Masmorra✔ (Terminada)

Bônus - Viajem as cachoeiras

◊ Eu sei, eu sei que está como "terminada", mas me deu vontade de escrever e postar esse bônus kkkkkkkkk Eu fiz o que pude no romance hehe ele é completamente Bakudeku, apenas para vocês verem como eles estão!

◊ https://youtu.be/_MK2YABaU3I - Música do capitulo novamente.

◊ Espero mesmo que gostem! 

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- Oe Deku! Vamos logo!

Ouvi, pela décima vez Kacchan me chamar para sairmos logo.
Digo que se não o conhecesse, diria que estava agitado demais para um passeio nas cachoeiras do Reino de Yaoruzo. Mal acabei de escrever as últimas frases e ele gritava de novo.

- Você escreve depois! Isso não vai sair correndo! - Gritava novamente.

- Já vai! Já acabei! - Respondi deixando com pressa a tinta e o caderno em cima da cama larga para sair correndo se lá.

Estávamos hospedados numa casa que o vilarejo atual onde estavam haviam o deixado ficar. As casas no Reino de Yaoruzo eram completamente diferentes das de Magi.

Esta era de pedra, maior do que pensavam. Havia mais de dois cômodos. A cozinha, simples de lenha; uma curta sala com um sofá e uma lareira, e dois quartos, apenas um eles usavam.
Corri cruzando com a sala e a lareira em brasas ainda. Não usava mais o uniforme de Magi. Passei a usar uma blusa verde, um pouco justa, mas larga; junto de calça jeans novas e meus tênis vermelhos que permaneceram junto de meu colar de trevos e mais alguns outros que passei a colecionar.

Não sei como eu estava ficando sem você aqui

- Demora demais! - Reclamou, apesar de não estar mais com a súbita pressa de antes ainda parecia agitado.

- Eu sei eu sei. - Respondi apressado também - Vamos logo! Vem!

- Agora está com pressa? A cesta! - Gritou pegando a cesta com comidas. Vindo atrás de mim.

As cachoeiras não ficavam muito longe, apenas alguns minutos andando.

Você me salvou e abriu meus olhos

Sai segurando sua mão, seguindo uma pequena trilha.
Ele permanecia com o manto vermelho limpo, ainda tinha o costume de não usar blusas, diferente de alguns meses atrás, ele tinha uma tatuagem no braço que fez numa de nossas viagens, e mais colares em seu pescoço.
Não conseguia parar de sorrir.

E Katsuki não conseguia parar de o encarar.
O dia estava lindo, o mais puro azul e branco com as poucas nuvens que ali ficavam. O sol brilhava e queimava quaisquer problemas que tivessem que pensar.

Agora eu só quero fazer seus demônios desaparecem

O loiro encarava de soslaio, os cabelos verdes e sorriso radiante e nostálgico andando ao seu lado. Sentia sua mão no lado direito, as cicatrizes que ganhou, dura pelos trabalhos que fez e pelas aulas que teve, acima de tudo ainda macias. No lado esquerdo, a cesta que quase havia esquecido. Era péssimo, e não diria isso nunca, mas sabia, em falar como admirava os verdes perfeitamente esculpidos como esmeraldas brilhando no sol, igual os pontos em suas bochechas.

"Amada seja Inko Midoriya" Pensava, sentindo novamente seu peito se expandir. Sorria naquele dia também, o menor murmurava preso em sua memória sobre a carta da mãe e sua vontade de ir para lá com seu pai.

Para onde você corre

Quando você está quebrando?

- Oe! Olha para frente! - Chamou segurando-o com mais força para não cair no galho de uma árvore. Só assim para o tirar dos murmúrios.

- Desculpe - Pediu rindo - Acha que é bonito? Momo disse ser esplêndido! Um dos lugares mais lindos do Reino, será que existe mais lindo que lá?

- Não sei, ainda não cheguei lá.

- Então vamos chegar! - Disse repentino, soltando sua mão e correndo na frente.

- Eu tô levando a droga da cesta! - Reclamou como se aquilo fosse o atrapalhar de o alcançar. - Maldito!

O verdinho se virou de costas por um segundo, as mãos nas costas, sorrindo largo.

- Para de reclamar! Porco espinho explosivo!
E voltou a correr, rindo dos resmungos e falsas juras de morte.