondi rindo e ele bufou.
Ficamos em silencio por um tempo apenas sentindo a brisa me acalmar, levando junto ao vento toda a tensão que tinha em comparação ao dia seguinte.
Ficamos um curto tempo, apenas sentados na grama, em silencio.
- Oe, tive uma ideia. - Disse si levantado, eu o encarei confuso o vendo pegar distancia, correr e saltar para alcançar o galho da árvore que estava apoiado, sua capa caindo do galho acima de mim. Ele apenas continuou escalando, se sentando no galho apoiando as costas no tronco alto, um pouco mais alto, me encarando.
Entendi o que queria propor. Me levantei sorrindo em desafio também, refazendo seus passos, mas, na diferença que ele conseguiu pular e alcançar o galho de primeira, quando fui tentar, por ser mais alto, ele teve que esticar a mão e me ajudar a subir até onde estava.
- Exibido.
A vista era linda e o vento batia mais ainda.
Eu o olhei de canto, a luz deixava sua pele mais clara igualmente seus cabelos, mas deixavam seus olhos mais vermelhos, isso acontece muito quando ele fica à mercê da lua. Encantador. Às vezes me pegava o encarando, apenas deixando meu coração dançar de novo, pensando como tinha dado uma ótima sorte em o conhecer e o ter comigo, como as coisas haviam mudado apenas em alguns meses desde que eu, Shouto e Lida fugimos pela primeira vez.
Já ele olhava para as árvores na nossa frente, sério.
- Ei, está tudo bem? - Perguntei chamando automaticamente sua atenção. - Parece que está pensando mais do que eu.
Kacchan se virou para me encarar de frente, os olhos vermelhos brilhando, ele se inclinou um pouco, sua mão tocou minha bochecha e me puxou para mais perto, ele me encarou ainda sorrindo, desafiador e logo me beijou.
O beijo foi um pouco feroz, mas calmo também. Não consegui ter outra reação além de fechar os olhos, surpreso, ainda sentindo sua mão no meu rosto, o vento gélido, meu rosto esquentando e as folhas ao redor no silencio da noite. Sua boca era macia, mas brusca, um tanto intensa, meu coração batia forte, ainda sem o ver, um sentimento repentino de querer rir, como se algo se expandisse em meu peito. Passei o braço por trás de sua nuca segurando-o com a mão direita, mantendo a outra mão apoiando meu corpo em cima do galho, sentia-o acariciar minha bochecha com a mão direita, a esquerda também se apoiando no galho. O beijo foi intensificando, fui sentindo-o melhor, sua boca, sua língua e mesmo sem querer as vezes seu dente, quando sorria. O vento, o ar fizeram falta. No fim, ele ainda me encarava.
Katsuki, é péssimo com palavras, menos quando é para xingar ou amaldiçoar alguém, mas, com os acontecimentos recentes, se via encarando mais as sardas do rosto do que chamava de namorado, e como havia mudado desde que o viu quase morrendo de tanto correr até seu cavalo, ou segurando uma espada de uma forma tão desastrada que nem sabia que podia se segurar daquela forma. E como havia se deixado ser mudado por um arbusto ambulante. Era uma droga que havia se acostumado.
- Eu, to bem. - Confirmou sorrindo de canto.
Estava recuperando o folego, mas a vontade de rir foi maior.
- Faltou ar no grande celebro?
- Não, não eu to bem - Respondi recuperando o folego. - Você que anda estranho, pensando demais até para minha opinião.
- Eu? não posso ser, como reclamam? carinhoso? Deku só reclama! nada está bom!
- Sem querer nada em troca? é suspeito, eu não vou te dar minha adaga pra amanhã não!
- Eu lá quero sua adaga!? - Perguntou indignado, virando o rosto encarando a visão que tínhamos do galho.
Várias árvores, umas mais altas e outras menores do que a que estávamos, dava para ver, um pouco, de brilho na estrada principal, mas o ápice era a lua cheia e brilhante que tomava o céu, as estrelas e as nuvens do céu.
- Quer sim que eu sei que anda de olhos nela! - Rebati cruzando os braços ele voltou a apoiar as costas no tronco. Estava sentado com as pernas jogadas de cada lado de frente para ele. Sorrindo convencido.
- Viu, eu sabia!
- Depois eu que sou pão duro.
- Se queria emprestada poderia pedir!
- Deveria te jogar daqui. E ficar com a porcaria da adaga.
Eu ri novamente. - Só me ameaça também! você nunca faria isso.
- Eu te odeio, arbusto insuportável ambulante! E eu só não te jogo porque é o protegido de todo mundo daquele acampamento!
- Odeia nada! e se achar ruim vai falar com a Nemuri.
- E escutar um monólogo de como ser um melhor namorado do que já sou? estou fora. Se acostume com isso pelo resto de sua vida que é mais fácil.
Meu sorriso aumentou ele não havia percebido - Resto da vida? jura?
- Se inventar de morrer, eu mesmo te mato. - Respondeu sem jeito e por mais que negue, envergonhado. Logo, pulou de cima do galho aterrissando na grama. - Muito alto pro menininho descer?
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Masmorra✔ (Terminada)
FanfictionIzuku um dia havia sido livre,até ser levado ao palácio e começar a morar em cárcere junto com sua mãe. Aos longos anos aprendeu a como viver naquele lugar, sem nunca sair. Até anos depois, conseguir fugir do castelo e ser aceito no grupo de Rebelde...