Sentimentos escondidos

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Sakura chegou ao esconderijo com a mente inquieta. Estava realmente curiosa sobre o que o sannin iria fazer com aqueles ingredientes tão inusitados. Por sua vez, Sasuke voltou a sua casca de frieza, limitando-se a ser o mais monossilábico possível na presença da rosada, ainda não sabia o porquê seu corpo sempre reagia de maneira protetora com ela. Incomodava o fato de saber que poderiam se passar anos e ela ainda despertava nele esse sentimento tão irritante.

— Onde vamos deixar essas coisas? — questionou assim que chegaram à cozinha.

— Kabuto precisa disso no laboratório — disse seguindo por outro corredor.

Sakura passou a prestar ainda mais atenção naquele caminho completamente novo para ela.

— Então uma de suas tarefas como discípulo de Orochimaru é pegar esses ingredientes.

— Não — o mesmo parecia emburrado, fazendo a Haruno ter ainda mais vontade de provocá-lo.

— Certo, certo… Então você está fazendo isso hoje por que deu vontade?

— Sakura, cala a boca.

— Não me mande calar a boca, Uchiha — ralhou.

— Você quis vir — ele se voltou para ela irritando a pegando desprevenida — Vocẽ decidiu me seguir, então faça isso em silêncio.

— Eu não sou silenciosa.

Ele a encarou por alguns minutos e voltou a caminhar.

— Apenas evite falar enquanto estivermos nos corredores — empurrou uma das portas fechadas revelando um laboratório completo com equipamentos de última geração. 

A Haruno não pode conter sua surpresa, como Orochimaru tinha acesso àquele tipo de tecnologia quando nem a aldeia da folha tinha? Reconheceu alguns equipamentos, surpreendeu-se com espécies de cobras em pequenos vidros, e empalideceu quando notou diversos humanoides no interior do laboratório.

— Bem vinda ao meu santuário pequena Haruno — a voz sibilosa do sannin chamou sua atenção.

— Esse lugar é inacreditável — foi a única coisa que conseguiu dizer.

— Vou entender isso como um elogio a minha genialidade — disse pegando pegando alguns frascos e entregando à Kabuto — Trouxe minhas coisas, Sasuke-kun?

— Estão no saco — colocou em cima da mesa e cruzou os braços.

— Obrigado, Kabuto, o que acha de mostrar a senhorita Haruno o que fazemos aqui?

Sasuke franziu o cenho e mesmo a contragosto detestou aquela ideia.

— Estamos de saída.

— Não se preocupe, Sasuke — o sannin sorriu — Ainda são sete da noite, podemos ficar um pouco no laboratório. O que acha, Sakura-chan?

Ela tinha que admitir que estava tentada, sua curiosidade e amor pela ciência eram tão grandes quanto sua determinação, além de que, ter conhecimentos sobre as atividades suspeitas de um dos maiores nukenins do mundo shinobi contaria muito em sua missão, isso se ela conseguisse terminá-la.

— Eu gostaria de ficar — sorriu para o ex companheiro — Se quiser pode ir para o quarto, Sasuke-kun, sei que não gosta dessas coisas.

— Hm — O Uchiha limitou-se em ir até uma cadeira e permanecer ali em silêncio — Sejam rápidos.

Missão Rank S (SasuSaku)Onde histórias criam vida. Descubra agora