Dia 14

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◊ Como presentinho de natal, eu lhes dou este capitulo! (uau) e um projeto de arbusto com uma estrela cadente! kkkkk

◊ Bem aviso, não sou muito boa em escrever cenas de luta, eu tentei o máximo faze-las bem.

◊ Para aqueles que vão comemorar, ou são normais igual a mim (brincadeira) e tem um canto na sala definido no sofá, um feliz natal, e que tudo dê certo para vocês meus querides!

(estou postando pelo computador, por isso se ficar estranho, perdão)
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Um dia, um dia é o que leva para ir na droga do outro reino.

- Mano, Katsuki! - Respirei fundo antes de um idiota entrar na minha tenda.

- O que você quer a essa hora, cabelo de merda?

Aquela foi uma das piores noites que já tive, graças aos pesadelos com o maldito Deku.

- Só queria saber se estava dormindo - Respondeu entrando mais na minha tenda.

- Se eu estivesse você teria me acordado, idiota.

- È mas eu sabia que não estaria, você não dorme há dias...

- O que quer além de ser inspetor de sono alheio?

- Ah não sei, só saber...sabe? como você está? - Ele estava parado na porta da tenda, com aqueles olhos de cachorro sem dono que o Deku também fazia.

Soltei o ar pesado - Entra logo antes que o Sensei saiba que esteve aqui.

- Você dormiu hoje?

- Estou dormindo agora, não percebe? - Me sentei na cama feita com os panos que trouxemos do outro acampamento.

- Cara, vocês vão sair daqui a pouco né? e você não dormiu? é perigo...

- Eu sei me virar.

- Eu sei, cara é só...

- Fala de uma vez, Eijiro.

Ele suspirou, também parecia cansado - Irmão, eu só quero saber, sabe? como você está, é que você anda muito estressado e distante.

- Perdeu qual aposta com aqueles idiotas pra vir aqui?

- Nenhuma. - Respondeu como se tivesse ofendido, mas o encarei melhor. - Eles ganharam no pedra, papel e tesoura, mas eu ia vir mesmo assim!

Aquilo quase me fez rir, acabei estralando a língua, uma mania que tenho. - Eu vou estar melhor, não preciso dormir pra isso, preciso quebrar a cara de algum daqueles desgraçados.

- Somos todos assim. - Concordou rindo pouco, se sentando ao meu lado - Então...você e o Izu estavam namorando né?

- Isso agora? sério?

- Ahh você pode falar, aproveita que só eu estou aqui!

Revirei os olhos indignado com aquele sorriso besta dele. - Não, a gente claramente se odeia. não percebe?

- Poxa, custa dizer pra mim?!

- Para de me olhar com essa cara de cachorro que caiu da carroça! saco, estávamos...estamos, sim, pronto, deu?

O imbecil deu grito no meio da barraca animado, eu tampei a boca dele.
- Idiota! cale a boca! - Mandei, assim que concordou o soltei, ele babou em mim - Nojento!

- Foi mal cara, mas não sabe a aposta que ganhei! - Contava rindo - Agora só pra saber, faz
quanto tempo, exatamente?

- Vai a merda. Vou responder isso não!

O palerma riu - Tá..., mas foi quando ele chegou ou...

- Já deu! vai, sai, deixa eu dormir!

- Mas logo você vai sair mesmo! me deixa ganhar a aposta!

- Vai a merda vocês todos!

- Está bem! Te vejo daqui a pouco! Kacchan.

Ameacei pegar a lamparina e jogar nele, era a coisa mais próxima, e ele saiu correndo na hora. - Voltei a me deitar, nunca diria para aquele idiota, mas de alguma forma quase ri.
Saímos antes do sol aparecer. Apenas eu, Shouto, Lida e Denki, e para minha surpresa eles já estavam quase prontos quando sai da cabana.

Iria apenas nos quatro e o resto ficaria para arrumar as coisas, para finalmente invadir aquela merda. Tivemos que parar quando estava para anoitecer pelos animais cansados, também viajando um dia inteiro.

E mais uma noite que não dormi, e pelo visto não havia sido o único, enquanto estava deitado o principezinho passou para o outro lado da floresta, obvio que o segui. Ele ficou parado numa árvore com aquela maldita carta que passou a levar para todo lugar.

- Posso ajuda-lo, Katsuki?

- Claro que não. - Respondi me voltando para ele, me sentei por ali mesmo, no outro lado da árvore.

Parecia que a noite iria chover, o colar do Deku e a carta não podiam se molhar.
- Ficar lendo essa maldita carta não vai mudar os fatos, meio a meio.

Ele soltou o ar e eu também - É eu sei.

Ficamos quietos por um tempo.

- Conhecia ela? 

- Eu não me lembrava até ler a carta, a senhorita Inko e o Izu são muito parecidos. Acha que Aizawa sempre soube que ele é filho dela?

Fiz um barulho concordando - Já peguei Aizawa e Nemuri conversando "Mas ele é mesmo o filho dele?" ouvi Nemuri e o sensei concordou.

- Eu sinto muito pela sua aldeia.

- Isso não faz mais diferença...Eu sinto pela sua mãe.

- Isso também não faz mais diferença...você e o Izu estão juntos há quanto tempo? - Que insistência nessa droga! Alguns dias apenas, que coisa chata.

- Eu vou traze-lo de volta.

- Não vá se achando, meio a meio!

- E vou queimar aquele desgraçado no inferno. - Ele estava claramente irritado.

- Agora, vou ter que concordar.

- Ei! - Ouvimos um terceiro chamar, a tentativa de faísca no cabelo, Denki. - Nós vamos sair agora antes da chuva.

- Estamos indo! - Respondeu Shouto saindo atrás dele. - Vamos?

Reclamei me levantando, tudo já estava arrumado e fomos rumo ao outro reino.

Aquele lugar era estranhamente...engomadinho tudo estranho, as muralhas no começo eram bem protegidas, entramos nos passando de comerciantes, fácil. Por dentro era mais estranho ainda, as casas arrumadinhas, e as ruas com calçamento perfeitinho, cheio de pessoas metida. Descobrimos o castelo, o que não foi a coisa mais difícil do mundo, era uma construção enorme no fim da rua.

O plano deles era entrar pela muralha, e chamar atenção de uma pessoa certa e convencer que ela a ajudar pelo que devia ao palerma do Denki, o plano mais idiota do mundo, e que surpreendentemente deu certo. Ele voltou, falou com os guardas e nos colocou lá dentro, a coisa mais imbecil de se dar certo. O castelo era de pedra polida, maior que o que invadimos, os muros eram baixos demais, os guardas parecias sem palermas, os muros seriam fáceis de pular. O quintal era bonito, mas a quase irmã do Deku fazia melhor.

- Então você tem um plano? - Perguntou o guardinha, ele e Shouto estavam com capuzes, como se fosse difícil os ver.

- Confia em mim.

- Fodeu - Disse, no canto do castelo na parte um pouco afastada, tinha uma mulher baixinha e nervosa de cabelos curtos escuros com uma franja na cara e de armadura nos esperando, deveria ser uma das guardas pela postura que tomava e a espada que carregava

- O que você planeja? Kaminari.

- Eles precisam falar com a majestade Momo, Jiji.

- Eu concordei em vir falar com você. O que você planeja?

- Não é nada de mais.

A baixinha ficou encarando. - Não me chame assim! idiota. Eu só concordei em falar com você e seus amigos, mas não envolverei senhorita Momo no que quer que esteja planejando.

- Olha, não tenho tempo de ficar com essa lengalenga de vocês. - Intervi a encarando também. - Entendo as suas ordens de protege-la, mas necessitamos de sua ajuda. - Disse o outro guardinha as minhas costas.

- Falem de uma vez comigo, e talvez eu passe a majestade. Não me importo com a sua urgência.

"Quanta gente chata"- Ah para de enrolação! - Falei estressado, puxei a porcaria da toca do meio a meio de vez - Pronto, ele você escuta, agora chama a porcaria da majestade para poder falar a droga do problema que estamos com pressa

De primeira a baixinha parecia surpresa, depois olhou irritada para a tentativa de faísca, que a olhava como um verdadeiro boco.

- Porque não me disse que era o príncipe Shouto de Magi!?

- Você não me deixou terminar - Defendeu-se. - E não podemos chamar atenção.

- Jura que não notou a droga dos olhos dele!?

- Podemos falar com a Momo? - Ignorou Shouto se apressando também.

- Claro - Concordou hesitante - E sem chamar atenção posso tentar traze-la aqui, depois não te devo mais nada, Denki.

- Está bem! Jiji.

- Não precisa, em que posso ajuda-los? - Mais duas mulheres apareceram de trás de uma das torres.

Uma era loira, baixinha, com o cabelo dividido em dois coques e um vestido bem arrumado e ela olhava estranho para Shouto. A outra deveria ser a tal princesa Momo, a mulher até era bonita, muito diferente de qualquer princesa comum, cabelos escuros presos no alto da cabeça, sem nenhum vestido engomadinho e sim partes de armadura cobrindo os seios na parte de cima, a saia era rasgada em tiras para melhor mobilidade junto a grossas botas e uma ótima espada na cintura.

- Príncipe Shouto?! - E ela também estava surpresa ao reparar no outro principezinho.

"Essas pessoas são cegas, os olhos dele são literalmente de cores diferentes, quantas pessoas veem assim!"

- Momo - Ele fez uma reverencia, o guardinha dele foi para o lado da garota irritada, eu e Denki assistíamos, eu estava entediado pela enrolação

- Ouvi que precisam de minha ajuda. Em que posso ajudar?

A garota que chegou estava bem inquieta, era a servente dela com certeza, a outra quis falar algo, provavelmente para se defender, mas com um gesto da princesa guerreira não disse.

- Tudo bem, Jirou - Falou calmamente a outra - Agradeço por toda a preocupação.

- Com toda certeza deve saber sobre minhas notícias - Começou meio a meio. - Não pretendo envolve-la nisso tudo, mas sua ajuda é essencial para ajudar a um amigo.

- Claro que sei das notícias, o príncipe renegado é algo bem falado. Não me importo em ajudar-te.

Novamente a baixinha da Jirou queria intervir, mas se calou. Bufei irritado por toda conversa.

- Que coisa, vai direto ao ponto meio a meio. - Apressei, dane-se os olhares irritados das duas estatuas que sempre os seguem.

- Um amigo...irmão mais novo, foi levado de volta ao palácio, precisamos o trazer de volta.

- Izu? - E a servente falava, a loira falou baixo, mas atraiu a atenção de todos. - Oh desculpe-me.

- Tudo bem - Tranquilizou a princesa novamente.

- Você é Toga não? lembro, servia ao palácio Magi também.

- Sim, vossa alteza.

- Toga, não precisa ficar tão rígida.

- Desculpe, senhorita.

-Tá, então é daquele lugar que conhece o Deku? conhece bem o castelo? - Questionei.

- Deku?

- O Izu - Interveio Denki.

- Sim, ele é um irmão para mim! - Contava ficando animada - Mas não o vejo desde que vim para cá...o que houve com ele? ele está bem?

Lembrei da outra irmã do Deku, pelo menos aquela não parecia querer me matar se souber.

- Não, provavelmente não - respondeu Denki ficando cabisbaixo a menina preocupada.

- Eu preciso ir ao seu reino de qualquer modo. Me contém o problema no caminho.

- Majestade! - Interveio a sua guarda pessoal - Isso pode ser um perigo inapropriado.

- Não vejo assim, Jirou, iriamos para lá de qualquer modo, apenas vamos agora, por favor monte dois cavalos para sairmos.

- Sim, senhora - Ela saiu emburrada.

- Por favor me sigam.

Dentro do castelo era ainda mais engomado do que o lado de fora, as coisas perfeitamente alinhadas as cortinas e o tapete grandemente desnecessários, até a armadura dos vigias combinava com a decoração! Quadros e aquelas cabeças de estátuas bizarras que usam por aí. As coisas foram arrumadas mais rápido que a conversa, a loira que parecia conhecer o Deku também ia com a gente, e a princesa colocou um vestido engomadinho para sair. A saída foi estranhamente calma, nenhum daqueles vigias ousou falar algo quando a princesa e um monte de gente saiu do Reino.

E seriam mais dois dias de viagem naquela porra.
Mais dois dias com o Deku na aquela merda.

Eu cavalgava na frente dos outros, os dois burgueses resolveram ficar andando e não parar de falar.

- Então, Shouto, porque? Porque se juntar eles? - Ouvi a princesa perguntar.

Shouto a encarou. - Sempre odiei o jeito daquele Reino, e o homem que o governa, foi a situação que me levou a eles, porque está me ajudando, Momo? Da última vez que nos vimos não foi muito...receptivo.

Ela riu - É, ser deixada na festa de noivado não é um exemplo a se seguir. - Desculpe-me por isso.

Masmorra✔ (Terminada)Onde histórias criam vida. Descubra agora